Dizia o ex-governador Aureliano Chaves que “eleição se ganha e se perde; o que não se pode perder é a dignidade”.
Meus cumprimentos aos eleitos, em especial aos ligados ao esporte.
E o meu lamento pela postura daqueles que, mesmo sendo muito bem votados, andaram atacando os eleitores, pelo twitter e entrevistas.
Isso não se faz!
Quem teve qualquer voto tem é que agradecer àquele que optou por seu nome, elegendo-se ou não.
Isso é a democracia. Ganha quem é mais competente para conquistar o eleitorado, com mais apelo popular ou financeiro nessa difícil corrida, onde o vale-tudo prevalece.
Quem entra nesse jogo conhece as regras e não pode reclamar depois, nem culpar publicamente quem quer que seja pelo seu fracasso nas urnas.
João Vitor Xavier brilhou mais uma vez e segue a seu caminho vitorioso na política. Lembro-me de uma conversa nossa em Johanesburgo ano passado, durante a Copa das Confederações, quando ele dizia que não estaria lá este ano porque iria tentar uma cadeira na Assembleia Legislativa e teria que se afastar do microfone da Rádio Itatiaia.
Perguntei se seria o momento, já que ele acabara de tornar-se vereador em Belo Horizonte.
Sem pensar duas vezes o João respondeu: “Chico, eu gosto de política, está no meu sangue, e quero fazer carreira, preciso me candidatar para fixar meu nome entre os eleitores”.
E ontem teve até mais votos que ele mesmo esperava.
Certamente será um ótimo deputado, repetindo o trabalho que faz como vereador.
O ex-atacante Marques também saiu consagrado das urnas, com os votos dos atleticanos; assim como Gustavo Perrella, com os votos cruzeirenses e Alencar da Silveira Júnior, com dos americanos.
Sucesso a todos eles, assim como ao João Leite, que já é veterano na Assembleia e um grande batalhador pelo esporte.
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