Como bem disse o Renato Paiva, já que é assim o Democrata Jacaré deveria ser incluído nessa “indenização”, porque a Arena foi construída, porém grande parte da obra não foi paga e o clube está atolado em dívidas por causa disso.
Cedeu o seu estádio que foi reformado para os clubes da capital, não recebeu nada por essa cessão, a não ser o direito de comercialização de um dos estacionamentos.
E mesmo assim toda a arrecadação está penhorada pelos credores na Justiça.
Do Superesportes:
* “Clubes mineiros negociam acordo de patrocínio com Loteria Mineira”
América, Atlético e Cruzeiro estão em negociação final de patrocínio com a Loteria Mineira para os próximos 11 meses. A medida foi uma solução encontrada pelo governo de Minas para amenizar o prejuízo dos clubes com o fechamento do Mineirão e do Independência simultaneamente.
Atlético e Cruzeiro receberão aproximadamente R$ 900 mil mensais e a instituição ligada ao estado explorará um espaço no uniforme e ainda placas publicitárias nos CTs. O América receberá uma quantia inferior. A primeira parcela já poderá ser paga em outubro.
A reportagem entrou em contato com o integrante do conselho administrativo do América, Marcus Salum, que preferiu não revelar os valores do contrato que caberão ao clube. A despeito disso, ele confirmou a negociação com o governo do estado.
O auxílio do governo de Minas era uma reivindicação frequente dos dirigentes dos clubes mineiros. O Galo apresentou, em seu balanço patrimonial de 2009, a arrecadação com bilheteria de R$ 13.942.097,00. Em 2010, o valor caiu para R$ 8.422.960,00 por conta do fechamento dos estádios de Belo Horizonte.
“O tempo em que a arrecadação não valia nada no futebol já passou. Ano passado, arrecadamos R$ 16 milhões. Essa conta nós vamos cobrar. Temos dez anos de contrato com o Mineirão e vamos ter que acertar esses valores. Não vou absorver a Copa do Mundo nas costas do Atlético”, disse o presidente alvinegro Alexandre Kalil, em 2 de setembro do ano passado, três meses depois do fechamento do Mineirão.
O Cruzeiro apresentou em seu balanço patrimonial de 2009 a arrecadação de R$ 17.369.744 com bilheteria. Em 2010, mesmo sem o Mineirão no segundo semestre, o clube conseguiu manter os valores, por conta dos preços elevados dos ingressos e da boa fase do clube, que mandou jogos em Uberlândia, Ipatinga e Sete Lagoas. O valor apresentado no balancete em 2010 foi R$ 17.084.597.
Mesmo assim, a diretoria celeste calculou, no fim do ano passado, prejuízo de R$ 12 milhões. Para eles, esse foi o valor extra que poderia ter sido arrecadado se os mesmos duelos do time tivessem ocorrido no Mineirão.
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