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Liberada na Copa, vuvuzela foi barrada na Arena do Jacaré

A Arena do Jacaré foi transformada em “Geni” do futebol mineiro, numa das maiores sacanagens que já vi no mundo da bola. Jogo de interesses de alguns cartolas canditatos a alguma coisa nas eleições partidárias deste ano, interesses inconfessáveis de outros setores, que querem pegar uma beirada do governo do estado, e até algumas reclamações justas e construtivas, porém com soluções possíveis, em curto prazo ou imediatas.

Mas a vida é assim mesmo e bola pra frente!

Recebi um artigo do Delegado de Polícia André Pelli, que atua na cidade de Curvelo, que vale a pena ser lido com atenção para as devidas reflexões.

Trata-se do velho tema das proibições nos estádios, da onda do “não pode isso”, “não pode aquilo”.

Concordo com ele em tudo, porém com uma ressalva igualmente importante: não sei se foi decisão da PM, que trabalha nos estádios em sintonia com o Ministério Público, Ademg e FMF.

 “VUVUZELA”

No domingo passado fui até a Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, levando
meu filho de 9 anos. Na entrada do estádio o militar que fazia revista
nos torcedores não permitiu que meu filho entrasse com sua vuvuzela.
Conversei com o Tenente Coronel Carvalho, comandante do policiamento,
sobre o motivo da proibição, tendo ele me informado que não poderia
entrar com a vuvuzela porque ela poderia ser usada como ARMA.

Ora, uma corneta de plástico ser utilizada como arma? Não quis
polemizar, pois achei que a vuvuzela não compensava a briga, mas
fiquei pensando: A Polícia Militar estava no estádio para dar
segurança aos torcedores. Eles revistavam as pessoas para impedir que
algum torcedor entrasse com: ARMA DE FOGO, ARMA BRANCA, BEBIDA
ALCOÓLICA, FOGOS DE ARTIFÍCIO e DROGAS ILÍCITAS, que possuem proibição
legal.

A Polícia Militar trabalha para cumprir as LEIS, não para FAZER leis.
Ora, se a lei não proíbe que eu entre no estádio com um instrumento de
plástico, o militar não pode proibir. Se formos seguir a ótica da
Polícia Militar, qualquer objeto pode ser utilizado como arma e ferir
a integridade física de outra pessoa, por exemplo: canetas, máquinas
fotográficas, rádios de pilha, sapatos, cintos de calças, etc. A
entrada no estádio com nenhum destes objetos é proibida pela PM, pelo
menos por enquanto…

Entendo que a Polícia Militar está extrapolando os limites e usurpando
poderes que não lhes foram conferidos por lei. Estão cerceando
direitos das pessoas e TIRANDO o prazer dos torcedores irem ao
estádio.

Ora, se a vuvuzela ou qualquer outro objeto lícito for utilizado como
arma o responsável deve ser preso, na forma prevista na lei.

É preciso um posicionamento das pessoas envolvidas e acabar com estes
e outros ABUSOS da Polícia Militar.


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Comentários:
46
  • Dudu GALOMAIO disse:

    Muito legal o debate acima…
    Eu nunca tinha falado um palavrão. Depois que o werley “ameba” apareceu na zaga do Galo já falei uns 5 mil nomes impublicáveis… kkk

  • Dudu GALOMAIO disse:

    hahahahahaha… e quem é esse filósofo Bernardão??? kkkkk

  • Júlio Ventania disse:

    Em relação à polêmica ” Maria Eunice : Renato Paiva “: Quem não tolera palavrões, não vá ao estádio1 Aliás, nem atravesse a rua . ” Frase do velho filósofo Bernardão.

  • J.B.CRUZ disse:

    PAULO HENRIQUE resumiu tudo as 19:36…APOIADO!!

  • Paulo Henrique disse:

    Imaginem um casal chegando de biquini e sunga na praia. Agora imaginem o mesmo casal entrando assim na igreja. Uma situação seria normal, a outra deplorável, mas seriam as mesmas pessoas com os mesmos trajes.

    É por aí que levo a questão do palavrão no estádio de futebol.

    Desde que futebol é futebol no Brasil há palavrões nos estádios. E isso quase nada tem a ver com educação popular ou criminalidade.

    Proibir palavrão em estádio para melhorar a educação popular, seria como usar bomba atômica para matar um pernilongo.

  • Basílio disse:

    O local, estádio de futebol, se ouve palavrões o tempo inteiro, tanto na arquibancada, como no gramado. Se fosse prender alguém por isso não havia mais técnicos e o Luxemburgo já tinha sido preso incontáveis vezes.
    Certa vez na cidade de Montes Claros, um narrador de uma rádio ao narrar um lance de perigo de gol disse assim ao comentarista: ” …ô fulano o centroavante do Ateneu fez um verdadeiro Ú de Boi na defesa do Cassimiro de Abreu…” A cidade inteira ouviu e todo mundo levou na gozeira. Vida que segue, mas estou gostando do debate. Parabéns aos contendedores!

  • Alisson Sol disse:

    Luciano,

    Obrigado pela explicação. Não sou advogado, mas creio ainda que o “ato obsceno” pode sim ser oriundo de palavrões, pois estes podem ofender o pudor ou causar constrangimento, o que seria coberto pelo artigo 233 segundo já li em algumas interpretações. Você leva uma criança ao estádio ou a sua esposa/namorada, e ela tem de ficar escutando palavrões impublicáveis? Concordo que o estado deve se ocupar prioritariamente com outras coisas, mas não creio que por isto deve permitir que um estádio de futebol vire uma arena romana, onde “vale tudo”.

    Você corretamente escreveu: “…O ato obsceno é um crime contra os costumes“. Eu penso que se o sujeito não diria a palavra com um policial uniformizado sentado ao seu lado, não devia dizer sem a polícia ao lado. Mas o que está acontecendo é que fica todo mundo querendo “mais polícia nos estádios”, pois as pessoas perderam a capacidade de se auto-policiar, e não respeitam mais o espaço alheio. Aí, reclamam do que a polícia faz… vá entender…

    Quanto mais polícia, mais destes casos de abuso de autoridade vão ocorrer. Eu prefiro exatamente mais educação e menos polícia.

  • Paulo Henrique disse:

    TEXTO CORRIGIDO

    Comparem as duas situações reais:

    1 – Sou um cidadão ficha limpa, pago meus impostos, tenho uma conduta social exemplar e um emprego respeitado. Um belo dia, após uma jornada cansativa de trabalho, fui ao estádio e, ao ver um lance mal marcado contra meu time, soltei: “juiz filho da p….”. Detalhe: estava no meio de milhares de pessoas e o alvo da minha raiva nem ouviu o xingamento.

    2 – Renato Paiva vem ao blog do Chico Maia e emite sua opinião de que palavrões deveriam ser tolerados em campo de futebol. Maria Alice não gosta de palavrões no estádio e, em defesa da educação e dos bons costumes, desmerece a mentalidade do Renato e sugere que o “mundinho dele já acabou”.

    Perguntar não ofende!!! Em qual das duas situações houve maior grau de ofensa e falta de educação???

  • Paulo Henrique disse:

    ERRATA:

    Na pressa de escrever, soltei duas pérolas:

    – é “emitir” e não “omitir”
    – é “houve” e não “ouve”

  • Renato Paiva disse:

    Essa aí eu queria que a Maria Alice respondesse, viu Paulo Henrique!
    Vai lá dona Maria!!

  • Paulo Henrique disse:

    Comparem as duas situações reais:

    1 – Sou um cidadão ficha limpa, pago meus impostos, tenho uma conduta social exemplar e um emprego respeitado. Um belo dia, após uma jornada cansativa de trabalho, fui ao estádio e, ao ver um lance mal marcado contra meu time, soltei: “juiz filho da p….”. Detalhe: estava no meio de milhares de pessoas e o alvo da minha raiva nem ouviu o xingamento.

    2 – Renato Paiva vem ao blog do Chico Maia e omite sua opinião de que palavrões deveriam ser tolerados em campo de futebol. Maria Alice não gosta de palavrões no estádio e, em defesa da educação e dos bons costumes, desmerece a mentalidade do Renato e sugere que o “mundinho dele já acabou”.

    Perguntar não ofende!!! Em qual das duas situações ouve maior grau de ofensa e falta de educação???

  • Geovany Altissimo disse:

    OLHA COMO TODO MUNDO VAI TORCER DAQUI PRA FRENTE, http://www.youtube.com/watch?v=r-QTXmZiCw4

  • Frederico Dantas disse:

    Voltando à força policial, diante do cidadão comum ela cria suas prórpias leis, aplica as existentes como lhe convém e em alguns casos profere “julgamento instantâneo”. Com o criminoso, o bandido, o papo é outro.

    Tenho em meu conceito geral que a PM mineira é uma boa força policial. Mas que tem muito PM se achando, isso tem.

  • Luciano Nogueira disse:

    Desculpe, Alisson, mas você confundiu os tipos penais.

    O ato obsceno não tem absolutamente nada a ver com palavrão. O ato obsceno é um crime contra os costumes, e o palavrão é um crime contra a honra. Quando você manda alguém a algum lugar indesejado, pratica injúria. Se ofende sua masculinidade citando um fato específico, pratica difamação.

    Baixar a calça é crime de mera conduta, não exige dolo específico. Apesar de que se entende ser a conduta tolerada em praias de nudismo, por exemplo. Gestos também podem caracterizar este crime.

    A injúria e difamação, ao contrário, são crimes que exigem um elemento subjetivo específico, que é o ânimo de ofender a honra objetiva ou subjetiva de alguém. Caso contrário, é ato atípico.

    Além de tudo isso, há alguns autores que adotam a teoria social do crime, segundo a qual mesmo uma conduta criminosa típica não seria crime se não lesar de forma sensível a sociedade. Trata-se do princípio da lesividade. Por essa teoria, pequenos atos típicos não seriam crime por não gerar a necessidade de punição pelo estado. É o caso por exemplo do furto de uma galinha.

    Pelo menos foi assim que aprendi nos meus manuais de direito penal… Confesso que hoje atuo em outras áreas do direito, mas não houve mudança legislativa significativa desde que me formei, há treze anos. Também não me lembro de ter visto ninguém baixar as calças no estádio.

    Quanto à primeira parte, respeito sua opinião, apenas não concordo com ela. Acho, respeitosamente, que é antidemocrática. E saiba que sou um defensor dos limites e das punições, mas acho que tudo depende do local e da conduta.

    Desculpem transformar o blog em jurídico, sei que o assunto é muito chato.

  • Alisson Sol disse:

    Luciano,

    Concordo complementamente que é preciso tolerância. Mas o excesso de tolerância à falta de educação é o que tem gerado muito dos problemas no Brasil. O menino/menina não obedece aos pais em casa, aos professores na escola, a gerentes na empresa, etc. Ninguém o corrige, pois tem medo de ser tachado de intolerante. Aí quando a vida do sujeito é ruim, tem de “extravasar” em qualquer lugar, e errado são os outros que acham ruim… Ou passa a roubar e matar, pois dependendo de como o faz, o crime é aceito como “esperteza”. Já escutei muito no Brasil que “bobo é quem tenta ficar fazendo as coisas certas”. Como dizia o Kafunga…

    Não tem de haver “intenção deliberada” para caracterizar o ato obsceno. Senão era fácil qualquer um baixar a calça e urinar no meio do Congresso Nacional, e depois dizer que não teve a intenção de ofender ninguém, e que apenas não pôde se segurar. O que você escreveu é juridicamente errado.

  • Paulo Henrique disse:

    Vixe! A discussão pegou fogo!

    Muita calma Maria Alice! Você fala em berço e mentalidade, mas está subjulgando pessoas que nem conhece por terem uma opinião diferente da sua em um assunto específico?!

    Dirigir-se de forma tão dura não seria também uma falta de educação?!
    Soou incoerente demais!!!

  • Daniel Lanza disse:

    Maria Alice… outra pessoa que nunca disse um “palavrão”..

    Oh gente fina!

    Renato, mesmo pq no teatro não há motivos pra mandar o ator pra aquele lugar, né? ahuahuaha

    Ah! Eu tive berço. Era de madeira, pintura branca, tinha um brinquedo pendurado… não lembro se era confortável.

    Agora vão ligar um palavrão no estádio a educação passada pelos pais. Eu me surpreendo com certos comentários aqui.

    O que adianta ter “berço de ouro” e num fazer “porra nenhuma” (palavrão) pra melhorar as coisas por aqui. (Já adianto, não falei nome de niguém.)

  • Luciano Nogueira disse:

    Bem, vamos a algumas questões:
    ninguém pode ser obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude de lei. Norma constitucional. Então, o que poderia fazer o delegado? Uma ocorrência por abuso de poder.
    Outra coisa: a proibição em estádios é de venda de bebida alcoolica. Quem estiver com cerveja no copo pode entrar, pois se o consumo é liberado em todo o território nacional, não havendo lei que excepcione pode-se beber dentro do estádio. Promotor não tem poder para proibir.
    E o simples fato de falar palavrão não é crime. Há que haver a intenção deliberada de injuriar ou difamar uma pessoa específica (animus injuriandi ou difamandi). OU seja, o extravasar é permitido.
    Infelizmente, neste caso, nem a lei socorre os chatos.
    Talvez esteja faltando algo chamado “tolerância”, ou seja, o respeito ao direito do outro ser diferente e não pensar como a gente.

  • Maria Alice disse:

    Renato, com esta mentalidade que de educação tem que ter data, hora e local para se ter, o seu mundinho não está acabando, já acabou.
    Com todo respeito que vc merece.

  • Renato Paiva disse:

    Comparar teatro e cinema a jogo de futebol é muito pra mim!! Como diria Beiço, um grande amigo meu, “é o mundo acabando, Presidente!!”

  • Maria Alice disse:

    Daniel Lanza,
    possivelmente vc ainda não assistiu a nenhum jogo com um boca porca do seu lado então vc não sabe como é desagradável ter que ouvir o cara gritando palavrão o tempo inteiro.
    Quando vamos ao teatro, cinema e outros espetáculos ficamos gritando: b……,b…., c……..,c.?
    Mas não é todo mundo que teve berço, não é?

  • Paulo Henrique disse:

    A cantora Sandy seria repreendida no Estádio. kkkkkkkk

    “- As pessoas se surpreenderam. Mas por que eu não posso dizer uma coisa mais vulgar? Eu falo palavrão de vez em quando, sim. Não falo na tevê porque não vem ao caso – comentou.”

    http://oglobo.globo.com/cultura/kogut/posts/2010/08/05/sandy-sensual-indaga-por-que-nao-posso-dizer-uma-coisa-vulgar-313836.asp

  • Júlio Ventania disse:

    Não é só em campos de futebol que isto está acontecendo….
    Brevemente deixarão de fazer proibições , já que a lista de artigos proibidos está ficando longa, teremos determinação: ” Só entrarão no recinto pessoas acima de 21 anos, descalças, vestindo calção e camiseta, sem óculos. “

  • Daniel Lanza disse:

    Hauahauhauha
    Boa, Paulo!
    É por aí!
    Imagine: “Meus nobres colegas presentes neste estádio de futebol. Este jogador não tem técnica suficiente para jogar em nosso time. Vamos redigir um ofício e protocolar junto à secretaria da presidência do Clube solicitando a contratação de atletas mais capacitados…”

    Se continuarem com estas idéias, vão ter que proibir balões e mulheres com bobs no cabelo. A junção dos dois pode gerar uma arma para lançamento de feijão.

  • Paulo Henrique disse:

    Eu concordo com o Alisson Sol. As leis devem ser seguidas ao pé da letra. Afinal de contas, no nosso Brasil as leis são atualizadas, justas e refletem os anseios da sociedade.

    Ontem mesmo eu estava aqui assistindo Galo x Prudente, quando o juiz deixa de marcar uma falta claríssima pro glorioso. Eis que pedi licença aos ocupantes da sala, enchi o peito e extravasei minha raiva: “Meretíssimo Juiz, você se equivocou. Você infringiu as normas do futebol. Fineza prestar mais atenção na próxima jogada”.

    Devemos todos nos adequarmos ás leis, e não elas serem aperfeiçoadas para satisfazer os anseios da sociedade.

    Vamos transformar os estádios de futebol em gaiolas de ouro onde todos sigam as normas, como uma burocracia. Assim tudo vai funcionar melhor!!!

  • Fabrício Melo disse:

    Alisson, é a pura realidade, o futebol é nosso esporte mais popular, é tanto, que a grande maioria dos nossos atletas vem da classe pobre, isso não quer dizer que o futebol é apenas para pobres e mal educados.
    Vejo em seus escritos, quase sempre e com todo direito, comparações com a Europa e Eua, mas você mesmo sabe; nosso cotidiano é completamente diferente, o que dificulta assimilar a essas medidas proibitivas. É tanto que as regras que estão sendo impostas estão fugindo com o torcedor dos estádios. Tais proibições, em bem menor escala, faz do Rio de Janeiro a melhor média de público.
    Talvez, 1950 tenha sido uma exceção, mas nos traillers do Canal 1000, mostravam a grande maioria de torcedores sem camisas, banguelas, maioria negra, com seu radinho de pilha no ouvido etc. Talvez, tenha sido estes de ternos de 1950, que colocou o nosso negro goleiro Barbosa no ostracismo e germinaram os doutores de agora.

  • Daniel Lanza disse:

    E mais. Falamos de Leis também!
    O Renato citou um fato que aconteceu na Arena. Coisa idiota! Tá na Lei? talvez sim mas… não deixa de ser idiota.
    Cada vez mais as “Leis” fazem com que o torcedor desanime de ir ao estádio.
    Devemos agir ilegalmente. Não, não é preciso! As Leis que são idiotas.
    Vide cerveja, bandeiras etc…

  • Daniel Lanza disse:

    Ah… tá bom! Temos um torcedor europeu nas arquibancadas dos estádios brasileiros. Ou seria no sofá com um controle na mão?

    Para mesmo!

  • Alisson Sol disse:

    Daniel: não fiz as coisas que você citou, e não me envergonho disto. Quem me conhece sabe que eu não faria isto.

    Acho que você está confundindo as coisas: falso moralismo é querer impor aos outros coisas que não se faz. Eu cumpro as leis. Tanto que, no caso citado, citei imediatamente uma lei existente. Se você não cumpre as leis, e quer que outros também não não cumpram, paciência. Nem de “falso moralismo” eu poderia acusá-lo… Mas tentar ser irônico ou parecer “o único realista do mundo” com os que insistem em cumprir as leis não muda a realidade: leia o código civil brasileiro na parte sobre atos obscenos.

  • Luiz Cláudio disse:

    A “turma” que esta acabando com o futebol (comandada por um certo promotor de justiça – que não promove nada), já me afastou há muito dos estádios (olha que ia a quase todos os jogos no mineirão – indenpendente de quem estava jogando).

    Proibiram a cerveja, quanta tolice, hoje os torcedores ficam fora dos estadios, nos bares até 15 ou 20 minutos antes do jogo e, já entram com umas na cuca. Se a policia militar fosse competente, a cerveja podeira ser vendida normalmente, bastaria que ela retirasse das arquibancadas (ou seriam cadeiras?), aquele torcedor que não estivesse se comportando dentro dos limites. Porém, no Brasil, é mais facil retirar os direitos de todos em função de poucos. Se o contingente da policia é pequeno, que o estado cumpra seu dever constitucional, e contrate mais policiais para nossa segurança.

    Quem são os causadores das brigas e arruaças nos estadios? Todos sabemos que são parte dos integrantes das torcidas pseudo organizadas (galoucura, mafia azul, etc), que continuam a entrar nos estadios, com a cuca cheia de drogas, portando as mesmas e, desrespeitando a todos, torcida do próprio clube e os adversários (isto porque somos adversáiros, não inimigos, pois sou do tempo em que ia ao mineirão, e na geral não havia separação de torcida e, raramente ocorriam confusões). Porque a PM não barra que estiver drogado, ou portando drogas? será porque?. Ainda, estas torcidas tem outras benessis, tanto dos clubes, como da policia, e tem lugar marcado nas cadeiras, que se dane o torcedor comum.

    O “competente” Promotor, tão proibiu as bandeiras, que davam um colorido especial aos jogos.

    Qual é a minha conclusão?
    – Bandidos e errados, somos todos nós, torcedores, tão somente torcedores, sem nenhum direito, a não ser pagar ingresso que é fixado pelos clubes, sem nenhum acompanhamente das autoridades (colocam o preço do jeito que querem. E o promotor? Faz o que? Entra de graça, nos melhores lugares e. tomas as aitutides idiotas, que estão tirando as pessoas de bem -grande maioria- dos estadios).

    Portanto, não aqcho estranho mais uma medida autoritária da PM, em uma nação, pseudo democratica.

    Abraços e saudações Villanovense

  • Daniel Lanza disse:

    Ahhh! Para com isso Alisson!

    Tá parecendo falso moralismo!!!

    Vai me dizer que NUNCA mandou o juiz pra aquele lugar! Que não gritou com um jogador! Ah! Para mesmo!

    Sei que deve haver limites mas as proibições estão exageradas sim.

    Sobre o comentário do Fabrício de que “futebol é coisa de povão”. Venha cá. Vc entendeu muito bem o que ele quis comentar. Futebol é popular e deve ser tratado como tal.

    Não quer dizer que popular tem que ser imoral ou desorganizado, mas tem que ser para todos… pobres, ricos, novos, velhos.

    Para mesmo!

    Um falso moralismo que chega a ser cômico.

  • Alisson Sol disse:

    Preocupam estes comentários como “futebol é coisa de povão” e “… a PM chegou ao ponto de ir à torcida do Democrata e pedir para que o pessoal não falassem “palavrões”“. Principalmente porque, separando o comentário em si da pessoa que o fez (que tem todo o direito de pensar assim), pode estar começando a expressar o “senso comum” no Brasil.

    Porque futebol é coisa de quem gosta de futebol. Se a pessoa é de classe A, D, E ou Z não importa. A maioria das pessoas de classe A/B no Brasil não gosta de ópera. Não foram educados desta forma. Não é porque alguns gostam de pagode ou samba que tem de doar todo seu dinheiro para alguém que goste de ópera da classe D, e assim ajustarmos todos ao perfil imaginário que as pessoas das classes sociais devem ter.

    E falar palavrão em público é contra a lei. Qualquer ato obsceno em público é contra a lei, assim como portar objeto obsceno (por exemplo, portar uma camisa com os palavrões escritos. A polícia fez algo correto, e é preciso que todos nós que gostamos de futebol passemos a difundir a mensagem de que o “público do futebol” tem de lembrar que as leis do país continuam em vigor dentro do campo.

    As imagens da Copa de 1950 no Brasil mostram as pessoas de terno e gravata no estádio, sentadas, respeitando o vizinho e se expressando em cada jogada, mas sem o descontrole que hoje se vê em alguns estádios. Não é preciso voltar aos hábitos daquele tempo. Mas o extremo de falta de educação ocorrendo nos estádios atualmente é inaceitável.

  • Renato Paiva disse:

    A questão aqui não é a proibição de vuvuzelas. A vuvuzela é apenas um exemplo. A questão é muito mais profunda. Vou dar um exemplo:
    No AMISTOSO entre Democrata e Villa Nova, em Sete Lagoas, foi feita uma promoção para que mulheres e crianças não pagassem ingresso. A PM exigiu que fosse conseguido um alvará judicial para que as crianças pudessem entrar no estádio COM SEUS PAIS!! O jogo começou às 19:30, ou seja, às 22h, no máximo, todos já estariam em casa.
    A vida está ficando muito chata. Lembro que quando era criança ia com meus pais à Exposição Agropecuária de Sete Lagoas (Exposete) e tinha assunto para o restante do ano. Eu vibrava com aquilo, contava os dias para que começasse para ver os animais e brincar no parque. Hoje, as crianças são proibidas pelo poder público de frequentarem o local depois das 18h, ainda que acompanhadas dos pais ou responsáveis. Isso é um absurdo!! O Estado está entrando numa seara que não é a dele. Está interferindo na família. Vide projeto de lei que proibe as palmadas!
    Não sei onde vamos chegar… sei que a vida está ficando cada vez mais regrada (tem regra pra tudo!) e, consequentemente, chata.

  • Emílio Melo Figueiredo disse:

    Esse trem de vuvuzela é chato demais. Sou contra!

    Abraços.

  • Tales disse:

    Concordo com a proibição das vuvuzelas.

    Imagine o inferno que aquilo pode virar para quem está sentado perto de alguém usando uma daquelas!

    Abaixo essas porcarias! Aquilo irritava até via satélite, imagine ao vivo!

  • Alexandre disse:

    Não traz essa vuvuzela pro Brasil não….

  • Alexandre disse:

    Não essa vuvuzela pro Brasil não….

  • Geovany Altissimo disse:

    Estão literalmente assassinando o futebol, é melhor assistir em casa que passar por tantas privações em um estádio. Como disse um amigo ai em cima, só mesmo muito amor ao clube pra fazer a gente ir aos jogos.

  • Daniel Lanza disse:

    Cerveja,
    Bandeiras,
    Sinalizadores,
    Churrasquinho e ambulantes próximos ao estádio,
    E agora, até mesmo palavrões…

    E ainda querem a presença do público? Pra quê?

    Com o futebol apresentado?

    Faz-me rir!

  • Fabrício Melo disse:

    As autoridades futebolísticas tentam a todo custo socializar o futebol aos moldes europeus, com proibições e majoração dos preços dos ingressos, se esquecendo que no Brasil, futebol é coisa do povão. Lógico que atitudes irracionais devem ser coibidas, mas não podemos deixar de preservar nossa cultura. É triste saber que os doutores do futebol ou como queiram os inimigos da alegria, nunca jogaram futebol ou praticaram algum esporte, estão infiltrados no meio somente por interesses capitalistas.

  • Daniel Lanza disse:

    Chico,

    No amistoso Democrata x Villa, na Arena do Jacaré, a PM chegou ao ponto de ir à torcida do Democrata e pedir para que o pessoal não falassem “palavrões”. Isso mesmo, num estádio de futebol a PM tem a capacidade de implicar com isso!!!

    Até onde vão as proibições?

  • Bruno disse:

    Bom dia

    Com este tanto de proibições e jogo de interesses, sinceramente não sei o que faz o torcedor ir ao campo. So pode ser muito amor mesmo pelo time né! Será que compensa esse amor todo? Será que o time lembra do torcedor ou dá valor pelo menos?! Séra um monte de coisas né! Pois é, pensem, repensem e tomem uma decisão e atitudes.
    Bom dia.

  • sobre as proibições meu amigo Americano que prefiro não citar o nome, no jogo contra o atletico mineiro ano passado foi “preso” no mineirão por estar utilizando aquela “fumaça luminosa” que as torcidas usam nos estádios. eu particularmente detesto pq é muito “fedorenta” e pode ser danosa à saúde. Ok, e daí? o problema é que a autoridade que o retirou do local alegando infração e fazendo um B.O. por uso daquela “fumaça”. o detalhe era que a torcida adversária do outro lado tinha dezenas da mesma “fumaça” e continuou-a usando sem nenhuma “autoridade” impedindo-a de usar. Lá na minha terra, Peçanha, chamamos isto de “2 pesos e 2 medidas”, para ñão dizer imoralidade! Óbvio que o meu amigo foi solto pois qualquer advogado ia como defesa perguntar pq eles permitiam a outra torcida do uso do mesmo “artefato”. a torcida Americana não usa mais aquilo, enquanto por todo país está “liberado”.

    mais imoral do que estão fazendo com a Arena do Jacaré, é até hoje, a ESTAÇÃO DE METRÔ DO BARREIRO NÃO ESTAR FINALIZADA!

  • Eduardo Matias disse:

    Na frase, “Jogo de interesses de alguns cartolas canditatos a alguma coisa nas eleições partidárias deste ano” gostaria de saber se, além do Zezé Perrela, existe mais algum dirigente de clubes mineiros.

  • Chico,

    Daqui a pouco vão proibir o torcedor de ir nos estádios em Minas Gerais, tudo em nome de uma pseuda segurança. Na verdade, a polícia militar, o corpo de bombeiros e um bando de trapalhões que se dizem autoridades vão sepultar o já combalido futebol mineiro,tão carente de conquistas e vitórias.

  • Anderson disse:

    Chico Maia, a muito tempo no Mineirão é proibido a entrada de diversos tipos de objetos, como por exemplo uma garrafa de plástico, creio que a PM não esta errada em tentar coibir a entrada de certo objetos, mas acho interessante procurar saber junto a ademg se há alguma restrição feita por alguma instrução normativa do orgão que administra os estadios em Minas Gerais