Falar em falta de sorte é a mesma coisa que jogar para Deus a responsabilidade.
Quando um time se encontra em situação como a do Atlético, a impressão é que tudo conspira contra. Nada a ver.
O problema é que um resultado como este contra o Santos foi muito ruim para quem está numa disputa que será decidida possivelmente nos critérios técnicos de desempate.
Um gol a favor ou contra fará diferença; uma vitória a mais, e se bobear, até número de cartões.
Muita gente tem falado que foi “azar” a bola mal rebatida pelo Renan Ribeiro, cair justamente no pé do Neymar.
Azar coisa nenhuma; isso é o futebol.
Assim como o Renan fez muitas defesas “milagrosas” que evitaram mais derrotas atleticanas no Campeonato. Alguém já se esqueceu daquele chute de voleio do Baiano, do Guarani, quarta-feira?
Tivesse sido escalado no lugar de um Fábio Costa, Aranha ou Marcelo, antes, o Renan teria ajudado o Atlético a conquistar pontos que fariam com que o time estivesse brigando em posição honrosa na classificação.
O problema todo é a falta de jogadores eficientes em posições estratégicas, como laterais, por exemplo. Quando Leandro acerta, o time faz gols; mas ele acertou muito pouco desde que chegou ao Galo.
E na direita? Não há ninguém. Rafael Cruz é bem fraco. Até cobrança de corner ele consegue desperdiçar.
O outro, Diego Macedo, é muito pior. Escalado como “reforço” no sub-23 semana passada contra o Corínthians, enterrou o time. Dois gols nas costas dele, na goleada de 4 x 0 que custou a eliminação do Galo da competição.
Muita gente tem criticado também o Dorival Júnior por ter optado pelo Ricardo Bueno ao invés do Berola.
Mas é bom lembrar que contra o Atlético-GO, em Goiânia, deu certo. Foi o Bueno quem resolveu, no momento de glória dele com a camisa atleticana. Dorival acreditou que pudesse ter um novo lampejo.
Não teve!
» Comentar