Não adianta comemorar ou sofrer por antecipação com nenhuma contratação de jogador. Essa regra vale para famosos e desconhecidos. Nem sempre uma estrela se dá bem em um clube, assim como nem sempre um fulano de tal se dá mal em outro.
Exemplos não faltam, mas o torcedor é ansioso e a paixão o leva do céu
ao inferno e vice-versa em questão de alguns jogos, dependendo do
rendimento do contratado.
Isso vale para Marquinhos Cambalhota, que chega ao Atlético. Foi muito bem
recomendado pelo técnico Osvaldo Oliveira, que o comandou no Japão, que elogiou sua técnica e excelente condição física. Mas as circunstâncias e ambiente são diferentes.
Pelos vídeos que vi de gols dele, também vai enfrentar um dos maiores problemas do Atlético atualmente: a falta de bolas cruzadas na área adversária.
Centroavante do estilo de Marquinhos precisa de muitos cruzamentos.
Os pontas clássicos não existem mais nas formações táticas dos treinadores, por isso bons laterais são fundamentais a qualquer time que queira brigar na parte de cima da tabela. São eles os responsáveis diretos pelas jogadas que antigamente eram executas pelos ponteiros.
Destaque
Leandro Ferreira deverá ser um dos destaques do América no Campeonato
Brasileiro, assim como vem sendo no Mineiro. Dos poucos jogadores
brasileiros que acreditam na importância de se chutar de longe.
Situação tão comum no futebol europeu, aqui os atletas têm medo de
arriscar e queimar o filme com os colegas e torcida. Esquecem-se que
as chances de uma bola dessas entrar é enorme.
Graças a chutes de longe, Nelson Rodrigues criou em suas crônicas a figura do “Sobrenatural de Almeida”, do “imponderável”, quando a bola resvala em
alguém ou pega o goleiro de calção na mão, como o Vilar, do
Democrata-GV, no jogo de domingo.
Além do mais, o Leandro tem pontaria, força, e desempenha muito bem
as funções determinadas pelo Mauro Fernandes.
E daí?
No I Seminário de Comunicação Fifa Brasil’2014, realizado até ontem, em Belo Horizonte, unanimidade nos elogios ao andamento das obras do Mineirão e preparativos da capital mineira para receber o evento. Participaram representantes das 12 cidades-sedes, da Fifa e do Comitê Organizador Local – COL.
Mas, fica a pergunta: e daí? Para que servem esses elogios?
O jogo político, com interesses financeiros, move todas as ações da Fifa e CBF, que apesar desses elogios aos mineiros, não garantem nada especial ao Mineirão. São Paulo que nem iniciou ainda as obras do seu estádio de 2014 já está garantida como sede da abertura e uma das semifinais da Copa.
Nem para a Copa das Confederações, em 2013, essa turma dá nenhuma garantia a Belo Horizonte.
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