Senhoras e senhores, já falei muitas vezes do tanto que este blog me ajuda em meu trabalho, tanto em informações, quanto em opiniões, graças à interação com Vossas Excelências.
Bobagens, claro que há, muitas, de todos nós; e ainda bem que podemos ser assim e ter essa liberdade.
A cegueira provocada pela paixão de alguns atleticanos, cruzeirenses e americanos, costuma ser exagerada, até de gente culta, que conheço pessoalmente, mas também é do jogo; faz parte.
Há também o oposto, do bom senso, até de “apaixonados”, como este exemplo que acabou de chegar e repasso aos senhores.
É do conterrâneo Fred Dantas, que conheço há muitos anos, dono de ótimo texto, conforme os senhores poderão conferir aqui.
Seria ótimo se a arquirivalidade funcionasse só nesse nível:
“Como cruzeirense fiquei triste ontem. Menos pela vitória do CAM, mais pela forma como se apresentou em campo contra um time que não é nenhum cachorro morto. Este é o jeito de se jogar uma Libertadores. É óbvio que não dá para garantir que este padrão será mantido. Torço para que não, caso contrário este CAM pode quebrar a escrita e ir longe neste torneio.
O lance do lateral que redundou no primeiro gol? Achei genial.
O pseudo-Beckembauer atleticano? Fez um gol; ótimo. Uma hora vai entregar a rapadura num jogo decisivo e aí? Como capitão do time deveria ser o primeiro a mostrar que num jogo destes se joga sério o tempo todo. Deve ter ouvido do Cuca no intervalo e voltou limpando trilho no segundo tempo.
Em tempo.
Como o velho Lúcio ainda joga!
Frederico Dantas”
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