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A praga das arbitragens

Já pensaram se esses erros absurdos de arbitragem na Copa fossem no Campeonato Mineiro? Atlético, Cruzeiro e América estariam dizendo que havia uma quadrilha na Federação para beneficiar um ou o outro.

Se fosse no Brasileiro, dependendo do time beneficiado, todos estariam dizendo que “a máfia da CBF” estava fazendo o serviço a favor de um paulista ou carioca.

 

Aqui e aí

 

Tem cabimento o árbitro e o bandeira não enxergarem a bola entrando no gol da Alemanha? E mais tarde? O primeiro gol da Argentina, com o Tévez completamente impedido?

A verdade é que os erros de arbitragem são uma praga mundial e só poderiam ser minimizados com o “tira-teima” eletrônico, que a Fifa não admite.

 Fotos: Eugênio SávioMERCADODANÇA2

Dança no Mercado 

Aos domingos um dos bons programas familiares em Johanesburgo é comparecer à Feira Rosebank, um espaço que faz lembrar o nosso Mercado Central, em Belo Horizonte, tão ótimo quanto. Tem de tudo, com um acréscimo: dança do ventre, com moças e senhoras muito simpáticas, apesar de meio gordinhas, mas que arrancam aplausos acalorados de sul-africanos e gringos de todas as partes do mundo.

 

MERCADODANÇA1

* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã, no Super Notícia, e no O Tempo, nas bancas!


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Comentários:
24
  • Frederico Dantas disse:

    E, Alissom, esta Hawk-eye, não usada à revelia no tênis, se não me engano.
    Nos torneios de Grand Slam este dispositivo eletrônico só está disponível nas quadras principais, e não em todas do mesmo torneio. Em Wimbledon, “seu quintal”, deve ser usado em, no máximo, 3 ou 4 quadras.

  • Alisson Sol disse:

    Bem apontado pelo Frederico Dantas. O caso do Jr Baiano é o contra-exemplo das situações desta copa, pois foi um caso em que o juiz viu na hora, e as câmeras oficiais não viram (mas uma câmera-extra pegou). Ilustra bem a importância do aumento do número de câmeras. A última informação que li era de que são 32 câmeras oficiais no sinal de cada jogo nesta copa, com alguns jogos tendo também filmagem em 3D.

    A tecnologia para seguir a posição da bola e fazer o modelo 3D interativo com um número reduzido de câmeras evoluiu muito nos últimos anos. Era algo de artigo científico até uns 10 anos atrás, quando a TV Inglesa encomendou um sistema que acabou virando a tecnologia “Hawk-Eye“. Há 5 anos esta tecnologia começou a ser utilizada em larga escala no tênis, que teve então de criar as regras para quando se pode pedir a revisão. Creio que é mera questão de tempo até chegar ao futebol, e os erros desta copa ajudaram a acelerar o processo.

  • sobre arbitragem, às vezes acontecem desconhecimento das regras ou falta de humildade para reconhecer os erros. a própria regra tem um parágrafo que fala sobre isto:

    aos árbitros suas funções e regras que lhe outorgam:

    “se julgarem necessário, PODEM MODIFICAR uma decisão quando se derem conta de que tomaram uma decisão incorreta, desde que não tenham reiniciado ou dependendodo caso, terminado a partida.”

    a regra favorece e dá tempo de consertar o erro, basta pensar e ter equilíbrio.

  • Frederico Dantas disse:

    Caro Flávio.

    Houve um maluco de um TV sueca que filmou o Jr. Baiano. Obviamente não era um filmagem oficial, “by FIFA”, mas foi graças a ele que tivemos a certeza do puxão do baiano.
    Mas se o juiz soubesse um pouco do currículo do Baiano, teria marcado o pênalti só de ver o advsersário cair perto dele.
    Você, como flamenguista, devia gostar dele. Mas que era “cada enxadada uma minhoca”, era.

  • pra falar de tv, muitos esqueceram o penalti que o junior baiano fez na copa de 98 e nenhuma das milhares de câmeras viu o lance. tecnologia é comandada por homens e erram também.

  • a tv também é falha…a imprensa também é falha, aliás os “inteligentes” jornalistas esportivos brasileiros diziam que Itália, França, Inglaterra iam e são “ótimas”…metiam o porrete no EXcelente e corajoso Dunga…eles vão sumir e vão ficar ‘puxando saco’…ou vão fazer igual fazem com o ótimo Parreira, Tetracampeão Mundial…seria muito bom se jornalisata se comportasse como profissional….o Chico é um os poucos que salvam este meio de “entendidos”…..aquela “rádia” que se diz de minas não tá transmitindo os jogos da copa…transmite alguns apenas…parábens à BAND NEWS, 89,5 FM, excelentes profissionais e transmitindo quase 100% dos jogos, com isenção e sem “encheção de saco” nos nossos ouvidos….

    BRASILLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL.

  • Pedro Aleixo disse:

    Ótimo jogador, o lateral esquerdo Heinze, juntamente com o Tevez foram os melhores em campo. Tirou de cabeça uma bola em cima da risca, que seria o 2º gol do México. Tem uma presença de área excelente tirando outras bolas pelo alto. Acho que os argentinos já não tem saudades do Sorin mais não.

  • Frederico Dantas disse:

    O Brasil normalmente é ajudado por erros de arbitragem.
    Sem forçar muito a memória posso citar a famosa andadinha de Nilton Santos em 62; pênalti claro; a falta fora da área no Luisão que vicou pênalti em 2002, o gol legítimo anulado da Bélgica, também em 2002.
    Posso lembrar de mais, mas não consigo me lembrar fácil de quando tenhamos sido prejudicados.

  • Emílio Melo Figueiredo disse:

    Foi o que muitos de nós discutimos o Campeonato Mineiro todo!!!

    Mas penso que a Argentina, mesmo se nao fosse favorecida, ganharia!!!

    Agora a Inglaterra, depois dos 30 min do 2º tempo jogou muito bem! Foi pra cima! E se faz o empate, poderia ter tido melhor sorte! Como precisava do resultado, foi pra cima e se descuidou atrás. E a Alemanha, com ajuda do bandeira, se recuou e so jogou nos contra ataques. Alias o que essa seleção faz e muito bem!

    Senti pela Inglaterra! Lampard com otimos chutes, merecia aquela gol e o time todo uma melhor sorte!!!

    Vamos ver o que acontece hoje! Ate agora, os favoritos foram favorecidos!!!

    Da-lhe Brasil. Mesmo com o Dunga, ruomo ao Hexa!!!

  • Stefano Venuto Barbosa disse:

    AUTOR: FAAP FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE ATLETAS PROFISSIONAIS; RÉU: CRUZEIRO ESPORTE CLUBE => Ante o exposto, julgo parcialmente procedentes os pedidos para: 1 – condenar o réu a pagar a autora os valores não recolhidos, referentes a um por cento dos contratos de atleta profissional pertencente ao Sistema Brasileiro do Desporto, com base no artigo 57, inciso I, da Lei n.º 9.615/98 (Lei Pelé), celebrados no período de dia 25 de março de 1998 até o dia 13/07/2004; 1.1 – Os valores encontrados deverão ser atualizados monetariamente com base na Tabela da Corregedoria de Justiça do Poder Judiciário deste Estado, desde a data da celebração de cada contrato e acrescido de juros de mora de 1,0% a partir da citação (11.08.2004 – f.36), tudo em procedimento de liquidação por arbitramento, mediante perícia contábil. 1.2 – Julgo improcedentes os pedidos de condenação do réu, com base no artigo 57, incisos II e IV, da Lei n.º 9.615/98 ( Lei Pelé). Tendo em vista a sucumbência recíproca, com base no artigo 21 do CPC, condeno as partes ao pagamento das custas processuais, sendo 70% para a Adv – GRAZIELE DA COSTA LAMOUNIER, PAULO CESAR DIAS NEVES, ILDEU DA CUNHA PEREIRA SOBRINHO, ELOA LEONOR DA CUNHA VELLOSO, RAPHAEL SOARES TOLENTINO, ROMMEL FONSECA DE MORAIS BATISTON, IVONE AMARAL MELHEM DEOUD, JOSE HELVECIO FERREIRA DA SILVA, RAFAEL ALIPRANDI DE MENDONCA, BRENO AUGUSTO DA CUNHA MELGACO.

  • Dudu GALOMAIO disse:

    A auto-crítica sempre nos ajuda na busca de nos tornarmos pessoas melhores e mais completas, resultado em convivência harmoniosa e relacionamentos baseados na coerência.
    Há alguns, como fez o Chico, que noticiam o fato e o comentam, de forma jonalística informativa, sobretudo expressando sua opinião.
    Há outros, os hipócritas, que apontam com veemência os erros a favor dos outros, mais especificamente os erros de arbitragem (neste caso a favor de Argentina e Alemanha), mas se fazem de rogados quando Luís Fabiano carregou a bola nos braços antes de fazer aquele “golaço”.
    Sem falar no “balbúrdio” pelo uso da proteção usada por Drogba, mas que os mesmos dizer não haver “problema algum” com relação a proteção lombar usada pelo goleiro Júlio César.

    Dá pra sentir vergonha desse “povinho”, viu?

    Saudações Alvinegras!!!

  • Stefano Venuto Barbosa disse:

    Melhor seria profissionalizar os arbitros, dar um melhor preparo físico e técnico. O que eu vi ontem no jogo da Argentina, foi mais uma falha técnica. O bandeirinha não estava bem posicionado, e nem olhou o lance todo, para mim foi falta de conhecimento da regra.

  • Alisson Sol disse:

    Devemos aproveitar que não foi um Atlético-MG x Cruzeiro e analisar o que aconteceu de um ponto-de-vista objetivo.

    Já há o uso de tecnologia no futebol. Hoje, em muitos estádios, já há o vídeo em telões ao vivo. Mesmo sem o “replay”, o público já vê nos telões coisas que antes não se via a olho nu. Os árbitros, em quase todos os campeonatos de primeira linha, já tem um sistema de rádios para sua própria comunicação. Ou seja: só voltando no tempo para não se ter o uso da tecnologia no futebol.

    Creio que não adiciona muito à discussão fazer comparações com outros esportes onde já há muitas “paradas” naturais. A maioria destes esportes tem muito mais pontos de decisão. No volei, uma partida não tem menos de 75 pontos. Uma partida de tênis não termina antes de 72 pontos (e isto seria um 6×0, 6×0, 6×0). Um ponto apitado errado sempre vai existir. E pode-se sim adotar recursos eletrônicos sem que seja em todos os torneios. Nem tudo que está disponível em Wimbledon está disponível em um torneio de tênis em Belo Horizonte. São níveis diferentes, com investimentos diferentes. Um jogo com os amigos no final de semana não tem o mesmo valor de um jogo de Copa do Mundo, onde há prêmios, patrocínios e apostas.

    O problema do futebol é perfeitamente ilustrado pelo gol da Inglaterra incorretamente anulado ontem. Talvez, com um pouco mais de pressão, o árbitro considerasse rever a decisão. Mas não houve tempo: a Alemanha espertamente saiu com a bola rapidamente, e quase faz um gol enquanto os jogadores da Inglaterra pensavam em reclamar (nota: na Inglaterra, as casas de apostas estão pagando quem apostou que Lampard faria um gol!). No jogo da Argentina com o México, as coisas foram piores ainda. Há claramente um momento em que parece que o juiz reveu sua decisão, e é então pressionado pela Argentina, e “volta atrás em sua decisão de voltar atrás”.

    Acho que se poderia começar mesmo sem algo muito tecnológico:
    1) Como já sugerido pelo Renan Rodrigues, dois árbitros a mais atrás do gol. Isto não apenas diminuiria incidentes com o do jogo da Inglaterra como também iria fazer os jogadores se comportarem melhor.
    2) Um “tempo técnico” de 1 ou 2 minutos em cada tempo. Isto é algo que creio que até já foi testado. Ontem, tanto a Inglaterra quanto o México se beneficiariam do tempo técnico. A Inglaterra para parar a bola e ter o tempo de reclamar. E o México para acalmar seus jogadores após o gol inválido, pois claramente depois disto o time ficou bastante nervoso.

  • Renan Rodrigues disse:

    É humanamente impossível um ser humano enxergar dois ambientes ao mesmo tempo, a origem do passe e a linha de impedimento. Se não for viável o recurso eletrônico, no mínimo, um árbitro pra cada metade do campo de jogo e árbitros de linha para os fundos do campo.

  • Márcio Amorim disse:

    Chico!
    Adotar recursos eletrônicos implica que seja em todos os estádios do mundo. Nas quatro séries de campeonatos brasileiros há campos que nem grama têm direito. Nem vou citar alguns para não me indispor contra ninguém. E aí? Mas que o que vimos hoje foi duro de engolir, foi. Entre as falhas citadas, ficou faltando a do primeiro gol da Argentina na Copa. Um jogador argentino empurra, com as duas mãos, o zagueiro adversário que poderia tirar a bola da área de cabeça, e o atacante argentino, livre, faz o gol. Assim é que se abre o caminho para o título.

  • sou árbitro futsal e sou totalmente contra…somos seres humanos e não máquinas. se a FIFA colocar tv pra ajudar, acabará a conversa do buteco, acabará o tesão da “discussão”..deixemos as máquinas nos videogames. as máquinas acabarão com o choro: foi o “juiz” que roubou. o futebol só é indescritível por isto. por favor não sejam favoráveis às máquinas, elas estão aos poucos destruindo os ambientes de lazer e o mundo!

  • Frederico Dantas disse:

    E o lance do Tevez é, no mínimo, paradoxal. Percebe-se que o bandeira viu a bobagem que fez no telão do estádio. Ele chama o juiz, provavelmente o esclarece disso, e o juiz, mesmo assim, mantém o gol. E só o mantém porque não teria como explicar depois a causa do anulamento. Se ele volta atrás, aí sim, cometeria um erro de direito, já que a FIFA não permite este tipo de recurso.

  • Frederico Dantas disse:

    Por isso sou a favor do uso de recurso eletrônico de maneira acertada. Nesta maneira acertada, que obviamente tem que ser muito bem definida, a decisão continuaria soberana dos árbitros. Os recursos poderiam ajudá-los a se decidir. Mas o que foi decidido ali, ali ficaria, impedindo recursos extra jogo.

  • Basílio disse:

    Clayton e Stefano, respeito muito suas opiniões, mas vejam bem, tantos investimentos em obras faraônicas na África e na promoção da Copa e o produto final; um título decidido por um erro do árbitro.
    Alisson, no caso dos erros de hoje, em questão de segundos, daria para os árbitros corrigirem os erros.

  • J.B.CRUZ disse:

    Já que estamos na era tecnológica: JUÍZES E BANDEIRINHAS ROBÔS, interligados ás CÂMERAS DE T.V…

  • Clayton Batista Coelho ( "Claytinho - Só Boleiro do Nova Vista/BH" ) disse:

    Também sou contra o recurso eletrônico no futebol. Creio que abriria margens pra muitas decisões em tapetão.

  • Stefano Venuto Barbosa disse:

    Sou totalmente contra o recurso eletrônico, o futebol já tem mais de 100 anos e soreviveu ao progresso. Acho que erro vai acontecer sempre, só não pode ser grosseiro como o de hoje.

  • Alisson Sol disse:

    Em princípio, sou a favor de uso da tecnologia. Mas, além de problema da conta, há também o problema de ficar parando-se o jogo. No futebol americano, os juízes param quando o time usa um dos dois pedidos de revisão, olham na câmera, etc. Mas já apareceram muitos casos em que uma emissora depois do jogo revela imagens de um ângulo diferente, provando que um lance foi “revisado errado”. E quando ocorrer isto no futebol?

    Melhor talvez ficar com o exemplo de civilidade do David Cameron, primeiro-ministro britânico, e da Angela Merkel, chanceler da Alemanha, que assistiram o jogo juntos, dando uma pausa na reunião do G20. Esta Merkel até sorte tem, e quando a popularidade começa a cair devido ao aperto econômico, periga ver o time ganhar a copa.

  • Frederico Dantas disse:

    Sou a favor não só do recurso eletrônico, a ser utilizado de maneira bem acertada, como também da adoção de juízes adicionais, como os de linha.

    Jogos de vôlei e tênis tem diversos juízes auxiliares só para as duvidosas marcações de linha. Se fizermos uma apanha nos esportes de campo e quadra, talvez concluamos que o futebol, que é o que talvez tenha a maior área de jogo, é o que tem menos árbitros.