* Que jogão pela final da Liga Europa com os 3 a 0 do Atlético de Madri sobre o Athletic Bilbao, onde o artilheiro colombiano, Falcão Garcia fez a diferença.
Este é o futebol: o time basco tinha toda a raça do mundo, queria porque queria conquistar o seu primeiro título continental, porém, o adversário tinha um jogador especial: Falcão Garcia, que iniciou o nocaute logo aos 6 minutos, num gol, completamente imprevisível e impossível de se deter.
Quando o Atlhetic Bilbao parecia que empataria, tomou o segundo, do mesmo Falcão Garcia (foto), em um gol difícil de dizer se foi mais bonito ou não que o primeiro.
Aí ninguém agüenta; não há esquema tático ou raça que resolva, quando o adversário é do mesmo nível, mas tem um jogador que desequilibra.
Ano passado Garcia foi também artilheiro e campeão da Liga Europa, porém, pelo FC do Porto.
* Mas, o que impressionou mesmo foi o choro compulsivo de todos os jogadores bascos…
… que encarnam ainda o amor à camisa e à causa que representam…
Lá, só jogam nascidos no “País Basco”, que como se sabe, luta pela separação da Espanha.
Sempre vale a pena vê-los jogar, pois determinação nunca falta!
* Dois argentinos comandavam os finalistas: Marcelo Bielsa, o vice; Simeone, o campeão.
Bielsa arrumou a casa do Atlhetic Bilbao, que andou mal das pernas até duas temporadas atrás e quase foi parar na segunda divisão espanhola.
Daqui uns dias terá outra decisão e outra parada indigesta: decisão da Copa do Rei, contra o Barcelona, na despedida do Guardiola!
Vixe!
* Simeone é um treinador “emergente” e já já será contratado por um dos maiores europeus.
Sim, porque o Atlético de Madri é grande, mas está longe, financeiramente, dos maiores. Na final, hoje, nem patrocínio ostentava na camisa.
* Outro fato que merece registro nesta final: o goleiro belga, Courtois, vai completar 20 anos, sexta-feira, dia 11, e é seguro toda vida. Sai bem do gol, não é “mão de quiabo”; não cai nas bolas como se fosse um saco de batatas. E foi fundamental na campanha vitoriosa do Atlético de Madri.
* Ainda sobre os treinadores argentinos, seria muito bom ver um treinador “hermano” dirigindo um clube mineiro.
Já que não dão oportunidades aos mineiros, que importem um diferente, da Argentina.
Melhor que ficar revezando os manjados nacionais de sempre.
Além da tática, os técnicos argentinos mexem com os brios de seus atletas.
* Por falar em “hermanos”, ótima entrevista do Juan Pablo Sorín ao Juca Kfouri, no ESPN, sábado, no dia em que ele completou 36 anos de idade. Falou da vida, das alegrias e frustrações na seleção argentina, nos clubes que defendeu e do prazer que tem em viver em Belo Horizonte.
Pela conversa, a tendência é se tornar treinador e há quem diga que pode iniciar a carreira no Cruzeiro.
Será quando, e onde? No profissional ou na base?
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