No dia 11 de janeiro publiquei ótimo texto do publicitário Rodrigo Korac (www.guerreirodosgramados.com.br), que torce pelo Cruzeiro, falando do assunto. Dentre todos os justos argumentos dele, a respeito da camisa, um é fatal: “…é no mínimo bom senso deixá-la visualmente bonita e agradar a razão de todo clube existir que é seu “pobre e sofrido” torcedor… O torcedor é fiel a marca do clube que torce a sua vida inteira, chega em muitos casos a passar de geração a geração essa devoção, não se prostitui por outros “preços” ou vantagens de outros clubes melhores ou na moda em determinada época…”
E citou um exemplo da Argentina que deveria ser seguido agora em Minas Gerais nas camisas dos nossos principais times: “O banco BMG e a Ricardo Eletro deveriam rever seus conceitos… a nova camisa do Racing, da Argentina, tem uma grande novidade. O clube vendeu a cota master de patrocínio para o Banco Hipotecário Nacional, oriundo do mesmo país. E a empresa, que não revelou o valor investido para comprar espaço no uniforme da equipe, optou por não expor sua marca. A justificativa da instituição financeira será uma das bases da comunicação do novo patrocínio. “Nós devolvemos a camisa à torcida” é o slogan que o banco vai trabalhar nas ações relacionadas ao Racing…”
Uma jogada brilhante, diferente e que vai cativar o torcedor do clube patrocinado, não espantá-lo! Vai fazer com que o torcedor venere essa empresa que além de investir, vai de certa forma proteger, devolver o Racing a suas origens e preservar as suas tradições não estampando nenhuma marca na camisa…Tudo que um torcedor quer para o seu clube!…”
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