Foi o melhor jogo do Julio Baptista pelo Cruzeiro, inclusive premiado pelo Canal Fox Sports como o melhor em campo. Escalado como titular, fez uma ótima partida, mas o empate do Defensor aos 48 do segundo tempo ofuscou o que poderia ter sido a arrancada dele no time e do time na Libertadores.
O resultado foi ruim, mas o jogo foi muito bom, do primeiro ao último minuto, com catimbas, troca de sopapos, duas expulsões e quatro gols.
Depois de empurra-empurra Nilton foi expulso junto com o uruguaio Malvino, no lance da falta que originou o gol do Everton Ribeiro, aos 48 do primeiro tempo.
Esperava-se que muitos gols da Raposa saíssem na segunda etapa e aos 17 Júlio Baptista aumentou essa expectativa em um belo gol, fazendo 2 a 0.
Os uruguaios partiram para o tudo ou nada e mesmo correndo risco de tomar uma goleada acreditou e aos 20 diminuiu, contando com três falhas individuais: Rodrigo Souza e Dedé cataram cavaco, foram envolvidos pela tabela do Defensor e Gedoz chegou à área, chutando em cima do Fábio, que aceitou, em tipo de gol que normalmente não toma.
O empate foi um castigo, porém, fruto de novas falhas, da marcação do meio-campo e do Dedé. Fábio fez defesa parcial em chute à queima roupa deixando a bola sobrar para o Zeballos.
Depois do jogo muita gente culpou o técnico Marcelo Oliveira, que foi o menor dos culpados. Não fossem as falhas individuais o time teria vencido o jogo.
E a bobagem das bobagens de tantos que disseram que Marcelo Oliveira é bom em competição por pontos corridos, mas ruim em mata-matas!
Melhor ouvir isso do que ser surdo!
Agora é aquela história: tem time para conseguir as duas vitórias de que precisa, mas não pode errar mais.
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