Que jogo!

E como disse o Renato Paiva, “tudo para o Atlético é mais difícil”, que dificultou um jogo que estava na mão dele.

Mesmo com tanta chuva o gramado do Parque do Sabiá proporcionou a Atlético e Cruzeiro ótimas condições para jogar. Com os dois times precisando da vitória só poderia mesmo ser uma grande partida.

Ao fazer 1 x 0 logo no início o Atlético mexeu com os nervos do Cruzeiro, que só se encontrou em campo com a entrada do Gilberto, quando perdia por 3 x 0. O placar de 4 x 3 valorizou o clássico!

Inspirado

Obina estava inspirado e com a segurança transmitida pelo goleiro Renan Ribeiro, o Galo fez uma partida como há muito não fazia contra a Raposa. Por outro lado, Montillo não fez uma boa partida, perdendo um gol no início e chutando o pênalti para cima. Lamentável também que tenha chovido muito em Uberlândia momentos antes do jogo, o que fez com que muitos torcedores desistissem de ir ao Parque do Sabiá, cujas arquibancadas não são cobertas.

Torcida única

Qualquer jogo de futebol com torcida única perde muito em beleza e vibração, ainda mais quando se trata de uma partida como essa. Tomara que tenha sido pela segunda e última vez. Com boa vontade das partes envolvidas é possível que torcedores dos dois times possam encher as arquibancadas seja onde for.

Chegando

O Democrata Jacaré fez um bom jogo em casa de manhã e venceu o Ideal de Ipatinga por 2 x 0, classificando-se para o hexagonal decisivo da terceira divisão mineira. Dois gols do Bernard; um de falta e um de pênalti. Joga muito este camisa 10 de 18 anos de idade.

Thiago Ribeiro, um dos jogadores mais importantes do Cruzeiro, em foto da Vipcomm

De volta, Diego Tardelli é uma das esperanças do GaloFoto: Bruno Cantini

O domingo será todo de futebol para mim. Às 10h30 o nosso Democrata joga precisando de um empate contra o Ideal de Ipatinga para chegar ao hexagonal decisivo do Campeonato Mineiro da Terceira Divisão (que a FMF chama de “segunda”).

Ingresso a R$ 2,00 para que Sete Lagoas e região prestigiem em maior número o Jacaré, já que o jogo será na Arena.

À tarde, o clássico em Uberlândia, onde tudo pode acontecer.

Nas fotos do Rogério Borges, Bernard, uma das esperanças da torcida democratense no jogo decisivo contra o Idealhttp://rogeriogborges.com.br/

Lamentável e preocupante a derrota do América ontem para o Duque de Caxias em São Januário; 1 x 0, gol do ex-americano Somália, aos 13 minutos do primeiro tempo.

Interessante é que ontem à tarde o Marcio Amorim nos enviou um e-mail sintomático, com uma dúvida, que não sei se alguém consegue explicar. Confira o e-mail dele e a nova classificação da Série B, que felizmente, mesmo com os resultados de ontem e de hoje, não vão tirar o Coelho do grupo dos quatro primeiros.

Mas é hora de voltar aos trilhos, no próximo jogo, terça, 21 horas, na Arena do Jacaré contra o Santo André:

“Caro Chico!

Como vodê não postou nada no seu blog a respeito do América, que joga hoje, quero lhe dizer o quanto me preocupa a situação do Coelhão atualmente. Passamos, num lampejo, da euforia à preocupação. Depois de assustar os poderosos e chegar a uma situação tranqüila, que lhe exigia tão somente ganhar os cinco jogos “em casa”, tendo perdido um de forma ridícula para o “poderoso” Asa de Arapiraca/AL, acho que desandou todo o trabalho anterior. Venho criticando no seu blog a postura medrosa do senhor Mauro Fernandes e, parece-me, ela se repetirá hoje. O América tem jogado tão somente 45 minutos em cada jogo. O MF escala três zagueiros, três volantes, um armador e um atacante de costas para o gol. Assim que toma o gol no primeiro tempo, ele coloca o segundo atacante, substituindo ora um dos zagueiros, ora um dos volantes. E tem consguido virar alguns jogos, mesmo fora de casa. Mas, e aqui na Arena? Já se foram 14 pontos e, com essa postura, nada me deixa antever que venceremos concorrentes diretos fortes como o Bahia e o Sport. Principalmente por ser na Arena, onde outros fizeram a festa. Chegar tão próximos de uma comemoração do acesso e viver agora as últimas rodadas preocupados não é justo com os 300 espartanos, dentre os quais me incluo, que não têm medido esforços para incentivar o grupo. Gostaria de saber se ando equivocado. Abraços!”

tabela do campeonato, do Globoesporte.com

atualizada a cada 5 minutos

Este domingo será de grandes clássicos país afora.

Quando o nosso é realizado fora de Belo Horizonte causa estranheza geral, mas isso já ocorreu outras vezes em diversas situações. O anterior foi na minha Sete Lagoas, para a nossa honra.

É jogo que transforma heróis em vilões e vice-versa; onde quem joga, joga; quem não joga, afina, e se enterra.

No Rio, a imprensa destaca que Flamengo e Vasco vão jogar fora do Maracanã, o palco iluminado do futebol mundial, apesar dos pesares.

A manchete do caderno de esportes do Globo de hoje diz que “O Engenhão não vai esquecer”, e completa: “Estádio vai ser o 26º a receber o clássico entre Flamengo e Vasco, no domingo, que já teve 348 confrontos”.

Já jogaram até em Cariacica (ES). Também no Caio Martins-Niterói), Governador Valadares, Brasília, Cabo Frio, Conselheiro Galvão, Gávea, Aracaju, Arraial do Cabo, Rua Campos Sales (RJ), Itabuna, São Luiz, Vitória da Conquista, General Severiano, Laranjeiras, Manaus, Moça Bonita, Natal, Rua Bariri, Goiânia, Rua Payssandu (também RJ, primeiros 10 jogos), Andaraí, Volta Redonda, e claro, São Januário, que recebeu mais jogos depois do Maracanã, 34. No Maraca foram 238.

O Rio continua a cidade mais bonita do mundo, mas a violência está interferindo pesado no dia a dia das pessoas. Foi a primeira vez que senti isso.

Ontem, perto do hotel onde eu estava, na Barra da Tijuca, ouvi um diálogo numa banca de jornais que atesta isso:

__Ele tinha só 35 anos e era um cara bom.

__Não foi briga?

__Nada. E nem tentou reagir.

Não perguntei nada e nem fiquei para ouvir o que houve, mas os porteiros do hotel já tinham comentado, que um sujeito tinha levando uns tiros nesta madrugada, lá perto.

Hoje, 7h30, liguei na Band News FM-RJ para ouvir o Ricardo Boechat. No noticiário local, o repórter do trânsito recomendava que os motoristas evitassem a Linha Amarela porque houve uma troca de tiros mais cedo entre bandidos que bloquearam a via e policiais.

Concluiu a informação dizendo que trata-se de uma nova modalidade de crime inventada pelos marginais: com a criação das Unidades Policiais Pacificadoras – UPPs, nas quais a polícia assume as favelas e morros, os bandidos estão descendo para a cidade, para assaltarem. Se o dinheiro do tráfico míngua, eles têm buscar alternativas.

Era justamente a via que me levaria até o Aeroporto Santos Dumont. O motorista optou pelo tradicional caminho pela Zona Sul. Mas o trânsito estava empacado, porque a PM, armada até os dentes, fazia blitzens na divisa de Ipanema com Copacabana, às 10 da manhã!

O mesmo motorista que mostrava durante o trajeto, ônibus, prédios e empresas, que agora pertenceriam ao Ricardo Teixeira, dono da CBF, investindo em “turismo”, visando 2014 e 2016.

Viva o Brasil!

Cheguei agora do Rio e fiz uma coisa que sempre tive vontade mas sempre faltava tempo: entrar na cidade de Confins!

Você já fez isso?

De longe sempre via uma bela lagoa e ficava pensando que devia ser semelhante à Paulino, de Sete Lagoas, ou à de Lagoa Santa, com bons bares e restaurantes na orla.

Pensei em almoçar lá e deixar um dinheirinho para fomentar a economia local.

Decepção!

Aprendi na vida que nunca se deve criar expectativas demais em torno de um lugar ou situação que a gente imagina ser muito boa!

Ruas apertadas, aspecto de cidade mal cuidada e nada de orla de lagoa. Não há rua no entorno dela e nem restaurante convidativo.

Todo o roteiro para entrar, observar a cidade e sair dela não durou mais que 10 minutos. Diferente de lugares até menores, que têm bons atrativos e nos cativam. Boa Vista de Capim Branco, por exemplo. Conhece? Pois vale a pena. Fica a uns 10 Km depois de Capim Branco.

Lugar bem cuidado pela prefeitura e moradores, belo visual, tem quatro bares da melhor qualidade e um campo de futebol com ótimo gramado.

Já que Confins não deu liga, pensei em almoçar no Panela de Pedra, famoso restaurante na MG-424, depois de Pedro Leopoldo, no início da subida que leva a Matozinhos. É famoso e muito bom, porém, o atendimento é self-service, essa mania que tomou conta do mundo. Muito bom para quem está com pressa, mas este não é o meu caso hoje.

Precisava parar, abrir o notebook, ligar o modem, conectar a internet e escrever essas “mal traçadas” linhas, para que meus amigos do blog não pensem que morri, fui sequestrado ou tenha me cansado deles.

Felizmente, nenhuma das opções me pega!

Logo na saída de Confins, antes de pegar a MG-424, vi um restaurantizinho à direita, com três senhoras sentadas na varanda, batendo papo. Conheço este tipo de ambiente: a comida só pode ser boa!

Parei, perguntei se ainda havia comida e o cardápio: feijoada, PF com linguiça ou bife, e ovo!

Ora, ora! Um PF com feijoada, um bife e ovo; bom demais da conta! Mandei descer, mas antes, uma cerveja para refrescar e tirar a poeira da garganta. Como não tem Falke Bier, vai uma Skol mesmo, que segundo a dona Célia, está mais gelada. A dona Ana topou me acompanhar na cerva, e a dona Ângela acabou de ir embora.

Quem quiser experimentar a comida e a cerveja da dona Célia, a referência é fácil: fica quase em frente a Faculdade de Pedro Leopoldo, a caminho de Confins. Daqui a pouco pego estrada de novo. Hoje é sexta-feira, e normalmente, a partir do meio dia, ganho minha “Carta de Alforria”.

Este escravo do esporte só volta a falar futebol, domingo!

Mas, antes, vou postar alguma coisa sobre o jogão de domingo, porque não tem jeito de não falar sobre Atlético x Cruzeiro!

Pelé completa 70 anos amanhã e está sendo alvo de incontáveis homenagens mundo afora.

Todas merecidíssimas, e me junto àqueles que aplaudem e agradecem ao maior craque da história do futebol, o “Atleta do Século XX”.

Fico vendo um monte de jogadores atuais, que ainda não fizeram nada pelo futebol, mascarados, arrogantes, metidos a besta, e lembro-me do Pelé.

Gentil sempre, educado com a imprensa e torcedores.

A propósito, o Programa do Sócio PFC fará um especial em homenagem a ele, apresentado pelo Sérgio Lobo, que irá à Vila Belmiro, segunda-feira, para uma conversa com Coutinho, Pepe, e Clodoaldo, companheiros do Pelé no Santos. O apresentador levará as perguntas dos Sócios PFC para a gravação.

O Programa do Sócio PFC com o bate-papo com os três craques vai ao ar nesta terça-feira, dia 26, às 23h.

Muita gente tem questionado as dimensões do futuro gramado do novo estádio Independência, de 105 x 68 metros. Se confirmado, terá o mesmo tamanho do Engenhão, no Rio de Janeiro.

Confira as dimensões de alguns dos gramados utilizados no atual Campeonato Brasileiro:

ARENA DO JACARE   110 X 74

ARENA DA BAIXADA  105 X 78

BEIRA RIO  108 X 72

ENGENHÃO  105 X 68

MINEIRÃO  110 X 75

MARACANà 110 X 75

OLIMPICO  107 X 72

PACAEMBU  110 X 75

SÃO JANUARIO  110 X 70

VILA BELMIRO  106 X 70

Por essas e outras que, infelizmente, tenho que barrar muitos “comentários” no blog.

A internet dá anonimato a gente sem caráter que não tem coragem de assumir o que escreve, como este “Ronaldo” que criticou o Samuel, e ainda por cima injustamente.

E o Samuel é um profissional tão correto que se dignou a tentar responder o infeliz.

Confira a mensagem que ele nos enviou:

“Obrigado, Chico e amigos!!!

Será uma boa oprtunidade, um novo aprendizado para a minha carreira.

Sobre o amigo Ronaldo, infelizmente fez vários comentários em meu blog, mas colocou um email que não existia. Aliás, queria que eu divulgasse uma coisa que já havia sido veiculada na Itatiaia em agosto.

Mas me mande um email existente que nós vamos conversar. O meu é: samuelvenancio@ig.com.br

Grande abraço a todos!!!”

Samuel Venâncio

O goleiro Renan Ribeiro vai se firmando como um grande nome do time do Atlético, e este jogo contra o Santa Fé serviu para confirmar isso, além de aumentar a confiança que a torcida tem nele.

Sufoco danado, com jogadores do meio e da defesa errando passes que só não foram transformados em gols colombianos porque o goleiro está com reflexos apurados e tem um senso de colocação impressionante.

Valeu a raça do time, pois não é fácil jogar a 2.640 metros de altitude, com apenas três jogadores no banco (incluindo o goleiro).

Os jogadores souberam dosar a energia para não faltar fôlego numa partida que foi até aos 49 minutos no segundo tempo.