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O futebol a serviço de alguns

É grave a crise moral pela qual passa o mundo e lamento que o futebol esteja sendo usado para sacramentar a falta de vergonha na cara e o jogo sujo.

De olho nos votos dos 22 membros do Comitê Executivo da Fifa, os políticos, artistas e jogadores, atuais e ex, que defenderam candidaturas a 2018 e 2022, bajularam vergonhosamente tudo e todos da Fifa, até aqueles dois flagrados negociando votos.

O primeiro-ministro da Inglaterra tentou barrar reportagem da BBC de Londres que desmascarou grande parte da cartolagem. David Beckhan, desceu o bambu na imprensa inglesa, dizendo que os dirigentes da Fifa são “santos”.

Mas o rei da cara de pau, que deve consumir muito óleo de peroba, foi o presidente da candidatura de Espanha/Portugal, Angel Maria Villar, que também pertence ao Comitê da Fifa.

Dentre outras coisas disse em seu discurso: “Fomos muito criticados. A Fifa é limpa. A Fifa faz as coisas com honestidade. A Fifa trabalha pelo futebol. Todos os meus companheiros que estão aqui são honestos trabalhadores. E os que não estão também”, discursou o cartola. “Que nos difamem e falem. O processo de candidatura é limpo.”

Mas a estratégia não deu certo, e a Rússia, que foi a única a ameaçar botar a boca no trombone, levou 2018.

Há quem diga que correu muito dinheiro, mas sou da corrente que acredita na força de bastidores do ex-presidente Vladimir Putin, que já comandou a temida KGB, e não tem papas na língua.

Chegou ameaçar jogar coisas no ventilador contra muitos figurões desse Comitê da Fifa. Como tem informações demais

da conta, o recado deve ter sido entendido.

A Inglaterra foi a primeira a dançar na votação. Punida porque a imprensa do país denunciou a “família Fifa”.

No outro bloco, deu Qatar, que nada em dinheiro.

Gostei!

São dois países completamente diferentes e certamente farão grandes Copa do Mundo.


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Comentários:
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  • geraldo Antunes Santos disse:

    COPA DO MUNDO:ARENA AMAZÔNIA.MANAUS COM DIN DIN.

    CGU aprova proposta de Omar Aziz para liberação da Arena da Amazônia
    Ministro Jorge Hage acatou proposta do Governo do Amazonas

    07 de Dezembro de 2010

    Agecom
    O empréstimo é de cerca de R$ 500 milhões, com contrapartida estadual de cerca de R$ 100 milhões. (Divulgação)

    O governador Omar Aziz obteve nesta terça-feira, dia 7, em Brasília, uma importante vitória na sua luta pela liberação dos recursos para a construção da Arena da Amazônia. O ministro chefe da Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Hage, acatou a proposta do Governo do Amazonas para a assinatura do contrato de financiamento com o BNDES antes do final do ano. O ministro encaminhou documento à instituição financeira dizendo que não se opõe ao financiamento e fez recomendações ao Tribunal de Contas da União (TCU) em favor da assinatura do contrato.

    Omar também conversou com o ministro do TCU, Valmir Campelo, que ficou de analisar a proposta apresentada, na qual requer a liberação da assinatura do contrato com o BNDES antes do fim do ano, sob a condição de o Estado entregar o projeto executivo da obra, com os devidos ajustes apontados pelos órgãos. Só após o projeto elaborado e aprovado, o BNDES liberaria o recurso. O empréstimo é de cerca de R$ 500 milhões, com contrapartida estadual de cerca de R$ 100 milhões.

    De acordo com o governador, o contrato deve ser assinado até o final de dezembro, quando acaba o ano fiscal, sob pena de o processo para a liberação do recurso ter que iniciar do zero, caso fique para o ano que vem, o que vai atrasar a construção da Arena, que deve estar pronta em 2013 para a Copa das Confederações. Nas contas do governador, até que se refaçam todos os trâmites, se passariam de seis a oito meses.

    “Disse aos ministros que se a gente assinar o contrato, o BNDES repassaria o recurso para elaborar o projeto executivo, em torno de R$ 2 ou R$ 3 milhões. Com o projeto executivo nos saberíamos se há ou não sobre preço e ai sim, o BNDES repassaria normalmente todo o recurso”. Segundo Omar, o prazo para elaborar o projeto executivo seria de três a, no máximo, quatro meses. “ Eu perderia três ou quatro meses para elaborar o projeto executivo, mas não perderia sete a oito meses para fazer todo o processo novamente”, justificou.

    O governador disse que o ministro da CGU foi bem receptivo, assim como a equipe técnica dele que viu com bons olhos a proposta. Valmir Campelo, do TCU, ficou de analisar o pleito. Omar também conta com o apoio do Ministro das Relações Institucionais do Governo Lula, Alexandre Padilha, que está intercedendo pelo Amazonas Junto ao BNDES. “O que deixei claro é que quero dar toda a transparência necessária para construção da Arena. Se tivermos que refazer o projeto, o faremos, só não podemos perder prazos”, disse o governador, ao afirmar que retornará a Brasília antes do fim do ano para tratar desse assunto.

    Porto público
    Ainda ontem, o governador conversou com o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, sobre o processo de retomada do Porto de Manaus pela União. O ministério quer investir cerca de R$ 90 milhões na revitalização do local. “Sou de acordo em recuperar o porto, o que não pode é ficar como está. O nosso Ônus é ter perdido um patrimônio e isso é irreparável, porque custou prejuízo para o povo, para o comercio e para o turismo local”.

  • Frederico Dantas disse:

    Ética e honradez sao atributos caídos no mundo inteiro. Neste mundo podre do futebol chegam a ser graves defeitos.

    Gosto muito de futebol, do “jogo de bola”, mas confesso lamentar por aqueles que o tratam como paixão. Viverão fortes dores de cotovelo por sua paixonite. Para cada alegria forjada haverá incontáveis decepcoes arranjadas.

    E viva o dinheiro e aqueles que dele se apoderam ilicitamente.

  • Carlos Brito disse:

    Futebol é a “droga” do povo.
    Os “traficantes” negociam a luz dos holofotes e os que dizem trabalhar com “eventos” na beiradas das festas,querem seu ópio.
    A vida segue!

    https://twitter.com/cabrito2606