luiz disse:

Acho que ao invés de se gastar trazendo mega seleções, deveriam primeiro resolver essa estupidez arquitetônica dos seis mili lugares cegos. Prefiro mil vezes ter um infantil do Guarani de Divinópolis x infantil do Metalusina reaabrindo o estádio, mas com essa questão resolvida, do que se pensar em outras alternativas.
O arquiteto que fez essa toperice , deveria vir a público se explicar. Afinal de contas é o dinheiro do povo brasileiro.Aliás esse incompetente deveria pagar o prejuízo.

Márcio Amorim disse:

Caríssimos Eduardo e Amorim!
Eu seria contra (o que não significa nada na hora da decisão sobre quem jogar na inauguração) mesmo se se tratasse de times/seleções de ponta do futebol mundial, tipo Barcelona/Milan/Real/Espanha/Itália etc. Ainda mais que nos Estados Unidos… sei lá.

Acho que é um momento nosso (dos belorizontinos, dos mineiros) e o marketing já está garantido. Comentei isto educadamente, como manda a minha formação, em outro post aqui mesmo neste blog, quando sugeriram empurrar o Galo na festa, com um jogo que ninguém nem sabe se ocorrerá. E o Cruzeiro ficaria de fora por qual motivo?

Usei o termo “ridículo” porque a idéia estaria deixando de fora o América no seu centenário e mesmo os coirmãos, cujos torcedores irão à inauguração de qualquer forma. Eu posso achar ridículo e vocês acharem a idéia sensacional. Não é nada a não ser ponto de vista.

No frigir dos ovos, nada mudaria e continuaria como sugestão apenas.

Chamei de efêmera e de tola (e a colocação dos adjetivos não é mal educada) apenas a alegria que muitos sentem em dar idéias que afastem o América da festa. Todas elas vêm de atleticanos e de poucos cruzeirenses.

Costumo dizer, em brincadeira, claro, que o placar de 6 x 1 no final do ano passado, atingiu muito os americanos. Desde então, todos se viraram contra o América e, na impossibilidade de discutirem com os cruzeirenses, os atleticanos passaram a debochar do meu Coelho.

Mas, ao contrário do que o Amorim possa pensar, nada no futebol me deixa p* da vida e nem deselegante com ninguém.

Sou contra qualquer idéia, por mais rendosa (em qualquer sentido) que procure afastar o América da festa. Acho-as injustas. Só.

Eduardo Dias disse:

Márcio,

Pensei nesta idéia como uma grande jogada de marketing para Belo Horizonte o que beneficiaria o América muito mais do que uma partida contra um time sul-americano. Assisti a uma palestra com consultores alemães do comitê organizador da Copa do Mundo 2006. As cidades até então pouco conhecidas no mundo tiveram uma grande visibilidade com alguns amistosos realizados antes da Copa. Belo Horizonte não tem a mesma visibilidade internacional do que Rio de Janeiro e São Paulo. Um amistoso desse porte que relembre a chamada maior zebra de todas as copas quando a seleção dos EUA bateu a seleção da Inglaterra por 1 x 0 no estádio Independência na Copa de 1950 seria sensacional. Observando friamente, ganharia o Estado que investiu dinheiro a rodo no Independência, ganharia o América com a visibilidade de ser o “dono” do Estádio e financeiramente também.

E Chico, ao contrário do que parece é muito mais fácil realizar um amistoso destes via iniciativa privada do que o Estado bancar. O Estado venderia os direitos para o organizador que poderia ser a própria BWA. Já é uma forma de recuperar um pouco do investimento.

Abraços

Eduardo

Márcio Amorim disse:

Caro Chico!
Sempre aparece uma idéia “genial”, querendo tirar o América da inauguração.

Estados Unidos(?) X Inglaterra? Coisa mais ridícula.

Não valorizamos as nossas coisas e o estádio é um patrimônio dos belorizontinos, por extensão, e do Coelhão no cartório.

Daqui a pouco alguém vai sugerir um time paulista contra outro carioca, porque, para os invejosos, o que importa é tirar o América, para dizer que o estádio não é dele.

É uma alegria tão efêmera quanto tola!

Queremos na inauguração o verde da camisa, combinando com o verde do gramado e com o verde que predomina em qualquer canto do estádio.

O resto é bobagem!