É claro que uma boa parte da imprensa iria manifestar “espanto” com a comissão técnica do Luxemburgo, como se fosse alguma novidade. Pura conversa fiada e sacanagem com o treinador. A rigor, o nome do Wagner Tardelli é que poderia causar alguma estranheza, mas é uma novidade que poder dar resultados positivos e só o tempo dirá. Até meados dos anos 1980 não existia nas comissões técnicas treinador de goleiros, fisioterapeuta, fisiologista e nutricionista. Hoje nenhum clube da prateleira de cima trabalha sem profissionais como esses. Estatísticos e olheiros (incluindo cinegrafista), que observam e avaliam o próprio elenco e os adversários foram incorporados mais recentemente, numa experiência altamente valiosa, que mostrou a sua eficácia comprovada, primeiro no vôlei e no basquete, adotada finalmente pelo futebol no início dos anos 1990.
Desilusões
O Cruzeiro começou goleando na Taça SP de juniores e o Atlético perdendo, depois de ter sido vice do brasileiro da categoria no fim do ano passado. Não se cobra tanto que juniores e juvenis sejam campões, mas eles precisam revelar jogadores que sejam realmente úteis ao profissional. Nisso, sou obrigado a concordar com a opinião do atleticano Aelton (o Batata, da Cemig) de Belo Horizonte, que critica de forma veemente a deficiência do Galo nessa área há muitos anos. Diz ele que o surgimento de “uns três Tchôs ou uns três Éder Luiz” de vez em quando nada resolve, pois são bons só em firulas e apenas iludem a torcida e seus eventuais treinadores.
O treinador Carlos Alberto Silva define jogadores assim como “sonrirsal” que faz barulho inicial, aparenta ferver e desaparece.
Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no jornal Super Notícia, nas bancas!
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