Que o Atlético entre com tudo no jogo desta noite porque a Copa do Brasil é cheia de histórias de porcos magros sujando água. O site Abril.com lembra algumas dessas histórias e dá mais detalhes do jogo:
* A Copa do Brasil sempre revela algumas surpresas. Equipes menos expressivas no cenário nacional já desbancaram alguns grandes, que ficaram manchados por causa do vexame. O ano de 2002 foi épico para alguns pequenos. Naquele ano, algumas zebras reinaram. O Atlético foi eliminado pelo Brasiliense, que perdeu para o Corinthians na final. Mas o maior desastre foi a desclassificação do Palmeiras, que saiu para o Asa de Arapiraca, ainda na segunda fase.
Naquela época o treinador do Verdão era Wanderley Luxemburgo, que hoje comanda o Atlético. Ele pede atenção à sua equipe para não ser novamente surpreendido. “Mata-mata muda tudo, caso contrário você não teria uma equipe da quarta divisão do Espanhol tirando o Real Madrid, você não perderia para o ASA de Arapiraca, como eu já perdi. Agora é uma fase que você não pode errar, porque senão está fora”, observou o treinador.
O tradicional esquema 4-4-2 será mantido. A expectativa era que Luxemburgo voltasse para a formação com três atacantes na última partida, contra o Ituiutaba, já que Diego Tardelli estava de volta após se recuperar de uma lesão. No entanto, o treinador vetou o esquema e postou a equipe no 4-4-2, com Junior no meio-campo e Muriqui indo para o banco. O ataque foi formado por Diego Tardelli e Obina, que prefere a formação com dois atacantes.
“É uma formação que estamos mais acostumados a jogar. Temos mais espaço na frente e a gente não tem aquela preocupação de voltar até o volante. A gente se preocupa mais em fazer os gols. Então acho que o time rende melhor com dois atacantes porque dá mais liberdade para a gente lá na frente”, avaliou Obina, que já marcou 12 gols na temporada.
A Chapecoense não vive um bom no Campeonato Catarinense, mas começa a se reabilitar na competição. Com a vitória por 2 a 1 sobre o Imbituba, fora de casa, na rodada passada, a equipe pulou para a oitava colocação, mas ainda corre risco de ser rebaixado. Alguns jogadores com problemas de indisciplina foram dispensados e outros atletas chegaram recentemente para reforçar o time.
O goleiro Ricardo, que teve boa atuação no primeiro jogo contra o Atlético, revela a estratégia da Chapecoense: fazer um gol para dificultar a vida do Galo. “Temos que jogar com inteligência. A gente sabe que o Atlético aqui tem uma força muito grande, mas a gente sabe também que se fizer um gol na casa deles, automaticamente aumenta mais a nossa vantagem. Vamos jogar com cautela, buscando sempre o gol”, explicou.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO x CHAPECOENSE-SC
Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data: 1 de abril de 2010, quinta-feira
Horário: 21h30 (de Brasília)
Árbitro: José Henrique de Carvalho (SP)
Assistentes: Marcio Luiz Augusto (SP) e Alex Lexandrino (SP)
ATLÉTICO: Aranha; Coelho, Werley, Cáceres e Leandro; Zé Luis, Fabiano, Junior e Renan Oliveira; Diego Tardelli e Obina
Técnico: Wanderley Luxemburgo
CHAPECOENSE: Ricardo; Felipe, Rodrigo e Morisco; Mazinho, Willian Paulista, Vagner, Luciano Ratinho e Silvio Bido; Neílson e Marquinhos
Técnico: Guilherme Macuglia
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