Amigos,
tenham certeza que estou gostando muito desse debate acalorado, com direito a muitas porradas em mim, principalmente dos atleticanos, por causa do Roger.
Um exercício de jornalismo e democracia.
Quando o assunto é Atlético x Cruzeiro tudo vira nitroglicerina pura e a paixão toma conta de torcedor e até quem tem bom senso costuma deixar a razão de lado.
Selecionei duas mensagens que achei bem interessantes e que valem o destaque, para mostrar como é delicada a situação de quem vive do jornalismo.
Primeiro, um cruzeirense, Renato Sergio Lopes, que acha que peguei pesado demais com o Roger.
Depois um atleticano, o Amaury Alves, que não me dá porrada, mas lembrou um fato, que os demais alvinegros não se atentaram: da falta que faz um “xerife” no time:
“Bom dia
Chico Maia,
Acompanho-o desde o programa da BANDEIRANTES, Minas Esporte. Fiquei de queixo caído, ao ler hoje no SUPER NOTÍCIA, quando você fala de AGRESSÃO do jogador Roger sobre o Danilinho. Se você assistiu o jogo, pôde notar que o DANILINHO logo, nos primeiros segundos de jogo, deu uma entrada CRIMINOSA, no craque Montillo. Se pegasse de jeito, poderia deixar o Montillo com o tornozelo fraturado. Depois veio o Pierre, e deu outra entrada por trás, quase quebrando a perna do Montillo, até foi expulso.
Chico Maia, clássico é assim mesmo, sempre terá um time para reclamar. Dias atrás o jogador do América deu uma entrada no jogador Richarlyson para quebrar, e uma semana depois, deu a mesma entrada no Montillo, tirando até sangue na canela do Montillo. Ném por isso os jogadores do Cruzeiro agrediu o jogador do América. Tempos atrás, num clássico entre Cruzeiro x Atlético, o lateral Coelho, do Atlético, entrou de forma CRIMINOSA dando uma cotovelada no peito do FOQUINHA. Chico Maia, depois desse jogo o FOQUINHA nunca mais jogou futebol. Podemos dizer que ele ficou com medo de jogar, e realizar o talento que ele tinha, de conduzir a bola com a CABEÇA? A entrada do Roger não pareceu que foi com tanta violência assim como vocês atleticanos estão colocando na imprensa. Tanto que, nenhum jogador do Atlético, foi para cima do Roger, como vocês estão querendo. Prezado Chico Maia, O MAIS IMPORTANTE, É NÃO FICAR ACIRRANDO BRIGAS ENTRE OS JOGADORES, E OS TORCEDORES. Teremos neste ano muitos CLÁSSICOS entre CRUZEIRO X ATLÉTICO, e ficar cassando um culpado pela derrota não é boa coisa não!
Agradesço por ler meu E-mail, e continuarei lendo suas crônicas.
Renato Lopes
Belo Horizonte”
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Como o Renato enviou este e-mail para a minha coluna do Super Notícia de hoje, respondi a ele:
– Valeu Renato,
obrigado por escrever, mas veja como a paixão mexe com as pessoas neste clássico.
Convido-o a entrar no meu blog e visitar os comentários, onde os atleticanos pegam no meu pé, dizendo que dei foi força pro Roger e avalizei o ato dele.
Não é fácil.
Abraço e escreva sempre.
Chico Maia”
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Agora, o Amaury Alves:
– “Meu amigos,
Os mais antigos como eu, vão se lembrar do que vou registrar aqui! Lendo, hoje, uma crônica do Chico Maia, senti uma saudade imensa dos tempos em que jogadores valentes, de muita fibra, muita vergonha na cara e com grande poder de liderança defendiam as cores alvi-negras do glorioso CAM. Eles eram respeitados pelos jogadores adversários! Na sua crônica, o Chico chama a atenção pela falta de reação dos pseudos durões do Galo diante do que o Roger fez com o Danilinho, pois além de não partirem para a “forra” como era de se esperar, ainda ficaram de bate papo amistoso com ele, com direito a abraço do Pierre e tapinha nas costas do Rafael Marques. Deve ter sido esta atitude passiva dos jogadores atleticanos que levaram o Walter a afirmar que os jogadores do Galo “pipocaram”! O certo é que o Danilinho que era destaque na partida, com ou sem a bola, após a agressão sofrida, sumiu no jogo! Foi aí que me veio à memória os nomes de SINVAL (goleiro), WILLIAM, PROCÓPIO CARDOSO, KLÉBIS, BUENO, OLIVERA, ORTIZ, CINCUNEGUI (uruguaios) CLÁUDIO MINEIRO, DÉCIO TEIXEIRA, WANTUIL, CHICÃO (ex São Paulo). Lembro-me que o Cruzeiro tinha o lateral Pedro Paulo, que era muito forte, destemido, valente e que em determinada partida resolveu encarar o Cláudio Mineiro. Foi dividir uma bola com ele mas com a intenção de quebrá-lo, mas o tiro saiu pela culatra, pois o PP é que saiu com a perna quebrada!
Os atuais jogadores do Galo são muito diferentes daqueles do passado. Os de hoje parecem “filhas de Maria”
Faz tempo que o Galo não tem mais um SHERIFF, um LÍDER em suas fileiras para jogar e impor respeito aos adversários dentro do campo. É com vocês Kalil e Eduardo Maluf.
Um abração
Amaury Alves”
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