* Começaram os campeonatos regionais pelo país; o nosso só dia 29, com América x Uberaba em Varginha. Em função da contratação do Ronaldinho Gaúcho pelo Flamengo, o carioca já está sendo o mais badalado, além de ter uma fórmula que valoriza os dois turnos, com um troféu para cada etapa, ou a taça de campeão para aquele que conquistar as duas fases.
Aqui a fórmula teve uma mexida racional: ao invés de se classificarem oito em 12, vão se classificar apenas quatro, tornando todos os jogos mais competitivos desde a primeira rodada.
Com menos rodadas e início só no último fim de semana do mês, nossos três clubes estão tendo mais tempo para se preparar. Terão pernas para enfrentar em boas condições os clubes do interior. Possivelmente não teremos aquelas zebras de todo início de Mineiro.
Tecnicamente, tudo indica que será um dos melhores dos últimos anos: o Cruzeiro é vice-campeão brasileiro e à exceção do Jonathan, manteve o mesmo time de 2010; o Atlético é o clube que mais contratou até agora, entre todos da Série A nacional, que volta a contar com América em 2011, aumentando o grau de motivação estadual.
Contratações
Antes de começarem os jogos os torcedores debatem a qualidade das contratações de cada clube. A torcida do Atlético empolgada, a do Cruzeiro ressabiada, e a do América querendo pelo menos mais seis.
Estamos calejados em ver medalhões fracassando e desconhecidos tornando-se estrelas, por isso, não arrisco palpite. Só vendo jogar, e vários jogos seguidos.
Problemas
A história dos estádios sem condições ou precários volta a se repetir. A novela da vez é com o Funorte, de Montes Claros, cuja reforma do estádio corre sério risco de não ficar pronta a tempo da estreia contra o Atlético dia 30.
É ótimo ter a maior cidade do Norte de Minas novamente na primeira divisão, mas questões políticas a impedem de ter um estádio à altura.
Interior
Infelizmente ainda não vai ser dessa vez que voltaremos a ver os times do interior lançando jovens jogadores, formados em suas próprias categorias de base. Quase todos passando por enormes dificuldades financeiras, recorrem a parcerias com os grandes mineiros, do Rio e São Paulo, além de buscarem veteranos em fim de carreira.
Não são mais “celeiros” para abastecerem os maiores.
* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no jornal O Tempo, nas bancas!
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