O momento é altamente delicado para o futebol mineiro, que nunca passou por situação tão ruim, onde os seus três representantes fazem péssimas campanhas na principal competição nacional.
Dentre as medidas sugeridas para diminuir o tamanho do problema, o que já vinha sendo falado para a torcida do Atlético, serve para a do Cruzeiro: paciência e muita calma.
Qualquer tumulto só contribui para piorar a situação. Os protestos e cobranças são legítimos, porém não se pode contaminar o ambiente dos jogadores, pois é com eles que o clube vai até o fim da disputa e só eles podem evitar uma catástrofe total.
A origem do problema está na formação do elenco, em fins do ano passado, início desde ano. Os erros da diretoria só poderão ser consertados para a próxima temporada, pois para essa, não dá mais.
No coletivo de sexta-feira, o experiente Fabricio abusou das jogadas violentas no jovem Sebá e o ambiente entre os jogadores ficou mais carregado ainda. No sábado, torcedores foram à Toca da Raposa protestar, durante o treino e a polícia teve que usar de força para conter os mais exaltados.
Esse clima só aumenta a crise, com reflexos diretos dentro de campo, onde a bola passa a queimar mais forte nos pés do time.
O resultado de pressão excessiva foi visto na derrota na Arena do Jacaré.
Além da qualidade do Vasco, o Cruzeiro era um time desarrumado e apavorado em campo, facilitando as coisas para o time carioca.
Substituído e vaiado ao deixar o campo, Charles retribuiu com palavrões e gestos aos torcedores, num confronto ruim para todos, dificultando uma possível reação.
Em Porto Alegre o Atlético foi bem até os 26 minutos quando tomou o gol do Bolati. Boas jogadas de ataque eram criadas mas não havia quem as finalizasse. O baixinho Magno Alves foi jogado entre os gigantes defensores do Inter.
Isolado, nem chegava perto da bola, e essa, passava longe dele.
Renan Oliveira entrou bem no segundo tempo e empatou o jogo, mas o polêmico gol segundo do Inter, logo em seguida complicou tudo.
Ao se exceder nas reclamações contra o árbitro Péricles Cortês (RJ), Réver foi expulso, liquidando com qualquer tentativa de alteração tática por parte do técnico Cuca. Poucos minutos antes ele já havia tirado Magno Alves para a entrada de André, que ficou tão isolado quanto o substituído. Uma mexida equivocada, pois o ideal seria os dois juntos no ataque.
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