Em entrevista ao ESPN o técnico do Cruzeiro falou sobre o sufoco para eliminar o ABC e dessa queda de produção no Brasileiro:
* “Eu poderia estar aqui e dizer que houve um pênalti para a gente, que o pênalti deles foi pênalti, mas o jogador estava impedido, e que o árbitro aboliu faltas de um lado e do outro, mas não vou falar isso”, disse o treinador.
“O Cruzeiro foi muito mal no segundo tempo, imaturo, embora tenhamos classificado. Foi um vestiário meio triste, de cobrança, porque não pode, pela grandeza do Cruzeiro, por tudo o que estamos conquistando, com todo o respeito ao ABC, passar esse sufoco. Podia ser frustrante ficar de fora da Copa do Brasil em um jogo que estava totalmente controlado”, afirmou.
“O Borges se machucou, mas não justifica um segundo tempo tão ruim. Vamos organizar melhor, ter uma entrega maior. Quando o jogo estava 2 a 0, e o adversário teria que fazer quatro gols, me deu a condição até de tirar o Alisson, que recebeu o amarelo, e eu estava o preservando para o próximo jogo. Nunca imaginei que fosse esse drama. Foi moleza, apatia, falta de experiência, embora o juiz tenha mudado um pouco o ritmo do jogo por deixar de nos dar um pênalti que nos daria o terceiro gol. Os times brasileiros não treinam e pode acontecer qualquer resultado em jogos. Não é desculpa, mas é uma situação que é vivida por todos os técnicos, e os times são mal treinados. Você faz mudanças, mas não consegue treinar, então o jogo vira um treino, mas eu não posso parar para chamar a atenção e arrumar um problema”.
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