Um jogo de interesses absoluto, combinado entre políticos e cartolas: no fim das contas, dispensam-se licitações para o “Brasil não perder a Copa para os EUA”, e os safados de sempre enchem os bolsos, com o dinheiro que nos tomam através dos impostos.
E vida que segue, pois este é o caráter nacional.
Alguém duvida que estes mesmos políticos serão eleitos e reeleitos este ano?
A coluna Painel, da Folha de S. Paulo de hoje, mostra um pouco de como funciona este jogo de empurra que conta com a cumplicidade tácita de das partes diretamente envolvidas:
“Clima azedo”
Em meio aos problemas de atrasos nas obras para a reforma e construção dos estádios da Copa-14, quem transita entre o Comitê Organizador Local e o governo federal diz que a relação entre os órgãos nunca foi tão ruim. A ponto de um interlocutor petista dizer que o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., abriu diálogo com a Fifa sem passar pelo comitê. O governo nega. Diz que jamais se comunicou diretamente com a entidade máxima do futebol. Também pesou para o clima ruim a defesa de Silva Jr. ao Morumbi.
Problemático. O ministro do Esporte tem encontro marcado hoje com o governador do DF, Rogério Rosso, para discutir os problemas enfrentados no Mané Garrincha, cuja licitação para a obra do estádio, um dos mais caros da Copa-14, foi colocada sob suspeita de favorecimento.
Fora da linha. O foco principal da discussão, porém, segundo Orlando Silva Jr., é que o projeto do Veículo Leve sobre Trilhos, que atenderia ao estádio, não será executado para o Mundial.
Ouvi direito? O “pito” público dado pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, em Ricardo Teixeira, presidente do COL, pegou de surpresa cartolas e políticos envolvidos com a Copa-14. Valcke tem relação estreita com Teixeira.
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