* O futebol vive em expectativa permanente na esperança do surgimento de craques, no mundo inteiro. Na nossa conversa doméstica são milhares de apostas em um ou outro fulano que pode “arrebentar” a qualquer momento. Nessa toada são incontáveis os casos de “foguetes molhados”, aqueles que não estouram de jeito nenhum.
Muitos desaparecem pela pura e simples falta de futebol; outros porque não conseguem segurar a onda e se dão um valor maior do que realmente têm. Alguns raros chegam ao estrelato.
Casos presentes
Atualmente temos três expectativas em torno de foguetes que vão estourar ou que vão “tomar chuva”: Renan Oliveira no Galo, Bernardo no Cruzeiro e Moisés no América. Sábado, contra a Caldense, Renan ganhou mais uma oportunidade de ouro e dessa vez não decepcionou. Aposta de todos os treinadores que já passaram pelo Atlético nos últimos tempos, está em seus momentos derradeiros. Vanderlei Luxemburgo também acredita nele e tentou uma nova posição no campo para ver se agora vai. E ele foi bem demais na goleada de 4 x 0. Fica a expectativa: achou o lugar certo ou foi apenas mais um lampejo de craque? Só a sequência de jogos para dizer!
Cabeça cozida
Bernardo é a esperança cruzeirense do momento, também em situação decisiva. Teve bons momentos contra o América ontem, mas mostrou que seu maior problema não é o futebol, e sim a cabeça. Sofreu pênalti e voltou-se para as arquibancadas, xingando a torcida. Qualquer jogador, treinador ou dirigente que não sabe controlar seus nervos em relação ao seu próprio público, corre sério risco de se lascar. Welington Paulista errou o pênalti, mas logo em seguida o Cruzeiro fez 2 x 1. E não é que o Bernardo voltou a provocar a torcida!? Só um psicólogo ou psiquiatra para salvá-lo, pois bola ele tem.
* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã, no jornal Super Noticias.
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