Nossas autoridades deveriam ter vergonha na cara, mas sei que é pedir muito.
No primeiro texto de hoje relatei problemas de infra-estrutura no país da Copa de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016.
Falei do descaso da Infraero com o Aeroporto de Confins.
Pois é!
Veja o depoimento que acabei de receber, do Renato Maia, que chegou de Miami direto à Capital mineira:
“Caro Chico Maia,
retornei de viagem aos Estados Unidos ontém e fui vitima da falta de estrutura mencionada no seu artigo. Estava no vôo da American Airlines que liga Miami a Belo Horizonte sem escalas/conexões. O vôo não pode pousar – domingo pela manhã – em Confins e teve que ir para o Rio de Janeiro. Depois de quase 2 horas de espera no Galeão – dentro do avião – finalmente voltamos para BH e pousamos em Confins. Até ai, para mim pelo menos, tudo bem. Não sabia desta falta de equipamento no aeroporto. O pior estava por vir.
Ao iniciarmos o desembarque em Confins ficamos – todos os passageiros – confinados no “finger” – por cerca de 15-20 minutos. Nunca vi isto antes. Não no “finger”. Quando questionei uma representante da American o motivo de estarmos “presos” ali, ela respondeu que era ordem do aeroporto pois 2 outros vôos internacionais estavam na área de desembarque. E esta não comportaria um 3o.
Quando nos liberaram e chegamos na área das esteiras para pegar as bagagens, a situação era caótica. Parecia o Mineirão em jogo lotado. 2 esteiras muito pequenas, com malas caindo para todos os lados… Travando as esteiras. Passageiros se acotovelando. Não havia carrinhos de bagagem… Era impossível retirar a bagagem da esteira e seguir para a saída sem ter que trombar, acotovelar, empurrar…
Isto, porque 2 – repito, DOIS – vôos internacionals chegaram simultaneamente.
Seu artigo foi tão realista e próximo a esta minha experiência recente que resolvi deixar a maioria silenciosa e participar do seu ótimo blog !”
Saudações celestes,
Renato Maia
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