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Para Dunga e outros se inspirarem

11 de julho de 2010 às 17:26
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Além de fazerem história ao decidir a Copa do Mundo, os dois treinadores que se enfrentam hoje, podem servir de inspiração ao ex-técnico da seleção brasileira. Eles são a antítese do Dunga e se o gaúcho não fosse tão cabeça dura poderia aprender algumas lições, caso queira seguir nessa profissão.

O espanhol Vicente Del Bosque tem 59 anos de idade, ex-jogador e técnico do Real Madri e apesar da cara fechada, é de uma simplicidade impressionante. Elogiado por jogadores e imprensa do seu país, fala quase todos os dias com os jornalistas e três dias antes da decisão, bateu papo com torcedores, explicando as opções que adotou nas escalações da seleção na Copa.

Sobre as críticas que recebe, diz sempre que isso “é normal e faz parte da vida de quem trabalha com o futebol”. Mudou o time quando o bom senso exigiu, manteve jogadores que vinham sendo criticados quando achou que devia.

No dia seguinte à classificação para a final, foi homenageado pela imprensa que cobria a Espanha com uma bola assinada por todos os jornalistas. Com este estilo ganhou tudo que foi possível com o Real Madri até 2003, e levou agora a Espanha à sua glória maior numa Copa.

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Comentários:
5
  • Flávio Azevedo disse:
    13 de julho de 2010 às 12:29

    Azevedo.

    nos times vencedores, sempre lembramos. o SP de Telê eu sei de cor. aliás sou um apaixonado pelo futebol e conheço os times adversários tb. quem não conhece a seleção de 94 e 2002 de cor, melhor mudar de esporte. dúvido que vc não conhece o time celeste formado pelo Tostão do América, assim como eu conheço o Atlético formado pelo Éder Aleixo do América! o único time marcante e que o mundo inteiro conhece, é o Flamengo de 1981!

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  • Flávio Azevedo disse:
    13 de julho de 2010 às 01:47

    falar que o Parreira foi um “mal danado” é esquecer-se que desde 1970 o Brasil ficou sem ganhar uma copa, que o Felipão sempre foi e é retranqueiro e vencemos em 2002 graças à individualidade ds Ronaldos e Rivaldo. coletivamente o time de Parreira foi perfeito com uma abençoada dupla Bebeto-Romário! Não esqueçamos que o futebol bonito de 82 e 86 não nos trouxe medalhas. Óbvio que eu também adoro e sou favorável ao vencer bonito, mas no futebol profissional de hoje é difícil almejar isto. Duvido que os atleticanos por exemplo estão satisfeitos em apenas participar do campeonato brasileiro, porque desde 197 sabemos que o atletico mineiro não sabe o que é uma volta olimpica, nacionalmente falando. No futebol também o que vale é competir, de preferência com o troféu em mãos. Repetindo, domingo acabou a pior Copa de todos os tempos em termos técnicos. Quem gostou desta copa, sinceramente não sabe ou não se lembra o que é um belo futebol como outrora jogava o Flamengo de Zico e outras equipes e seleções.

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  • Junior Gam disse:
    12 de julho de 2010 às 15:12

    È muita pretensão uma seleção querer ser campeã do mundo com um técnico que nunca treinou nem time de varzea.
    Se tem um culpado por mais este vexame ele se chama Ricardo Teixeira.

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  • Ramon Menezes disse:
    12 de julho de 2010 às 09:02

    Concordo e assino em baixo o que o Maurício e o Alisson disseram.

    __________________________
    Ramon Menezes

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  • Alisson Sol disse:
    11 de julho de 2010 às 18:54

    O problema é que falta ao Dunga exatamente o que Del Bosque já possuía: o sucesso por seus próprios méritos. Dunga tinha que ficar provando ao outros e a si mesmo a todo momento a sua autenticidade, independência, autoridade, etc.

    Del Bosque já havia sido bem sucedido como técnico do Real Madrid, na época dos “galáticos”. O sucesso, para quem tem bom preparo, é um calmante enorme, e uma autêntica “carta de alforria”. Del Bosque não tinha mais que provar nada a ninguém, não precisava ficar dando “resposta à imprensa”, não deixou de convocar alguém só para “provar independência”, e coisas do tipo. Podia convocar e treinar o melhor time possível dentro do seu país, e com isto venceu a copa merecidamente.

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