Clayton Batista Coelho ( Claytinho - Só Boleiro do Nova Vista/BH ) disse:

Caro Fernando Rabelo,

Eu apreciei muito seu comentário. Até porque, como vc colocou que é professor e já lidou diretamente com estudantes de diferentes realidades, vc pode falar com mais propriedade.

Eu, só tenho a lamentar e demonstrar minha indignação com mais esse fato.

Mas concordo com vc. A maioria de nós tem mesmo aquela reação automática de falar algo pós-crime, mas o buraco é bem mais embaixo mesmo… Passa pela família, educação, política…

E o pior, é que tipos como esse “MARGINALZINHO” aí, tem se tornado referência pra muitos… O cara passa a ser admirado, respeitado e até é tido como um espelho, pra muitos garotos.

Hoje em dia, se o rapaz não falar gírias, não tiver a sua galerinha ( tida como “bonde” ), não andar com aquelas calças mostrando o rego da bunda e não comprar sua motinha em 48 vezes pra sair por aí barbarizando, ele não pega nem mulher… Porque, até mesmo as garotas de hoje, preferem mais tipos como esse, do que aquele rapaz que trabalha, estuda e não se envolve com essas “galerinhas”…

Abraços

Luciano Nogueira - SL disse:

Fernando, me desculpe mas não concordo com uma linha do que escreveu.
Seu raciocínio não explica a criminalidade em Nova York, cidade que reconhecidamente dá oportunidades a todos. Essa explicação barata de que os problemas sociais estão na base do crime já devia ter sido abandonada há tempos.
Redução de criminalidade se consegue com aplicação implacável da lei, com certeza da punição e com penas efetivas. Pergunte ao Rudolph Giugliani, que reduziu em noventa por cento os crimes de Nova York.
Todos os envolvidos nesse crime tem antecedentes, e disseram com todas as letras não estarem arrependidos de ter atirado covardemente nas costas do rapaz. “Agora eu pago minha cadeia e pronto”, foi o que disse.
Como explicar a escalada da violência no melhor momento econômico do pais? Com duas palavras: hipocrisia e impunidade!

clauber disse:

Boa tarde a todos, faço as palavras do Audisio as minhas. È isso mesmo futebol joga pra frente.

Fernando Rabelo disse:

A morte do jogador é deplorável, e isso ocorre diariamente nas ruas das nossas cidades INFELIZMENTE. Nós sempre culpamos o sistema por não matar o ladrão e sempre a mesma coisa é dita sobre direitos humanos. Gostaria de esclarecer que os direitos dos humanos serviriam se houvessem políticos que o respeitassem para efetivá-lo no dia a dia e a população para entedê-lo a praticá-lo (hoje por exemplo falta no transito o respeito com o outro). A proposta é simples, você garante o mínino desde o início da vida dos cidadãos para que esses não se tornem ignorantes ou negligenciados, mas sabemos que não é assim que isso acontece e muitos desses “marginais” são filhos desse sistema corrupto e solitário. Onde devia ter uma re-educação dos culpados nós fazemos o contrário; culpamos mais ainda e largamos nos lugares mais degradantes para PAGAR sua dívida social. Na verdade não pagam nada e esse espaco público se tornou lugar para mais brigas (vejam mortes de adolecentes nos CEIPEs) e planejamento marginal (já que lá eles ficam à toa). Na hora que acontecem esses crimes barbaros todos vêm comentar bobagens como têm que matar todos, etc… mas esquecem de pensar na complexidade, cobrar políticas justas, para tentar que isso não aconteça antes. Claro, aqui no Brasil a antecipação dos problemas não existe, vide as chuvas, é bem mais difícil propor. Eu já fui professor do UNI-BH (um bando de alunos que não querem nada com a dureza, claro com raras excessões) e no CIA-BH (centro de internação provisória) e sei muito bem como são esses meninos largados que não tem nada com a vida deles e muito menos com a dos outros – já na merda desde criança, sem pai, sem mãe e jogado de espaço em espaço (CIA, CEIPE, CADEIA) não tem esperança de nada e se creem marginais (que matam 15), assim como nós queremos que eles sejam. A história está na nossa cara (como o onibus 174) e só ficará pior se ficarmos nesse julgamento pós crimes. Esse mal tem que ser cortado pela raiz, onde são nascidos os que podem ser grandes astros do futebol ou bárbaros assassinos de jogadores.

Klaillton Saraiva disse:

Não gostei das atuações do Serginho e do Renan Oliveira. O Mancine é esforçado, mas tá fora de forma. O Tardelli parece que não quer jogar mais no Galo. O Werley se perde completamente em jogadas rápidas do adversário. Torço pelo retorno do Diego Souza, da estréia de Leonardo Silva, de um centroavante fixo e dois laterais.

audisio disse:

Para mim o mais legal é ver essa disposição para atacar do Dorival Junior! Independente dos jogadores, o rendimento do time começa a subir assustadoramente. Havia me esquecido de como é bom torcer para um time cujo técnico não é retranqueiro, pelo contrário, é um obcecado pelo ataque! Vamos acostumar a tomar gols como coisa normal no futebol, afinal de contas o objetivo do futebol e fazer gols e ganhar os jogos e não, como alguns apologéticos da retranca dizem: “Importantante é não tomar gols!” A melhor parte de aprender a tomar gols é não se apavorar com os gols, continuar e aumentar o ritmo e a pressão para vencer. Claro que a defesa está mais exposta, mas e daí, eu prefiro ganhar de quatro x um a não conseguir vencer as retrancas e segurar um zero a zero. O Roth nos ensinou a jogar no contra ataque e não sabia atacar, ficávamos esperando o erro do adversário para dar uma passe longo para o Eder Luiz. O Dorival nos remeteu de volta à era Tele Santana onde o futebol ofensivo, de qualidade e de bons passes prevalecessem. Tomar gol faz parte do jogo! O importante é fazer mais do que levar! O Dorival é adepto do futebol envolvente, de muita posse de bola, coisa que normalmente os brucutus e volantes de plantão que maioria dos técnicos brasileiros adoram para preservar seus empregos milhonários por mais um mês, não conseguem fazer!
Dorival traz a brisa refrescante dos tempos de Tim, Mário Travaglinne, Airton Moreira, Dorival Knnipeell, e Telê Santana! Onde atacar não era pecado e sim obrigação. Onde fala-se de defesa era simbolo de covardia.
Onde esse papo de estudar adversário era motivo de vergonha. O Brasil consegui se firmar no cenário internacional com o futebol fantasia e ofensivo que infelizmente foi sufocado pela era Parreira e seu tetra campeonato nos penaltys.
Felipão por exemplo é um aficcionado do futebol faltoso e desleal.
Tite é a imagem da inconstancia e da insegurança. Celso Roth é a imagem do mêdo! O resultado todos sabemos…Vexames!

Falando em defesa se explicar na sua entrevista coletiva depois do tropeço do Santos contra o Santo André, Adilson Batista disse que o Santos tem muito o que corrigir de alguns vicios. A defesa está muito esposta. Imagine só o Adilson Batista corrigindo o que o Dorival deixou de herença para o Santos, o futebol ofensivo que fez o time da vila conquistar tudo o que disputou! Já posso até imaginar o Santos daqui a algumas semanas com três volantes e contenção e um meia e um atacante!
Viva o futebol na filosofia do Dorival! Na minha opinião a defesa não tem que se explicar… Ganhamos de goleada e isso é o que importa!

Paulo Henrique disse:

Um dos problemas da defesa do Galo é que o ótimo Rever tem que jogar por ele e pela praga do Werley. Infelizmente, faltam a este fundamentos mais que básicos. Tomara que o Leonardo Silva entre em forma logo.

Sobre o hino, vi o jogo pelo PFC e não tinha áudio no momento. Só vi alguns jogadores e árbitros mexendo a boca.

Sobre o assassinato, lamentável demais!

J.B.CRUZ disse:

PALMAS PARA O VEREADOR SETELAGOANO..AFINAL A IMAGEM DO CRUZEIRO RESPLANDECE E O BRASIL É O FLORÃO (flôr maior) DA AMÉRICA..E para o galo não tem nada? nada!!

Justino Luiz Ribeiro de Souza disse:

Mecão rumo a Toquio,goleia Uberaba e Jonathas Obina marca três no Triângulo
Uma presentação de gala! Assim a imprensa classificou a partida do América de Teófilo Otoni contra o Uberaba, no Triângulo Mineiro, na tarde deste domingo. O Mecão Maravilha goleou o Colorado por 5 a 3, de virada. Jonatas Obina foi o destaque do jogo com três gols e é um dos artilheiros do Campeonato Mineiro BMG, ao lado de Magno Alves, do Atlético Mineiro.

O Dragão do Corcovado começou perdendo, com o atacante Marcinho convertendo um pênalti cometido pelo zagueiro Junior Pereira. O América não se intimidou e partiu pra cima. Chrys recebeu um belíssimo passe de Felipe Dias, tocou para Osvaldir, que lançou caprichosamente na cabeça de Bruno Baros, que mandou para o fundo das redes do goleiro Fernando, empatando a partida. O empate veio minutos depois. Bruno Barros sofreu um pênalti de Maurinho, que foi expulso. Jonatas Obina converteu e deu início a uma exibição primorosa.

Com um jogador a menos, o Uberaba voltou para o segundo tempo partindo para cima do Mecão. O Zebu empatou com Gabriel, animando a torcida. Mesmo em desvantagem numérica, a equipe do Triângulo seguia pressionando até que o treinador do América resolveu sacar o atacante Chrys e colocar o meia Leandrinho. Pouco depois de entrar, o jogador, que havia perdido um gol feito contra o Democrata de Valadares, não desperdiçou e mandou para o fundo das redes, fazendo 3 a 2 para o Mecão.

Daí para frente, foi a vez de Jonatas Obina comandar o ataque americano. Ele marcou dois gols, mandando a torcida colorada para casa antes do apito final. O Uberaba diminuiu com uma falta batida por Cristiano.

MOTIVAÇÃO

O técnico Gilmar Estevam usou as declarações da comissão técnica e jogadores do Uberaba para motivar seus jogadores. A imprensa local divulgou declarações dos colorados dizendo que partiriam para cima para decidir logo o jogo. Um jornal chegou a falar em goleada. “Nós usamos as declarações deles para motivar os jogadores. Ninguém ganha antes da hora. Respeitamos o time do Uberaba mas não viemos para perder. Foi um grande resultado”, disse o treinador.

Uberaba 3
x
América-TO 5

Motivo: 2ª rodada do Campeonato Mineiro
Local: estádio Uberabão, em Uberaba (MG)

Gols:
Bruno, Jonatas Obina (3) e Leandro (América-TO)
Marcinho, Gabriel e Cristiano (Uberaba)

Árbitro: Antônio Márcio Teixeira (FMF)
Auxiliares: Flamarion Sócrates da Silva (CBF/FMF) e Frederico Soares Vilarinho (FMF)

Frederico Dantas disse:

De fato, mais uma excrescência criada pelos homens públicos esta do Hino Nacional em todos os jogos de futebol. Hino que escrevo em maiúsculas por merecer todo o respeito. Hino Nacional não é para ser tocado à revelia, como se fosse uma musica qualquer.
O pior é que o vereador que propôs a lei em Sete Lagoas usou, dentre suas justificativas, a de que a cidade poderia aparecer por mais tempo na TV com a execução do Hino. Isso mostra, com clareza, os nobres motivos patrióticos da lei.