A minha gratidão ao Flávio Anselmo é eterna.
Foi uma das pessoas que mais me deram força quando vim de Sete Lagoas para Belo Horizonte, onde fui trabalhar com ele e outros grandes nomes da imprensa mineira, na Rádio Capital.
Tempos inesquecíveis, de ótimo aprendizado profissional e da vida. A Capital era um modelo de rádio moderna. Comandada pelo Gil Costa, foi a última emissora nos últimos 30 anos a ameaçar a audiência da Itatiaia.
O Gil contratou alguns dos maiores nomes do rádio de Minas, muitos da própria Itatiaia, de onde ele próprio saíra, contratado que foi pela Capital.
Contratou também vários desconhecidos e iniciantes na carreira, como eu, que fui buscado na Rádio Cultura de Sete Lagoas, o Garcia Júnior, de Barbacena, Kleyton Borges, de Belo Horizonte mesmo e vários outros.
Fui escalado para cobrir o América onde fiquei os três primeiros meses. Depois fui transferido para a cobertura do Galo, pelo Flávio, que era o chefe de esportes. Um ano no Cruzeiro e depois Galo novamente.
O Flávio apresentava o Minas Esporte, na Band, com o Flávio Carvalho e na primeira oportunidade levou-me para trabalhar com eles lá também.
Bons tempos!
Às 20h06 dessa sexta-feira tive o prazer de ler um “comentário” do Flávio Anselmo, no blog. Ele escreveu hoje, porém sobre um post de seis meses atrás, dia 23 de abril, onde informo sobre a saúde dele.
Várias mensagens de carinho e apoio a ele foram enviadas por leitores de muitos lugares.
O título do post e o comentário de hoje do Flávio são estes:
“Depois de 18 dias, Flávio Anselmo deixa o hospital”
__ Bom irmão Chiquinho. Eu não tinha lido esta página do blog, apesar de anexada ao meu. Tenho ficado pouco à frente do computador por recomendação médica porque ainda nao comecei minha recuperação´cardíaca numa fisioterapia. Especializada. Deixa eu corrigir apenas um detalhe: Foram 28 dias e apenas uma semana no quarto. A droga da infecção hospitalar quase me levou. Hoje lendo esta página me emocionei demais. Quantos comentários maravilhosos. Gente anônima que gosta da gente. Coisa linda. Se dona Geralda estivesse viva e lesse isso choraria às pencas. Como não está, choramos todos nós daqui de casa. Obrigado e Deus ilumine todos os mensageiros do amor. Flávio”
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