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Clubes italianos tiveram grandes perdas quando negociaram individualmente com a TV

O leitor Gustavo Duflles, de Belo Horizonte, enviou uma ótima colaboração para ajudar a entender essa guerra de bastidores entre clubes e redes de televisão pelos de transmissão do Campeonato Brasileiro.

Ele fez um levantamento sobre o futebol italiano no período das negociações coletivas dos clubes e no período das negociações individuais que culminou na decadência do “Calcio”, e o retorno das negociações coletivas.

Agradeço ao Duflles, que, diz no início do texto que mostra o levantamento:

“A decadência do Campeonato Italiano”

A Itália passou 11 temporadas do seu campeonato com os clubes negociando livremente as cotas de televisão. Resolveu voltar atrás e o modelo adotado foi da negociação coletiva, nos seguintes parâmetros:

1.      40%: dividido igualmente entre todos.

2.       30%: de acordo com o desempenho no campeonato anterior (mérito desportivo).

3.       30%: baseado no tamanho da torcida.

O que aconteceu na Itália no período de negociação individual é que houve uma diminuição do interesse por parte dos torcedores de clubes médios e pequenos pelo o campeonato.”

Vale a pena conferir todos os detalhes e para isso, acesse:

 http://www.bolaocb.kit.net/italia.htm


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Comentários:
3
  • Guilherme disse:

    Chico, me desculpe, mas não posso concordar com essa pesquisa. Os parâmetros são outros. Totalmente diferente a realidade. Na Europa, todos estão cansados de saber que o número de times realmente grandes em cada país não passa de 2. Na Itália, são 3,forçando muito a barra, 4. Milan, Inter, Juventus e Roma. Numa realidade dessas, é lógico que uma negociação individualizada entre os clubes com as TVs faria isso. Uma concentração das receitas nessas agremiações.
    Já no Brasil a história é outra. Sem pensar muito nós achamos pelo menos 13 grandes times, 7 todo ano em condições de ser campeão brasileiro. Se fossem divididos dois grupos, por exemplo, para negociações com 2 emissoras diferentes, eu tenho absoluta certeza que as receitas aumentariam. Fora que eu acho que deveriam estabelecer nesses contratos uma cláusula com possibilidade de negociação de jogo individual entre uma equipe de um grupo com outra de outro grupo. Dependendo da conveniência e oportunidade da transmissão da partida, pela tabela do campeonato, por exemplo, haveria uma receita maior ainda.
    Grande abraço. Gosto muito do seu blog.

  • Caio Maia disse:

    Excelente pesquisa. O medo é que o Campeonato Brasileiro siga esse rumo.

  • lauro disse:

    Falou tudo cima, parar de olhar para o próprio nariz e ver a coisa coletiva todos ganham e muito