Participei hoje de um Seminário promovido pelo Sebrae e Prefeitura de Belo Horizonte sobre a Copa do Mundo de 2014.
Pela imprensa, participaram também o Milton Naves (Itatiaia), Marcos Guiotti (CBN) e o Alexandre Simões (Hoje em Dia).
A presença de destaque foi a Renata Pereira, representante da Fifa no Brasil para os assuntos de comunicação.
Uma figura gentil e muito competente, que já pertence aos quadros da entidade desde 2004, porém, trabalhando nos grandes eventos do futebol mundo afora.
Agora fica só no Brasil, em escritório montado na Barra da Tijuca, no Rio.
Dentre tantos assuntos falados e debatidos, o Milton Naves levantou um da maior importância: a ganância de empresários e comerciantes brasileiros que se aproveitam de situações como essas para tentar ganhar rios de dinheiro.
Infelizmente isso não ocorre só em períodos de festas e eventos. Hoje mesmo, saindo deste Seminário realizado na PBH, lembrei-me de um abuso cometido há anos, diariamente, contra todos que precisam estacionar o automóvel na região central de Belo Horizonte.
Ano passado, durante a Copa, fui a uma solenidade onde estava o então presidente Lula, em Johanesburgo. Na suntuosa região da Mandela Square, o lugar mais caro da cidade.
Estacionei no próprio edifício do evento, por volta das 13 horas, e pensei que pagaria uma fortuna quando saísse. Mas, só dava pra estacionar lá. Não tinha outro jeito!
Lula atrasa daqui, autoridades Sul-africanas atrasam dali e o tempo passando. Solenidade bonita, o presidente todo sorrisos, acessível e brincalhão com todos os presentes. Parecia que tinha tomado umas antes de chegar àquele local.
Terminadas as falas e a coletiva com os poderosos, começou um baita “chá com torradas”, com comidas e bebidas da África do Sul e do país sede da próxima Copa do Mundo.
Todos que estávamos lá nos esquecemos da vida e a festança varou a noite.
Beirando uma hora da madrugada, momento de ir embora e novamente a lembrança do estacionamento que deveria custar os “olhos da cara!”
Passei o ticket para o caixa e não acreditei na quantia que teria de pagar. Perguntei ao fotógrafo Eugênio Sávio, que dividiria a conta, se era aquilo mesmo!
Ele olhou, conferiu e confirmou: 16 rands!!!
Dividindo por 4, inacreditáveis 4 reais!!!
Sim, quase 12 horas no ponto mais nobre de Johanesburgo.
Pois hoje, quando fui pegar meu carro naquele estacionamento da Rua Goytacazes, quase esquina com Bahia, morri em 30 reais, por menos de três horas!
E quem achar que está caro que se dane, e vá estacionar o carro onde quiser!
Uma moda Sul-africana que não pegou no Brasil: retrovisores com bandeiras de países ou clubes
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