Está fazendo um ano que voltei da África do Sul, depois de uma passada em Maputo, capital de Moçambique.
Liguei para a Senhora Camila e ao João Zacarias, que deram apoio logístico à equipe do O TEMPO durante a Copa do Mundo ano passado e Copa das Confederações em 2009.
Minha curiosidade era sobre o tal “legado” do Mundial para a população de Johanesburgo e outras cidades sedes.
Ambos disseram que as pessoas sentem que o movimento de turistas melhorou um pouco em Johanesburgo, e muito na Cidade do Cabo e imediações.
A sensação de segurança é maior, já que parte da estrutura montada para o período da Copa foi mantida pelo governo. Mais polícia nas ruas e continuidade dos projetos de inserção social.
Mas que o mais deixou satisfeitos aos moradores de Johanesburgo foi o sistema público de transportes, que antes inexistia.
Hoje têm ônibus coletivos, que estão substituindo paulatinamente as tradicionais vans, e uma linha de metrô de superfície, que está funcionando.
Por outro lado, o governo, ou melhor, os impostos pagos pela população, continua pagando pelos estádios, “elefantres brancos”.
Se antes pagava pelas obras em andamento, agora paga, também, as obras e a manutenção dos estádios sem jogos de futebol e sem outras atividades.
Os times de rugby, muito populares, continuam utilizando as suas velhas Arenas.
O João me perguntou pela “Pau Brasil”, a cachaça produzida pelo Luiz Tito, nosso diretor do jornal O Tempo, que foi provada, com louvor, por ele lá.
Disse que virá ao Brasil em 2014 para matar saudade dela e curtir a Copa.
Garçonete do Eastgate Shopping, em Johanesburgo, com a Pau Brasil
O advogado Leonardo Tito, que levou a Cachaça Pau Brasil para a África do Sul, na mesa com o Gerson Vargas (centro) e o jornalista Eugênio Sávio
João Zacarias, taxista, guia de turismo e excelente anfitrião em Johanesburgo
Acha que a Copa no Brasil será um sucesso e vem conferir
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