É quase unânime a opinião da imprensa presente na Eurocopa que a qualidade foi premiada na classificação das quatro semifinalistas da Eurocopa. Alemanha, Espanha, Portugal e Itália fizeram por merecer; com destaque especial para os alemães e espanhóis, que há quase cinco anos detêm a hegemonia do futebol europeu.
Portugal vem crescendo, e os colegas da imprensa portuguesa creditam em grande parte essa nova fase deles ao brasileiro Luiz Felipe Scolari, que implantou novos métodos e pôs na cabeça deles que, são fortes e podem competir de igual para igual. Isso se espalhou pelos clubes. Com o acréscimo de um grande jogador, como Cristiano Ronaldo, os lusos podem até surpreender a favorita Espanha.
Fregueses
A Itália usa como principal fonte de motivação contra os alemães a tradição: nunca perdeu para eles uma partida oficial por Copas do Mundo ou Eurocopa.
No futebol, nem sempre o melhor vence, principalmente quando se trata da Itália. O melhor exemplo foram aqueles 3 x 2 deles sobre o Brasil de Telê Santana, na Copa de 1982. Nunca sairá da memória do futebol mundial.
Na Copa de 2006, foram eles quem eliminaram os alemães dentro de casa, para mais adiante chegar à final e derrotar a França de Zidane e Cia.
Os que sobraram
Em 2006 a Alemanha não tinha um time tão bom como o atual e era dirigida por Jurgen Klinsman, que tinha Joachim Low, atual comandante, como auxiliar. Daquele tempo, fazem parte do atual plantel italiano: Buffon, Pirlo, De Rossi e Barzagli. Pela Alemanha, Klose, Lahm, Podolski e Schweinsteiger.
A Itália é determinada e imprevisível; costuma crescer na hora certa e usará a sua malandragem contra a frieza alemã.
Um jogo emblemático.
Nudez de protesto
Só mesmo vendo de perto a situação na Ucrânia, especialmente em Kiev, para entender este movimento feminista denominado “Femem”, que visa chamar a atenção do mundo para o quadro vivido no país. É inacreditável! Ucranianas, de várias faixas etárias; sobretudo jovens, se oferecem explicitamente, a qualquer hora do dia ou noite; em bares, restaurantes, lanchonetes ou ambientes propícios a alguma abordagem. E o problema maior é que há organizações mafiosas agindo intensamente por trás.
Finge que não vê
Ao se despirem nas portas dos estádios e outros locais de grande concentração, as mulheres desse movimento visam sensibilizar o mundo a pressionar o governo da Ucrânia a se mexer, no sentido de alterar a legislação vigente no país. O objetivo é desestimular a prática e intimidar a exploração mafiosa.
Elas denunciam que, historicamente, o governo dá de ombros, finge que não vê o problema, deixando aberto o caminho para a Máfia.
Bons de serviço
Impressionante a força das vinícolas chilenas também nessa região da Europa. Em todos os supermercados, delikatessem e postos das rodovias, as mesmas marcas que estamos acostumados a comprar no Brasil, dividem os espaços com franceses, italianos, espanhóis e alemães.
E por preços bem mais em conta que em nosso país: um Casillero Del Diablo, que custa de R$ 30 a R$ 40 em nossos supermercados, aqui não passa de R$ 20.
Exemplo
Respeito aos portadores de deficiência é uma marca em todos os estádios da Eurocopa, tanto na Polônia quanto na Ucrânia.
Facilidade de acesso e reserva de posições de visão privilegiada dos jogos para 50 pessoas.
Os equipamentos e demais cuidados se estendem pelas cidades.
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