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Villa Nova se despede do Campeonato protestando contra as arbitragens

Da assessoria de imprensa do Leão do Bonfim:

JAIRO_GOMES

“Terminada mais uma participação do Villa Nova no Campeonato Mineiro (a 86ª na história), o presidente Jairo Gomes fez uma autocrítica do desempenho do clube na competição. Para o dirigente, o Leão foi incompetente ao não conseguir vencer no Estádio Municipal Castor Cifuentes adversários que realizaram fracas campanhas. “Nas quatro últimas rodadas, jogamos três vezes em casa e só vencemos a Caldense, a duras penas. Antes, havíamos empatado com o Guarani, na única partida em que o time de Divinópolis não perdeu como visitante. Da mesma forma, o Ipatinga só marcou ponto como visitante jogando em Nova Lima. Assim fica difícil chegar às Semifinais”, reconhece.

                            Após fazer esse mea culpa, Jairo Gomes indica o outro fator que foi preponderante para a eliminação do Villa: as péssimas arbitragens. “Tenho 50 anos de Villa Nova e nunca vi um nível tão baixo de arbitragem. No clássico com o América, o Átila Carneiro Magalhães nos prejudicou terrivelmente ao validar um gol em impedimento do Fábio Júnior e ao expulsar o Gedeon numa jogada casual com o goleiro França. Além disso, não foi marcado um pênalti claro do goleiro americano sobre o Marinho”, esbraveja.

                            Átila Carneiro Magalhães cometeu outros erros de menor monta: no afã de expulsar Gedeon, mostrou cartão vermelho com o atleta caído ao chão, o que não é permitido pela regra. Em alguns lances, o árbitro demonstrou não estar em sintonia com o assistente Guilherme Dias Camilo, pois este apontava tiro de meta e era apitado escanteio, ou vice-versa. São lances que passam despercebidos para a maioria, porém, quem conhece de arbitragem identifica facilmente um juiz fraco e inseguro.

                            O assistente Guilherme Dias Camilo é outro que despertou a ira de Jairo Gomes. “Ele é muito afamado, mas no domingo teve ter tido uma crise de miopia ou astigmatismo. Somente isso pode explicar o fato de não ter visto que três jogadores do América estavam impedidos no lance em que o Fábio Júnior marcou o segundo gol americano”, afirma.

 

Antecedentes

 

                            Não foi apenas a partida com o América que apresentou problemas de arbitragens danosas ao Villa Nova. Jairo Gomes lembra que o badalado Alício Pena Júnior foi grotesco nas partidas em que trabalhou com o Leão em campo. “O Alício manteve uma média: foi péssimo nos três jogos do Villa em que atuou. No clássico contra o Cruzeiro, expulsou o Carciano injustamente, após o zagueiro ter sofrido falta do jogador do Cruzeiro. Na sequência, o zagueiro que entrou para compor a defesa, que estava frio na partida, falhou no gol do Cruzeiro, aos 41 minutos do segundo tempo. Na partida com o Uberaba, o Alício inventou um pênalti para o Zebu aos 44 minutos do segundo tempo. Nosso ótimo goleiro defendeu e logo após o árbitro inventou um tiro livre indireto dentro da área. Nesse lance, quase sai o gol de empate do Uberaba. E na derrota para o América, em Teófilo Otoni, o Alício apitou um pênalti duvidoso e ainda expulsou o goleiro Vagner, que nem cartão amarelo tinha recebido”, diz.

                            O presidente do Villa Nova frisa que deve ter sido o baixo nível técnico que determinou a saída de Alício Pena Júnior dos quadros da Fifa. “Outro dia ouvi na televisão que o Alício gosta de apitar vestido de negro para tentar esconder a péssima forma física. Junte-se a isso a incompetência técnica e encontraremos a justificativa para a saída dele da Fifa”, supõe Jairo Gomes.

                            O Leão do Bonfim teve problemas também no clássico com o Atlético, em que o time foi precocemente advertido com o cartão amarelo pelo árbitro Renato Cardoso Conceição. “Já no primeiro tempo, metade do nosso time estava ‘pendurado’ com o cartão amarelo. Para fazer média, o juiz expulsou o jogador Jackson, do Atlético, aos 50 minutos do segundo tempo, e mostrou o cartão amarelo para o Toró aos 48… E ainda tivemos cinco minutos de acréscimo no segundo tempo”, revolta-se Jairo Gomes.

 

Árbitros vetados

 

                            Em relação a Renato Cardoso Conceição, o mandatário villa-novense prefere dar um crédito de confiança, por se tratar de um árbitro da nova geração    e com potencial para fazer boas arbitragens. A mesma condescendência não será praticada em relação a Átila Carneiro Magalhães e a Alício Pena Júnior. Ambos serão vetados para trabalhar nos jogos do Villa.

                            “No início do ano já tínhamos vetado o Joel Tolentino Damata Júnior, que tem um histórico de arbitragens horrendas nas partidas envolvendo o nosso clube. Na Semifinal da Taça Minas Gerais do ano passado, ele expulsou três jogadores do Villa (Heitor, Tucho e Bruno Lourenço) e ainda inventou dois pênaltis para o Uberaba. E nesta semana vamos acrescentar mais dois nomes à lista negra do Villa Nova: o Alício e o Átila”, revela Jairo Gomes.

                            Na avaliação do dirigente, a Comissão de Arbitragens da Federação Mineira de Futebol (FMF) deve fazer uma ampla renovação em seu quadro de árbitros e dar oportunidade a novos apitadores. “Os clubes mineiros têm razão em vetar os juízes mineiros para trabalhar na reta final do Campeonato Mineiro. É preciso aposentar muitos incompetentes e dar vez aos novos valores, tais com o Igor Júnio Benevenuto, o Émerson Ferreira de Almeida, o Ricardo Marques Ribeiro, e o Cleisson Veloso Pereira, entre outros”, sugere Jairo Gomes.

 

Comissão Técnica

 

                            Jairo Gomes pretende se reunir no início desta semana com a cúpula do futebol do clube para definir a situação da Comissão Técnica. “Vou me reunir com o Pedro Lourenço, vice-presidente de futebol, e o Nélio Aurélio, diretor de futebol, para fazer uma avaliação criteriosa do trabalho do Wilson Gottardo e de seus dois auxiliares, Sérgio Manoel e Valteir Gomes. O contrato dos três terminou no domingo, logo após a eliminação do Villa do Campeonato Mineiro. Vamos definir, rapidamente, se haverá a renovação do contrato ou se o clube vai em busca de outros nomes”, diz Jairo.

                            Ao contrário do ano passado, em que o Villa Nova herdou a vaga do Democrata-GV e declinou da participação no Campeonato Brasileiro da Série D, agora será diferente. “Conquistamos nossa vaga para a Série D dentro de campo, com muita luta, e vamos participar da competição, com toda a convicção de que temos potencial alcançar o acesso”, assegura Jairo Gomes.”

* Jornalista Wagner Augusto


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Comentários:
4
  • Bruno disse:

    Meu caro, o erro do Villa não foi demorar a fechar o elenco, apenas faltou um atacante goleador. Nessa partida contra o América a imprensa sequer falou direito o que aconteceu. simplesmente o Fábio Junior marcou um gol na banheira com toalha e tudo, logo depois, o juiz dá cartão vermelho ao jogador do Villa por uma faltinha boba de ataque. logo mais, deixa de dar um pênalty claríssimo em cima do Marinho.. tudo pra favorecer o time fudido de BH sem torcida e identidade, POBRE AMÉRICA!

    VILLA SEMPRE E SOMENTE!

  • rodrigo assis disse:

    Importante ele reconhecer que faltou competência e não colocar somente na conta da arbitragem.

    Um dos maiores erros do Villa foi demorar a fechar o grupo, muitos jogadores chegaram em cima da hora, ou com o campeonato já em andamento.

  • Ed disse:

    Parabéns ao Democrata, que mandou o Ipatinga para o local a que pertence. Aquele nanico do Itair estava por merecer isso e muito mais.

  • Márcio Luiz disse:

    E o Aécio, hein! Que vacilão!