O jornalista Paulo Vinícius Coelho entrevistou o presidente Alexandre Kalil sobre a atual situação do Atlético:
*Presidente fala em azar e diz que nada muda: “Quem botou vai ter de tirar!”
por Paulo Vinicius Coelho
O presidente Alexandre Kalil reagiu com uma única frase à informação de que o Atlético tem hoje menos pontos do que somava à mesma altura na campanha do rebaixamento, em 2005: “A diferença é que naquela época tinha greve de jogadores e não havia salário em dia.” Ou seja, ele reitera que o Atlético oferece totais condições para que o time dispute as primeiras posições. Hoje, o presidente pretende ter reunião com o técnico Vanderlei Luxemburgo. Kalil não usa essas palavras, mas está claro que deseja um time com menos trabalho psicológico e mais trabalho de campo.
PVC – O senhor percebeu que hoje o Atlético tem menos pontos do que na campanha do rebaixamento?
KALIL – Só que em 2005 tinha greve de jogadores. Em 2005, não tinha jogador, não tinha salário, não tinha Centro de Treinamento. Não tinha nada do que tem hoje.
PVC – E como o senhor avalia isso?
KALIL – PVC, a única coisa que eu posso te dizer é que não vai mudar nada. Isso eu te garanto! Quem botou, vai ter de tirar. Do presidente ao porteiro, quem colocou o Atlético nessa situação vai ter de tirar.
PVC – O senhor quer dizer que o time tinha de estar pelo menos pela oitava, sétima posição…
KALIL – Não! Esse time foi montado para disputar o título. Põe no papel e olha! Mas não vai mudar nada. Se os garotos do Santos já tiveram problemas com o técnico, o que dizer de um time com estrelas como temos? Não dá para ter um Zé Mané dirigindo isso. Mas, temos também de admitir uma outra coisa: tem o fator azar! Quem viu o jogo contra o Vitória sabe disso. O Vitória deu cinco chutes a gol. O Atlético chutou 25!
PVC – E até que ponto há erros que precisam ser corrigidos da comissão técnica?
KALIL – Vou ter uma reunião nesta segunda-feira. Acho que precisamos largar um pouco o aspecto psicológico.
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