A goleada sofrida pelo Internacional para a Chapecoense serve para refrescar a memória daqueles que ainda criticam o Marcelo Oliveira e duvidam da capacidade dele. A diferença do Cruzeiro para os demais concorrentes do Brasileiro é gigante, já por dois anos consecutivos. Com elenco muito mais barato que o Inter, São Paulo, Fluminense e Corinthians, que vinham sendo seus principais perseguidores na tabela.
Isso precisa ser levado em conta.
A regularidade do futebol praticado pelo Cruzeiro é inversamente proporcional à instabilidade desses times, comandados por treinadores da prateleira de cima. Para se conseguir isso é preciso montar um grupo homogêneo tecnicamente, criar espírito de grupo e saber administrar os egos de jogadores mais empolgados com os holofotes. Marcelo tem essa capacidade e foi ele quem planejou este trabalho para chegar aonde tem chegado. Obviamente que apoiado pela estrutura de primeiro mundo que o Cruzeiro tem há muitos anos, e o mais importante: a confiança de quem apostou nele e segurou todas as barras para contratá-lo, que foi o Gilvan de Pinho Tavares, reconduzido ontem, por aclamação, à presidência do clube.
Grande parte da torcida e da imprensa tinha “certeza” de que ele seria uma “vaca de presépio” do Zezé Perrella e todos que pensavam assim quebraram a cara.
O Cruzeiro se deu bem demais da conta com essa guinada administrativa.
Dr. Gilvan de Pinho Tavares
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