Blog do Chico Maia

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Chico Anysio com a camisa do Villa Nova e frases imortais do Millôr

Duas grandes personalidades brasileiras se foram esta semana.

Chico Anyzio e Millôr Fernandes, muito semelhantes na grandiosidade da obra que deixaram.
A homenagem do blog a ambos, através de uma mensagem muito legal enviada pelo jornalista Wagner Augusto, assessor de comunicação do Villa Nova, que lembrou do Chico vestindo a camisa do Leão do Bonfim, na TV.

Inclusive enviou o link do vídeo.
O portal Uol publicou no dia da morte do Millôr, uma seleção de frases geniais dele.
Seguem o texto do Wagner Augusto e as frases do Millôr:

“Ao grande humorista que se foi, deixando o mundo cada vez mais sem graça, divulguem o link abaixo. Nele, o personagem Coalhada veste a gloriosa camisa alvirrubra, tendo como testemunha o goleiro Raul, na época no Flamengo:

http://www.youtube.com/watch?v=tF38_AiEOik
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* Frases do Millôr Fernandes:

Todo homem nasce original e morre plágio.
*
Só louco rasga dinheiro? Bobagem. Nem louco rasga dinheiro. Experimente jogar uma nota de cinquenta reais (ou mesmo de um!) num pátio de insanos. A briga vai ser feia.
*
Bhundismo da semana: Menina, a caridade é mais importante do que a castidade. Dê para um desempregado.
*
Anatomia é uma coisa que os homens também têm, mas que, nas mulheres, fica muito melhor.
*
O aumento da canalhice é o resultado da má distribuição de renda.
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Nunca tantos deveram tanto a tão porcos.
*
Mordomia é ter tudo que o dinheiro – do contribuinte – pode comprar.
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Chama-se de herói o cara que não teve tempo de fugir.
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Infelicidade: Nascer com talento melódico numa época em que o pessoal só se interessa por percussão.
*
A gente tem que experimentar de tudo. Desde que seja de graça e não doa muito.
*
Calúnia na internet a gente tem que espalhar logo, porque sempre é mentira.
*
Repito, mais uma vez: supremo eu só conheço o de frango.
*
O homem é o único animal que ri. E é rindo que ele mostra o animal que é.
*
Em agosto, nas noites de frio, a pobreza entra pelos buracos da roupa.
*
Idade da razão é quando a gente faz as maiores besteiras sem ficar preocupado.
*
O preço da fidelidade é a eterna vigilância.
*
Beber é mal. Mas é muito bom.
*
Como são admiráveis as pessoas que não conhecemos muito bem.
*
Nunca conheci ninguém podre de rico. Mas já vi milhares de pessoas podres de podre.
*
Eu sei sempre do que é que estou falando. Tirando isso não sei mais nada.
*
O capitalismo não perde por esperar. Em geral ganha 6% ao mês.
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Quem confunde liberdade de pensamento com liberdade é porque nunca pensou em nada.
*
Toda lei é boa desde que seja usada legalmente.
*
Eu também não sou um homem livre. Mas muito poucos estiveram tão perto.
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A diferença entre a galinha e o político é que o político cacareja e não bota o ovo.
*
O desespero eu aguento. O que me apavora é essa esperança.
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Você pode desconfiar de uma admiração, mas não de um ódio. O ódio é sempre sincero.
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Quando o homem sabe que certa mulher já cedeu a alguém, ele não resiste em verificar se a história se repete.
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Trabalho não mata. Mas vagabundagem nem cansa.
*
O preço da fidelidade é a eterna vigilância.
*
Você está começando a ficar velho quando, depois de passar uma noite fora, tem que passar dois dias dentro.
*
O melhor movimento feminino ainda é o dos quadris.
*
Goze. Quem sabe essa é a última dose?
*
Não devemos resisitir às tentações: elas podem não voltar.
*
Metade da vida é estragada pelos pais. A outra metade, pelos filhos.


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Comentários:
5
  • COINCIDÊNCIAS
    Enquanto escrevo esta Crônica, ouço o programa do Acir Antão, na Rádio Itatiaia. O sol amanheceu bastante quente, convidativo a uma boa praia,acompanhada de uma cerveja geladíssima. O problema é que em Minas não tem praia e, durante a Quaresma, estou passando longe de uma geladíssima. Por isso, contento-me apenas em escrever este texto, o único vício que me anda consumindo o tempo.
    Hoje tem jogo e o Renato já anda se preparando para ir à arena, assistir à, segundo ele, mais uma vitória do seu time. O Léo amanheceu meio que com a pá virada e, numa hora dessa, está tomando uma cervejinha e ouvindo o Antão. O Júnio ainda deve estar no Pará, a trabalho, com saudades da esposa, do bebê e dos cachorros, que ficaram em casa, também com saudades dele.
    A vida é mesmo uma grande coincidência. A essa hora da manhã e tantas pessoas, em lugares diferentes, interligados por um mesmo motivo: a escrita de um mero texto. Diz o Lara que na vida não existem coincidências, mas incidências sobre outras incidências, o que dá na mesma, ou não? O certo é que estamos todos juntos, conversando pelo Twitter, pela internet, durante todo o dia, e, enquanto isso, em algum lugar do planeta, coincidentemente, alguém haverá de ler estas palavrasdesconexas e gostará. Ou não?

  • Márcio Luiz disse:

    Geniais, cada um no seu seguimento.

    O humor do Millôr sempre foi com sal e pimenta.

    O único porém sobre o Chico [Anísio] é que ele poderia ter usado a sua genialidade contra o sistema mas sempre foi chapa branca.

    Enquanto isso, Sarney, Collor e outros menos votados vão viver até os 150 anos, no mínimo.

  • J.B.CRUZ disse:

    Os GÊNIOS estão partindo, enquanto cabeças cozidas proliferam………..

  • Reginaldo Barbosa Silva disse:

    Caro Chico Maia, por onde andar o locutor Willy Gonzer.

    – Nanuque – MG

  • Valdemir Neves disse:

    Chico, quanto devo pagar para uma nota-fiscal ser emitida por um valor recebido de R$ 200.000,00.

    – São Paulo