Quatro comentários importantes sobre mais este absurdo cometido
pelo Ministério Público envolvendo o futebol.
O primeiro, do advogado militante, Stefano Venuto Barbosa, responde
a um questionamento que sempre faço, utilizando-me dos meus parcos conhecimentos
jurídicos.
Aprendi nos primeiros meses da Faculdade de Direito uma regra
básica: “Promotor pede; Juiz acata ou não, e manda!”.
Mas em Belo Horizonte os promotores mandam também e todo mundo
obedece, cordeiramente, sem ao menos exercer o direito do contraditório.
E como diz o ditado, “enquanto existir cavalo, São Jorge não
anda a pé!”.
Onde estão ou o que fazem os departamentos jurídicos da
Federação Mineira de Futebol, dos clubes e do governo do estado, que também é
diretamente interessado nessa história?”
Ou da BWA a empresa gestora do novo Estádio Independência? Nem
precisamos entrar no mérito dos problemas que levaram o Ministério Público a
querer limitar em 10 mil pagantes a capacidade do estádio no jogo de
reinauguração, porque é um outro assunto, para outro momento.
A questão agora é: porque ninguém contesta e recorre às
instâncias superiores para evitar que isso ocorra?
Disse o Sr. Stefano:
“O
único lugar do mundo que decisão de Ministério Público tem força de lei, onde
está o jurídico da federação, clubes? Se deixarem, o MP acaba com o futebol
mineiro, mas isso é culpa da imprensa que dá muito holofote pra essa gente.”
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O
Audisio pede esclarecimentos que eu também estou querendo, mas não há
autoridade competente em Beagá que nos dê:
“Caro Chico,
explique aí pra nós, você que sempre tem fontes muito bem localizadas com
informações quentes, quais foram exatamente as razões técnicas que impediram o
funcionamento do estádio para as semifinais do mineiro. Ex: Entrada de
ambulância no gramado? Não conformidade dos apara corpos? Grama não plantada
para o inverno? Sinteco não ficou seco? Falta de desfribilador? Cabines de
imprensa sem eletricidade? A cada novo erro se constata como o projeto do
estádio foi feito às pressas sem qualquer preocupação com os detalhes
específicos de um estádio.”
O
Raws – BH, deu até uma “poetizada” no tema, a la Drumond:
“A coisa tá feia! O povo não pode ir ao estádio, porque não tem
estádio.
O povo não pode ir ao estádio, porque não tem transporte.
O povo não pode ir ao estádio, porque não tem segurança.
O povo não pode ir ao estádio, porque não tem visão.
O povo não pode ir ao estádio, porque não tem bom futebol.
O povo não pode ir ao estádio, porque o ministério é público(se fosse privado
poderia)
A bola não pode ir ao estádio, porque tá sofrendo demais.
O ladrão não pode ir ao estádio, porque não tem povo.
E eu já tô é cansado de ser esse tal de povo.”
E
o desabafo do americano Márcio Amorim:
“Caro Chico!
Gostaria de ver na abertura do estádio:
Seleção do Ministério Público X Seleção do Corpo de Bombeiros.
O vencedor
disputaria o troféu “idiotice” contra o vencedor de Seleção da Polícia Militar
X Seleção da Rede Globo.
Todos os
jogos começando às 22 horas.
Justificativa:
os quatro é que estão em evidência no futebol mineiro. Nada mais justo.
Observação:
Jogos com os portões fechados (mesmo sendo “abertura”), para o público não “dar
trabalho”.
Para mim
chega!
Outra
sugestão:
Flamengo x Coríntians
Só seria permitida a entrada de 5.000 com a camisa do “framengo” e cinco mil
com a camisa do “curíntians”. Como esses não se deixam fazer de palhaços, o
jogo seria às 20:00.
Os vestidos
de “framengo” cantariam o tempo todo o hino do Cruzeiro e os vestidos de
“curíntians” cantariam o hino do Atlético.
Os dois
lados, depois do hino nacional, entoariam “Oh! Minas Gerais! Quem te conhece
não esquece jamais!” ou o hino do América pelos cem anos.
Repito: Pra
mim chega! Não acredito em mais nada que ouço e vejo. Ou é pesadelo ou
brincadeira de péssimo gosto.
Desculpem-me,
por favor, os amigos do blog!”
Êh,
Minas Gerais!
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