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Um livro bom demais da conta

Está nas livrarias uma obra imperdível para quem gosta de futebol: “As Melhores Seleções Estrangeiras de Todos os Tempos”, de autoria do Mauro Beting, lançado pela Editora Contexto. Histórias inacreditáveis como a que mais me cativou, que foi a da seleção da Hungria, responsável pela maior revolução tática em toda a existência do futebol. Não ganhou a Copa de 1954, mas inovou em tudo: métodos de preparação física, organização, infra-estrutura, enfim. Inspiradora do “Carrossel holandês”, de 20 anos depois, quando a Holanda surpreendeu o mundo. Aliás, outra seleção que não ganhou a Copa, mas presente com toda justiça nesta lista do Mauro Beting.

O livro é simplesmente espetacular e em determinados momentos dá a sensação de que o desfecho será diferente da história, de tanto que a narrativa é brilhante.

Sem falar no aprendizado sobre a história geral do mundo da bola, especialmente das mudanças táticas radicais implementadas a partir dos anos 1940 pela Hungria. Por exemplo, que o São Paulo buscou lá o treinador Bela Gutman, para ser campeão paulista em 1957. Seu auxiliar era Vicente Feola, campeão do mundo com o Brasil no ano seguinte, usando o sistema 4-2-4, novidade húngara daqueles tempos.

Foi o primeiro livro de autoria do Mauro Beting que li, mas já estou atrás dos quatro anteriores que ele escreveu, porque a partir ele se junta aos meus autores preferidos como Ruy Castro, Fernando Sabino, Fernando Morais e alguns outros da “prateleira de cima”.

“As Melhores Seleções Estrangeiras de Todos os Tempos” tem lançamento previsto para Belo Horizonte para este mês, mas ainda não sei a data certa.


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