O dia começou frio em Buenos Aires, 4 graus, porém, quente no noticiário da imprensa esportiva: os Sindicatos aqui funcionam e têm força. O dos árbitros está pondo a boca no mundo e exigindo providências: quer apuração e punição para as ameaças sofridas pelo árbitro Sergio Pezzoto, que apitou River 1 x 1 Belgrano.
Ele denunciou que foi ameaçado de morte no intervalo do jogo pelos “barras bravas” a ala violenta mais radical da torcida do River que invadiu o vestiário dele no Monumental de Nuñes com uma ordem: “apite um pênalti a favor do River ou morra depois do jogo”. A partida estava 1 x 0 para os donos da casa que precisariam de mais um gol para escapar do rebaixamento.
Pezzoto é o mesmo que apitou a final da Libertadores entre Santos e Peñarol, no Pacaembu, e será o árbitro argentino na Copa América.
O Sindicato denuncia uma possível participação da polícia nesta pressão dos barras bravas, já que ela estava dando segurança ao trio de arbitragem antes e durante o jogo, porém, simplesmente sumiu no intervalo, deixando livre a passagem dos marginais da torcida do River.
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