audisio disse:

Clássico de enorme tradição.
O quase centenário América de tantas glorias, do estádio da alameda Ezequiel Dias, do deca-campeonato mineiro, contra o Cruzeiro co irmão mais novo das Minas Gerais que se tornou grande na era pós Mineirão.
Tirando na calada da noite um juvenil do América chamado Tostão e levando-o para o Barro Preto, Felício Brandi iniciou uma nova era para o clube, que quando eu era menino tinha exatamente o tamanho que o América tem hoje.
O América de Jair Bala, de Mosquito Samuel, Juca Show. Spencer mais adiante.
O América que depois se transformou no tanque de combustível principal do Cruzeiro nos anos 90 e 2000, alimentando o time celeste com suas principais revelações a troco de nada, tais como Palhinha, Wagner, Evanilson, Fred e outros tantos que fizeram parte da sangria.
Um confronto onde toda a responsabilidade da vitória cai no colo celeste, visto que um tropeço lançará definitivamente o clube do Barro Preto no desesperado grupo do rebolo. Com a divisão que se aproxima e o fraquíssimo elenco com raríssimas exceções, o Cruzeiro acorda para uma situação que jamais poderia imaginar no começo do ano:
Lutar contra o rebaixamento.