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Leandro Vuaden, gastança de dinheiro público e o boato sobre o fim do Bolsa Família

Vejam este e-mail que recebi do Márcio Amorim, americano que não esqueceu erros do Leandro Pedro Vuaden na final do Mineiro do ano passado, e que assim como a maioria dos brasileiros, está indignado com a gastança de dinheiro público com a Copa no Brasil e outras mazelas governamentais:

* “Meu caríssimo amigo!

Sei que hoje é um dia festivo para você, como atleticano. Gostaria que este bom juiz, o Vuaden, tivesse tido esta convicção de assinalar três pênaltes claros, como hoje, na final do ano passado, quando o Bernard, aos 15 minutos do primeiro tempo – fato denunciado no blog por você e com o América dominando o jogo – puxou o China pela camisa dentro da área. Ele estava a uns 10 passos do lance e não “viu”. Parabéns assim mesmo. O assunto agora é outro.

Se você se sente revoltado com a falta de dinheiro para saúde e educação, vá ao www.uol.com.br.

Está lá a notícia de que houve ontem um boato dizendo que o bolsa-família iria acabar. Para ser curto, houve uma corrida aos terminais da Caixa, numa tentativa de sacar o dinheiro. Há pelo menos duas fotos desta correria desenfreada aos caixas, tendo havido, inclusive tentativas de saques e destruição de terminais. O que há de importante nisto? Simples: veja lá, nas fotos, o perfil dos “bolsistas”.

BOLSA

Não consegui visualizar nenhum com cara de idoso ou de pessoa incapacitada para o trabalho. São jovens. Isto mesmo, JOVENS, aparentemente em “idade produtiva” e com força para destruir o que vissem pela frente. Se estádios consomem grande parte dos nossos impostos, duas bolsas levam o resto, beneficiando o governo em “votos”: o bolsa-família que beneficia muitos vagabundos e o bolsa-presidiário que beneficia marginais. Um abraço.

Márcio Amorim

BOLSA1

Uol

BOLSA3

O Globo


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Comentários:
36
  • Márcia Reis disse:

    Esse cidadão associa negro a vagabundo. Olhe bem a foto: todos são pardos ou negros. São todos, visivelmente, de baixa renda e fazem jus a algum tipo de ação redistributiva. Vai te catar …

  • Sidney Braga disse:

    Prezado Clark,

    Este fenômeno não é consequência do bolsa família. O Brasil vive a menor taxa de desemprego da história e a economia brasileira vive no que eles chamam de “pleno emprego”. Isso explica o fenômeno citado por vc.

    Além do mais, o valor pago pelo benefício não substituiu um salário mínimo, que é bem superior ao benefício.

    Pra terminar, milhões de famílias já deixaram o programa Bolsa Família pela porta da frente. Tiveram suas rendas aumentadas e deixaram de receber o benefício.

    Mas eu te compreendo, pois isso não é notícia na imprensa tradicional, logo vc não tem culpa por desconhecer essas informações.

  • Paulo Henrique disse:

    Este tópico descreve (com boa dose de ironia) a visão geral da classe média sobre o Bolsa Família.

    O programa merece muitas críticas, mas realmente faltam críticas embasadas e úteis. Só repertição alienada de preconceitos e chavões.

    http://classemediawayoflife.blogspot.com.br/2009/05/dica-011-ser-contra-o-bolsa-familia.html

  • Paulo Henrique disse:

    Segue uma sugestão de blog para entender melhor nossa tão alienada classe média:

    http://classemediawayoflife.blogspot.com.br/search?updated-max=2010-01-12T23:54:00-02:00&max-results=7

  • Paulo Henrique disse:

    Errata: é “ouve”, e não “houve” no penúltimo parágrafo.

  • Paulo Henrique disse:

    Realmente há ótimos comentários sobre o tema aqui.

    Sou a favor da ideia central do programa, mas reconheço que ainda há muito o que melhorar.

    O que eu não vi foi os críticos apresentarem uma boa ideia para reduzir a desigualdade social.

    Como diria um amigo meu: “classe média sofre…”. Não entendeu? Sugiro assistir o filme “O Som ao Redor”.

    Classe média fica espremida entre os ricos poderosos e os pobres assistidos?

    Mas e o que ela faz para mudar isso? Qual o percentual de membros da classe média que participa de audiências públicas para debater problemas do município? Nem para reuniões de condomínio de prédio se mobilizam. E aqueles que detonam a corrupção, mas sempre que tem uma brecha para levar vantagem não pensam duas vezes? E aqueles que metem o pau no governo por causa do trânsito, mas tem um carro (financiados em 84x) para cada membro da família e ignoram o transporte público?

    Etc, etc, etc….

    A grande maioria da classe média pensa que participação política é ler Veja e assistir Jornal Nacional, repertir tudo que houve feito papagaio (sem sequer ler uma opinião divergente para ponderar) e ficar sentado no seu apartamento com a boca escanrada cheia de dentes esperando a morte chegar.

    Isso sim é patético!

  • Só para finalizar minha participação neste espaço, uma vez que não quero transformar isso em um embate político-ideológico, faço das palavras do João Amaro as minhas. É bem por ai mesmo.

    “Acho que a questão aqui é a seguinte: boa parte das pessoas que recebem, querem continuar recebendo e não “correm atrás” de emprego e até manipulam dados para conseguirem manter o benefício. Sei que no meio rural a mão-de-obra praticamente sumiu depois do bolsa família. Isso eu sei e vivo! Num País de pessoas sem educação e cultura, infelizmente, o que era pra ser um paliativo, vira remédio pra vida toda.
    Nas entrevistas que vi, ouvi várias pessoas dizendo que foram ao banco para receberem uma gratificação do dia das mães. É isso que o povo quer. Se fosse um boato de que seriam abertas 1.000.000 de vagas de emprego por todo o Brasil, DUVIDO QUE HAVERIA TANTA FILA E CORRERIA.
    Só que alguns aqui, por hipocrisia talvez, temam em não querer admitir isso. ACORDA, BRASIL!!”

    Aproveito para deixar um link que corrobora com essa ideia: http://feriasdoclark.blogspot.com/2009/02/continuam-querendo-apenas-o-peixe.html

    Não me entendam mal. Não quero parecer insensível. Acho sim que existem pessoas que precisam, mas a coisa tá banalizada e o governo não cobra dos agraciados desenvolvimento para que no futuro deixem de necessitar da assistência e abra espaço para outros.

    Talvez, se a coisa fosse mais bem feita, com as pessoas sendo honestas, usufruindo só enquanto precisam etc nem geraria tanta aversão por parte de alguns, mas do jeito que está é um Bolsa Vagabundo mesmo.

  • João Amaro disse:

    É por aí, Clark! A regra é outra e não essa do Stephano.

  • Stefano Venuto Barbosa,

    Legal seu relato, mas como sempre quem paga é a classe média. Eu não tenho direito ao bolsa o que quer que seja, pois minha renda não permite. Em contrapartida, eu não sou rico. Vivo de aluguel até hoje e ralo de segunda a sábado. Vou fazer um empréstimo agora no segundo semestre (se tudo correr bem) para poder começar a construir minha casa.

    Legal, foi bom para ela e está sendo para outras pessoas, mas quando chego em casa sábado a noite estenuado após mais uma semana de labuta, fico me perguntando onde está a Justiça nisso.

    Detalhe: por dois meses mantive uma placa de “procura-se” do lado de fora da minha loja. Estava oferecendo uma vaga para vendedor interno, pois queria ver se conseguia aumentar minha renda abrindo um box em um shopping popular de BH (sou de Nova Lima). Não exigi experiência nem escolaridade (apenas que fosse alfabetizado), o salário oferecido estava acima da média local + comissão. Nestes dois meses, sabe quantas pessoas se candidataram? Nenhuma. Até hoje não consegui expandir meu negócio por falta de funcionário.

    Esse caso relatado por você, tenha certeza meu amigo, é excessão. A grande maioria desses agraciados são é vagabundos mesmo e o governo, usa isso como barganha para conseguir votos.

  • thales rosa disse:

    Infelizmente esse tipo de auxilio (bolsa familia) é uma das heranças por ter sido o ultimo país das americas a abolir a escravidão… Joaquim Nabuco já previu isso em 1888: “temo que essa tardia abolição tenham serios efeitos na sociedade brasileira”..

  • Vinicius Campos disse:

    Dr. Stefano.

    Meus parabéns pela análise. Também não sou petista, detesto politica e não voto desde 1998, e não faço a mínima questão de votar enquanto não houver uma reforma política muito séria no paiz. Mas este é o meu ponto de vista.

    Não podemos generalizar as coisas, tembém conheço pessoas que necessitavam muito de programas como estes e que hoje estão melhores graças a eles. Claro que em todo saco de laranjas, sempre existem as podres. Todos nós sabemos que muitos que não necessitam destas ajudas, aproveitam-se desta situação. Sempre tem os espertalhões.

    Me lembrei do Texto do Arnaldo Jabor que o nosso camarada Clayton um grande cruzeirense muito sensato, comentou no blog a uns dias atrás. Sempre tem aqueles que se aproveitam e muito. Por estas e outras atitudes, nosso paiz não muda.

    Um abraço e Saudações Atleticanas.

  • João Amaro disse:

    Acho que a questão aqui é a seguinte: boa parte das pessoas que recebem, querem continuar recebendo e não “correm atrás” de emprego e até manipulam dados para conseguirem manter o benefício. Sei que no meio rural a mão-de-obra praticamente sumiu depois do bolsa família. Isso eu sei e vivo! Num País de pessoas sem educação e cultura, infelizmente, o que era pra ser um paliativo, vira remédio pra vida toda.
    Nas entrevistas que vi, ouvi várias pessoas dizendo que foram ao banco para receberem uma gratificação do dia das mães. É isso que o povo quer. Se fosse um boato de que seriam abertas 1.000.000 de vagas de emprego por todo o Brasil, DUVIDO QUE HAVERIA TANTA FILA E CORRERIA.
    Só que alguns aqui, por hipocrisia talvez, temam em não querer admitir isso. ACORDA, BRASIL!!

  • Márcio Amorim disse:

    Caros colegas do blog do Chico,
    Agradeço pelo aprendizado. Foi uma aula. Talvez eu tenha me excedido com minha tola indignação. Aprendi mesmo muita coisa de que vocês não têm idéia. Aprendi, inclusive, que estou velho e cansado. Dou graças a Deus duplamente por ser pelo tempo bem vivido e pelo trabalho dignificante. Valeu, com certeza.
    E viva o futebol!
    Sábado começa o trabalho pelo acesso para o meu América. Quem puder dê uma força. Quem quiser secar esteja à vontade porque “fa lo stesso”. Acho que é assim que se diz. Se o América subir, o trabalho continua. Se não subir, o trabalho continua. Se for rebaixado, o trabalho continua. Um abraço!

  • carlos santana disse:

    Caro Chico tomo a liberdade de postar um texto do Elio Gaspari.

    A abolição, o bolsa família e as cotas

    Ótimo texto de Elio Gaspari.

    ____________________

    Brava gente, a brasileira

    Elio Gaspari, O Globo

    Atribui-se ao professor San Tiago Dantas (1911-1964) uma frase segundo a qual “a Índia tem uma grande elite e um povo de bosta, o Brasil tem um grande povo e uma elite de bosta”.

    Nas últimas semanas divulgaram-se duas estatísticas que ilustram o qualificativo que ele deu ao seu povo.

    A primeira, revelada pelo repórter Demétrio Weber: em uma década, o programa Bolsa Família beneficiou 50 milhões de brasileiros que vivem em 13,8 milhões de domicílios com renda inferior a R$ 140 mensais por pessoa. Nesse período, 1,69 milhão de famílias dispensaram espontaneamente o benefício de pelo menos R$ 31 mensais.

    Isso aconteceu porque passaram a ganhar mais, porque diminuiu o número da familiares, ou sabe-se lá por qual motivo. O fato é que, de cada cem famílias amparadas, 12 foram à prefeitura a informaram que não precisavam mais do dinheiro.

    A ideia segundo a qual pobre quer moleza deriva de uma má opinião que se tem dele. É a demofobia. Quando o andar de cima vai ao BNDES pegar dinheiro a juros camaradas, estimulará o progresso. Quando o de baixo vai ao varejão comprar forno de micro-ondas a juros de mercado, estimulará a inadimplência.

    Há fraudes no Bolsa Família? Sem dúvida, mas 12% de devoluções voluntárias de cheques da Viúva é um índice capaz de lustrar qualquer sociedade. Isso numa terra onde se estima que a sonegação de impostos chegue a R$ 261 bilhões, ou 9% do PIB. O Bolsa Família custa R$ 21 bilhões, ou 0,49% do Produto Interno.

    A segunda estatística foi revelada pela repórter Érica Fraga: um estudo dos pesquisadores Fábio Waltenberg e Márcia de Carvalho, da Universidade Federal Fluminense, mostrou que, num universo de 168 mil alunos que concluíram 13 cursos em 2008, as notas dos jovens beneficiados pela política de cotas ficaram, na média, 10% abaixo daquelas obtidas pelos não cotistas.

    Ou seja, o não cotista terminou o curso com 6, e o outro, com 5,4. Atire a primeira pedra quem acha que seu filho fracassou porque foi aprovado com uma nota 10% inferior à da média da turma. Olhando-se para o desempenho de 2008 de todos os alunos de quatro cursos de Engenharia de grandes universidades públicas, encontra-se uma variação de 8% entre a primeira e a quarta.

    Para uma política demonizada como um fator de diluição do mérito no ensino universitário, esse resultado comprova seu êxito. Sobretudo porque se dava de barato que muitos cotistas sequer conseguiriam se diplomar. Pior: abandonariam os cursos.

    Outra pesquisa apurou que a evasão dos cotistas é inferior à dos não cotistas. Segundo o MEC, nos números do desempenho de 2011, não existe diferença estatística na evasão, e a distância do desempenho caiu para 3%. Nesse caso, um jovem diplomou-se com 6, e o outro, com 5,7, mas deixa pra lá.

    As cotas estimulariam o ódio racial. Dez anos depois, ele continua onde sempre esteve. Assim como a Abolição da Escravatura levaria os negros ao ócio e ao vício, o Bolsa Família levaria os pobres à vadiagem e à dependência. Não aconteceu nem uma coisa nem outra.

    Admita-se que a frase atribuída a San Tiago é apócrifa. Em 1985, Tancredo Neves morreu sem fazer seu memorável discurso de posse. Vale lembrá-lo: “Nosso progresso político deveu-se mais à força reivindicadora dos homens do povo do que à consciência das elites. Elas, quase sempre, foram empurradas”.

  • Frederico Dantas disse:

    Fico feliz em perceber que muita gente aqui não é simplista e preconceituosa ao não ver o pobre como um mero indolente que só é pobre porque quer, porque não quis trabalhar.

    Nem tudo está perdido.

  • Ronaldo de Cascavel PR disse:

    Belos comentários do Stefano, do Paulo Henrique, do Anderson e do Sidney. Eles escreveram quase tudo que eu penso sobre o assunto. Acrescento apenas que esta visão preconceituosa do bolsa família é resultado do fato de que muitos de nós aceitam como verdade absoluta o que a mídia tupiniquim nos enfia goela abaixo.

    O bolsa família custa muito menos que os incontáveis REFIS (financiamento a perder de vista de impostos atrasados, inclusive com perdão de multas impostas) aprovados no Congresso nas últimas décadas e menos ainda que os juros pagos pelo governo brasileiro a especuladores financeiros, através da SELIC. Apesar disso, não vejo a mesma indignação contra estas benesses aos abastados da nossa sociedade, que são o avesso à distribuição de renda.

    A maioria dos brasileiros que se indigna com a bolsa família não sabe que o rico que tem iate, avião particular ou helicóptero não paga um centavo sequer pela posse desses bens. Enquanto isso o cidadão comum paga IPVA pelo seu Golzinho 1000. Também não sabem que desde a Constituição de 88 esperamos a regulamentação do IGF (Imposto sobre Grandes Fortunas). Também não sabem que enquanto o empregado de classe média tem seu imposto de renda retido na fonte, o empresário retira pro-labore de um salário mínimo de sua empresa (valor tributado) e retira lucro de 50.000, 60.000, etc, da mesma empresa (valor não tributado na sua pessoa física). Por exemplo, um empregado que ganha 5.000 em uma empresa paga mais imposto de renda, como pessoa física, que o seu patrão que retira lucro de 100.000. Isto tudo legalmente, sem necessidade de sonegação pelo empresário. É contra tudo isso que deveríamos nos indignar.

  • J.B.CRUZ disse:

    Em um rescaldo dos comentários, fica como pertinentes ao tema, os comentários de: Màrcio Amorim(autor do post), e as opiniões de;TTales Rosa, Júnior,André Corrêa e Marcão de Varginha..

  • Francisco Barbosa disse:

    Quem tirou esse país da pobreza foi a abertura econômica promovida pelo Collor.
    OBS : Não votei nele e nunca votaria, em 1989 votei em Aureliano Chaves.

  • Muito pertinente os comentários com relação à arbitragem do Vuaden… acredito que se fosse ele o juiz da 1ª partida da decisão do chocolate mineiro naqueles famosos 3 X 0, ele marcaria os 2 penaltis contra os celestes e o “massacre” seria maior ainda!

    – “Bolsa família” é um dos vários programas “Caça Votos” do PT…

  • Rodrigo Resende disse:

    Ô Chico, me ajude aí. O comentário do email é preconceituoso, superficial e equivocado. Por isso que a política aqui é assim. Falta educação política ao povo. Até para criticar e fazer oposição. Mas desse jeito é rebaixar a discussão. Sorte que varios comentários já elucidam o tema. Pena que tenho certeza que não é todo mundo que os lê. Um abraço.

  • André Corrêa disse:

    Verbo*

  • André Corrêa disse:

    Sei que meu pensamento é politicamente incorreto e um tanto mesquinho, mas é por essas e outras que eu o vergo sonegar não consta no meu dicionário de crimes.

    Infelizmente eu não tenho meios pra driblar a eficiência do governo na hora de cobrar. E ainda temos que pendurar narizes de palhaço quando somos chamados de contribuintes (isso pra mim é uma ofensa)!

    São essas bandalheiras aí que nós financiamos. Lembrar dessas imagens vai me doer no final do mês, quando chegar aquela sangria de 27,5%…

  • Júnior disse:

    Sei que esse Bolsa Família é muito útil a muitos cidadãos, mas, no fundo, no fundo, ajuda a financiar o consumo de Crak. Em vez de servir pra comprar remédios e alimentos à classe baixa, desempregados, etc, são tomados por jovens usuários. Tem que fomentar o setor produtivo brasileiro e dar mais empregos pra evitar a ociosidade dos jovens.

  • Toda ação para diminuir a diferença social e mal vista pela classe burguesa.o bolsa familia é uma ajuda,uma contribuição,que o governo da para as familias Brasileiras,que é contra essa ajuda,e por que come bem,veste bem,e não sofreu com a miseria,falta de educação,saude e segurança,não foi explorado no ciclo da borracha e nem escravizado nos canaviais paulista,muitop menos comeu marmita fria numa obra feita com trabalho semi escravo.
    A bolsa familia é uma ajuda,e quem precisa sabe o por que,e de tanto dinheiro roubado pela burguesia,é o minimo que eles fazem

  • Sidney Braga disse:

    Prezado Chico,

    Infelizmente, a desinformação que pratica a maioria de nossa imprensa leva a esse tipo de comentário equivocado do autor deste texto. Ainda bem que este é um espaço democrático e podemos aqui ajudar a informar melhor os leitores.

    Pra começar, é um absurdo um americano reclamar da arbitragem da final de 2012. Todo mundo lembra-se do escanteio inventado que originou o gol de empate do América no final do primeiro jogo. Será que o autor do texto lembra-se disso?

    Agora, voltando ao tema central do texto: o Bolsa Familia.

    Sem entrar no mérito de ser a favor ou contra o tal benefício, percebe-se que o autor do texto desconhece premissas básicas que deveriam ser conhecidas a quem quer escrever algo sobre o tema.
    Desde quando o Bolsa Familia é destinado a pessoas idosas ou incapacitadas?

    Caro Márcio, idosos e pessoas incapacitadas de realizar trabalho recebem aposentadoria do INSS, o que não tem nada a ver com a tal Bolsa Família. Portanto, não faria nenhum sentido uma pessoa, que recebe aposentadoria, estar recebendo o benefício. Ou seja, sua expectativa quanto ao perfil de pessoas na fila do Bolsa Família está totalmente equivocada, o que comprometeu todo o restante da sua argumentação.

    Sobre o auxílio reclusão, o autor demonstra mais uma vez desconhecimento. Este auxílio está previsto na Constituição Federal de 88. Ou seja, deve ser pago independente de quem estiver no governo, o que joga por terra toda sua argumentação sobre votos.

    Ainda, só tem direito a tal auxílio, o detento que tiver contribuído com a Previdência Social. Logo, ele estará recebendo uma quantia pela qual pagou anteriormente durante o período que contribuiu para o INSS. Além do mais, o auxílio reclusão vai para a família do detento. Ou o autor do texto queria que a família do cidadão tivesse a sua renda interrompida de uma hora pra outra? Lembremos que quem deve ser punido é o cidadão que cometeu o crime e não a sua família. Isso significa a garantia da dignidade.

  • Anderson Palestra disse:

    Tenho uma visão diferente. A renda mínima é necessária para a população. Na Europa, em alguns países há essa renda mínima. O sujeito que quer receber só o mínimo, que fique em casa coçando. Se ele quiser algo mais terá que trabalhar. Acho correto o Estado garantir um mínimo necessário, principalmente para pessoas do sertão nordestino, contudo, acho que essa conta teria que ser paga por quem tem muita grana e não ser arrimo de político. Seria uma distribuição de renda. O problema do nosso país é que a classe média é estuprada em todos os sentidos e é ela quem paga por isso.

    Com relação a Bolsa Presidiário, permita-me discordar. Ela não existe. O que existe e auxílio reclusão. O trabalhador, com CTPS assinada, que se envolveu em algum crime pode requerer referido auxílio. Pergunto, quantos desses vagabundos que estão no presídio tem carteira de trabalhado assinada? São poucos.

  • Mateus disse:

    Olá Chico, sou cruzeirense e um fã do seu trabalho.
    Mas me diga uma coisa, você não acha que já passou da hora do Kalil aprender a ganhar? O Atlético mereceu o título, é verdade, mas na hora de comemorar ele sempre precisa ofender o Cruzeiro e quase não fala do time dele. Ele tem feito um bom trabalho mas na minha opinião peca nesse ponto se portando como um torcedor comum (devemos lembrar o óbvio: todos os presidentes de clubes são torcedores não apenas ele).
    Eu penso que é preciso ter grandeza inclusive (e principalmente) na hora da vitória.
    Abração.

  • Márcio Amorim disse:

    Caro sr. Thales,
    concordo quando o senhor diz que há muitos pobres no interior que necessitam do benefício. E sou a favor.

    Com certeza, estes não aparecem nas fotos postadas pelo Chico Maia.

    O problema é não conseguir, por causa do tamanho do empreendimento, separar o necessitado do malandro.

    Como não há solução para isto, viva o Brasil!

  • Paulo Henrique disse:

    Pois é, Márcio!

    Quem dera o debate sobre redução de desigualdade, no Brasil, fosse tão simplório.

    Não estou aqui a defender o programa, tenho várias críticas ao mesmo. Um deles é, como você disse, a exploração eleitoral do mesmo pelo PT.

    Sobre aparecer jovens na foto, talvez não saiba que o critério para conceder a bolsa não é idade ou eventual deficiência física, é a renda.

    Tem renda abaixo das linhas de pobreza e miséria, faz-se jus ao benefício.

    O grande problema do bolsa família, na minha opinião, é a falta de porta de saída. Nisso a gestão do PT ainda é bem falha.

    Criticar o programa não é problema, o problema é o excesso de opiniões carregadas de preconceitos e desinformação de quem teve acesso aos livros e à educação. Lamentável! O Brasil está cheio de gente assim.

    Já que o Márcio se preocupa com os problemas do país, gostaria de saber sua opinião sobre:

    – já visitou alguma família beneficiária do programa? Já viu de perto se são realmente “vagabundos”? Ou seriam herdeiros de um país que viveu quase 500 anos, em regime de escravidão, e infelizmente ainda não têm o mínimo de conhecimento sobre o que é cidadania?

    – já leu alguma tese de mestrado ou doutorado sobre o programas? Já leu algo sobre o programa que não fosse bajulação (carta capital) ou crítica barata e alienada (Veja)?

    – pense no exemplo dos cortadores de cana. Alguns ganham 10 reais por dia, se sujeitando a ter dedos ceifados, sem direito a seguro, para trabalhar mais de 12 horas. Se eles optam por largar esta vida, e viver de bolsa família, são vagabundos? Já pensou que o programa pode servir também de valorização da mão de obra?

    – conheço gente aqui em MOC que pagava 20 reais para a diarista limpar uma casa de dois andares. Serviço pesado. Aí a diarista optou por largar a faxina, entrar na faculdade (por cota) e depois até arrumou um emprego de telemarketing. No sábado, ainda dá faxina por 35 reais. A madame taxou a faxineira de “vagabunda”, que nem você com a turma da foto. Aí eu perguntei à madame: “já parou para pensar que você pagava para ela, por 8 horas de trabalho, menos que seu marido paga num dose de whisky ou menos do que o pacote de biscoito do seu cachorro? Ela, como era fácil prever, não teve raciocínio para responder ou pelo menos tentar um mínimo debate. Você também acha que a faxineira do caso é vagabunda?

    Por fim, não sou o dono da verdade, não acredito em maniqueísmo em política, e nem trato política como futebol, onde torço para meu time (Galo) ganhar e torço para o rival perder (Cruzeiro).

    Há méritos, deméritos, pessoas bons e ruins, bons programas, corrupção e hipocrisia em todos os partidos, sem exceção.

    Caso queira contribuir para aprimorar nosso conhecimento, Márcio, apresente aqui alguma ideia boa, prática e aplicável para reduzir a desiguldade social no Brasil.

    Estamos aguardando!!!

  • Stefano Venuto Barbosa disse:

    Marcio Amorim,
    só uma ressalva, a bolsa família não é um programa para incapacitados ou idosos, é um programa de complementação de renda. Não sou petista nem ligado a nenhum outro partido político, aliás detesto partidos políticos. Só que sou obrigado a reconhecer a importância desse programa. Eu tenho uma cliente aqui, que herdei do meu colega José Costa, grande promotor e advogado, que me ajudou muito no meu começo de carreira como advogado. Essa cliente, vivia numa pobreza extrema, era lavadeira, mas alérgica à produtos químicos usados nos sabões, como soda e outros sais químicos. Ela morava de aluguel e por muitas vezes a socorri, emprestando um dinheiro aqui e ali, para fazer um sacolão, pagar aluguel, etc. Graças ao bolsa família e Minha Casa Minha Vida, ela deu um salto de dignidade, hoje ela tem casa própria e os dois filhos estão fazendo faculdade e curso técnico. Esses programas fizeram isso para milhares de brasileiros e precisamos acabar com esse preconceito, são ótimos programas, esse povo que você vê ai na foto, talvez esteja saudável e sorridente, porque hoje alguém lhes devolveu a dignidade. Repito, não sou petista nem ligado e nenhum outro partido político.

  • clauber disse:

    Ricardo lemos, ouvi o laudivio dizendo isso na quinta feira. No programa de sexta ele se desculpou dizendo que havia lido isso na internet e que não era verdade, não averiguou na fonte. O pessoal do gabinete dessa deputada ligou dizendo não haver nenhum projeto com esse fim por ela elaborado.

    Quanto a bolsa família realmente o projeto precisa ser discutido novamente, faz se necessário rever parâmetros pois as coisas mudam e quem precisava no começo deste programa pode não necessitar hoje.

    Por que será que esse povo todo não foi cobrar do governo coisas como educação, saúde e outras melhorias e tambem uma melhor destinação do recurso público.

  • Klang disse:

    O Gilvan quer entrar pro Bolsa Título, o jeito mais fácil de conseguir o seu. Ou então pergunte ao Kalil.

  • thales rosa disse:

    Isso ai era necessário no Brasil da década de 80 e 90 onde era complicado arrumar emprego (digo isso pela leitura e relatos pois sou de 87). Hoje em qualquer canto que vc vá tem lá uma plaquinha: precisa de …. EM TODO LUGAR!! Emprego não falta principalmente nos grandes centros, no interior os bolsa família da vida ferram com tudo pois o empregador tem que pagar mais se quiser ter um empregado, caso contrario compensa mais o cara ficar em casa atoa do que sair para trabalhar.

    Tem gente muito pobre ai nos interiores do Brasil no vale do Jequitinhonha, no nordeste. Gente que não tem nem o que comer, que realmente precisam dessas bolsas, mas nas capitais e cidades mais desenvolvidas não se justifica qualquer tipo de bolsa. Isso ai serve para manter as pessoas no cabresto eleitoral.
    Estamos vivendo um tempo muito doido, brincadeiras que sempre foram feitas viraram afrontas a moral e aos bons costumes, o CQC (programa da band) esta correndo risco de ser extinto porque fez uma piada de português, o Ministério Publico esta investigando esse caso. Pasmem! Uma piada feita desde 1500 agora não pode mais ser feita pq fere os direitos dos portugueses..

    Esta ficando complicado e chato viver no Brasil, um país onde as minorias podem tudo.. tem coisa mais tosca que qualquer movimento grevista fechar o centro de Belo Horizonte em pleno horário de pico??? Uma Capital, talvez a terceira cidade mais importante do pais, fechada por um movimento grevista…..

  • Ricardo Pinto disse:

    Chico, sobre as bolsa´s que o Marcio Amorim comentou. Me lembrei de uma notícia que ouvi dia desses na itatiaia. Foi no programa do Laudívio carvalho, diziam que uma política do Rio Grande do Sul, havia levado um projeto onde as prostitutas teriam direito a uma bolsa no valor de 2mil ( isso mesmo amigos 2 mil reais), com o intuito de ficarem mais arrumadas e bonitas para que pudessem atender bem os seus clientes. Eu fiquei revoltado com esta informação, não vi esta matéria em nenhum outro local. Você ouviu ou leu algo parecido?