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Farra de cartolas com dinheiro público continua e ninguém é punido

Senhoras e senhores, os dirigentes do futebol são vigiados 24 horas por imprensa e torcedores. Já dos outros esportes, raramente, apesar dos escândalos serem semelhantes.

No frigir dos ovos, o pior: ninguém é punido, ninguém devolve o que surrupiou e a vida segue. O máximo que acontece é o sujeito, sujeita ou sujeitos em questão sumirem de cena. Única punição mesmo é a exposição pública, através da imprensa, mas pouco tempo depois um novo escândalo surge e ninguém mais se lembra dos anteriores.

Igual ocorre na política!

Alguém está se lembrando das comissões recebidas indevidamente pela turma do vôlei, do Banco do Brasil?

Pois é! O Lúcio de Castro, do ESPN, denunciou, provou com documentos, alguns veículos de imprensa repercutiram, mas tudo ficou na mesma. Duas semanas atrás o Lúcio apresentou mais absurdos, envolvendo agora parentes do chefão do vôlei, Ary Graça Filho, em conluio com a turma da natação.

E pouca gente comentou o fato. Vale a pena conferir e espalhar:

* “Família de Ary Graça faturou com negócios da CBV e da natação”

CBV

. . . Nas linhas a seguir, você vai entender como uma confederação esportiva, financiada essencialmente com dinheiro de origem do estado (no último ano, R$ 41 milhões do Ministério do Esporte e um contrato com o Banco do Brasil estimado em R$ 60 milhões), transformou-se em um negócio de família. No butim da verba pública, o então presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Ary Graça, fez dois genros, casados com duas de suas filhas, serem prestadores de serviços e fornecedores para a entidade. E não só para a entidade que presidiu. Os tentáculos da ação em confraria se estenderam para a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). Para tentar entender precisamente como a dotação republicana se transformou em dote, vale acompanhar esta novela “em família”.

Nos jogos das seleções de quadra como no circuito de vôlei de praia, o público recebe camisas do patrocinador, o Banco do Brasil (BB). Cerca de 80 mil camisas eram adquiridas anualmente diretamente pelo banco até 2005, quando, no contrato entre as partes (BB e CBV), passou a constar, confirmado com a assessoria da Diretoria de Marketing e Comunicação do Banco do Brasil, que o fornecimento seria dali em diante uma contrapartida da CBV para o BB pelo milionário patrocínio. Por algum tempo, a confecção que prestava serviço ao banco seguiu, até um representante da fábrica ser chamado a reunião em hotel no centro do Rio, próximo ao Aeroporto Santos Dumont. Não concordando com os novos termos propostos para fornecimento, o vínculo se encerrou.

Em 19 de março de 2010, Bruno Freire Moreira, casado com Roberta da Silva Graça, filha de Ary Graça (registro de casamento na 5ª Circunscrição, Copacabana), abriu a Acquatic Confecção de Artigos do Vestuário ltda. Os papéis ainda estavam frescos na Junta Comercial do Rio de Janeiro quando a nova firma conquistou um grande cliente: a CBV, presidida pelo sogro de Bruno Freire Moreira, que passou a produzir as camisas para torcida nos jogos das seleções, assim como no circuito de praia, onde também fornece os uniformes dos jogadores. De lá para cá, o amarelo que dá o tom dos ginásios e arenas Brasil afora saiu da caixa da entidade presidida pelo sogro e foi para a empresa do genro. Mesmo depois da saída de Ary Graça da CBV, como indicam os balanços da entidade . . .”

DOS

A reportagem completa está no

http://espn.uol.com.br/noticia/430997_familia-de-ary-graca-faturou-com-negocios-da-cbv-e-da-natacao


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