Era voz corrente que qualquer clube tinha que priorizar a competição mais importante, quando estivesse em duas ou mais. Na mesma onda, técnicos costumavam poupar jogadores, visando preservá-los para a disputa prioritária.
Esta verdade está deixando de existir, e Cuca é o primeiro comandante a contrariar essa “lei”. O Cruzeiro vai bem, no Campeonato Mineiro e na Libertadores da América.
Seu antecessor, Adilson Batista, quebrou a cara em duas oportunidades consecutivas. Ano passado foi um vexame, ao não escalar os principais jogadores contra o Ipatinga, na semifinal do Mineiro, e ficar fora da decisão.
Jogador gosta de jogar e todos eles são muito bem preparados para isso. O conjunto é fundamental nos esportes coletivos e a quebra de sequência é danosa, sempre. Essa sequência de vitórias, convincentes, do Cruzeiro, chama a atenção da imprensa do país, e dá moral aos jogadores, cuja auto confiança está nas alturas.
Isso faz que com que eles assumam o slogam que levou Barack Obama à presidência dos Estados Unidos: “Sim, nós podemos”.
Pode até não dar certo, mas que o caminho é este, não há dúvida!
Delendas
As dispensas de Ricardinho e Zé Luiz surpreenderam à maioria da torcida e de quem acompanha o Atlético de perto. Porém, as poucas pessoas da vida mais íntima dos bastidores do clube não se assustaram. Sabiam que Ricardinho estava sendo tolerado desde Celso Roth e Vanderlei Luxemburgo, que não gostavam dele. Mas não tinham força para dispensá-lo.
Paneleiro
Bom jogador, Ricardinho ganhou a fama de formador de panelas, que acabava criando um poder paralelo ao dos treinadores. Sua liderança criava grupos que incomodavam aos comandantes. Como o técnico é sempre o primeiro a cair em situações de crise, ele sobrevivia, graças à sua ótima lábia. Era visto pelos colegas como um cartola à parte. Ou seja: considerado “traíra”.
Estratégia
Impressiona o índice resultados positivos do América fora de casa no Mineiro. Repete o que ocorreu na Série B do Brasileiro. A explicação não é difícil: os adversários acham que trata-se de uma presa fácil, partem para cima, e quebram a cara.
Esbarram na estratégia do técnico Mauro Fernandes, muitas vezes incompreendido pela maior parte da torcida do Coelho.
Correção
Depois da euforia de janeiro, quando boas contratações foram anunciadas, os atleticanos estão apreensivos quanto ao futuro próximo do time no Mineiro, Brasileiro e Copa do Brasil. Com a saída e dispensa de vários jogadores, o sentimento se inverteu, e hoje, falam em medo de rebaixamento. Penso que a diretoria está certa, pois, a hora de mexer e corrigir rumos, é agora. Durante do Brasileiro, já era!
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