Foto: Globo.comAcabei não falando do “concerto” do Neymar ontem, na goleada de estreia do Brasil sobre o Paraguai no Sul-americano sub-20.
Não é fácil marcar quatro gols nem em peladas, quanto mais contra o Paraguai num jogo oficial.
A vida é essa gangorra permanente e o futebol faz parte. Ano passado ele foi execrado por pênaltis desperdiçados e principalmente pela indisciplina e desrespeito contra o técnico Dorival Júnior, no Santos.
Chegou a ser chamado de “monstro em formação” pelo treinador Renê Simões.
Levou porrada de todo lado, dentro e fora de campo, baixou a bola, pôs a cabeça no lugar, prometeu que mudaria de comportamento e está cumprindo.
Na pelada beneficente entre craques e artistas na Arena do Jacaré, no fim de 2010, foi o mais gentil na atenção aos fãs, e neste jogo mostrou que realmente é um “monstro”, já formado, porém, da bola.
Cabeça cozida no jogo foi o volante Zé Eduardo, importantíssimo na armação do time do Ney Franco. Com o jogo apertado, foi expulso de forma irresponsável, que poderia ter comprometido o placar, já que o Paraguai tem uma boa equipe e ameaçava empatar.
Isso valorizou mais ainda o Neymar, porque ele foi o diferencial na partida. Sem, o Paraguai poderia ter obtido um melhor resultado.
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