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Na final da Copa do Brasil jogadores e técnicos foram transformados em coadjuvantes

Senhoras e senhores, durante o Redação Sportv, no papo com o Jaime Junior que participava direto de Belo Horizonte o André Rizek perguntou a ele se havia notícias dos jogadores e técnicos dos dois times já que o assunto até então era somente sobre a discussão sobre os ingressos e a capacidade do Independência.

Uma situação lamentável para o nosso futebol. Mais tarde recebi e-mail do Marlon Brant, com  um protesto/desabafo que considero pertinente. No retorno a ele fiz apenas um pedido: que me exclua dessa lista de omissos da imprensa, pois sempre bati, hoje inclusive no Super Notícia e no Redação Sportv, que é preciso peitar os marginais e liberar sempre 50% do estádio para cada torcida.

Para complicar, o Cruzeiro acabou abrindo mão dos 10% dele, né?

Confira o e-mail do Marlon:

* “Nos dias de hoje, fico a imaginar como será daqui a 15 anos, precisamente no ano de 2.029. Estarei com 65 anos e com certeza teremos um Cruzeiro e Atlético com portões fechados, pois conforme os “especialistas” será de suma importância para a seguranças das pessoas.

Sou do tempo que íamos ao Mineirão com 100 mil pessoas. Já  assisti um jogo entre Vila Nova e Cruzeiro com 132 mil pessoas no estádio, um Cruzeiro e Atlético em 1.999 com mais de 100 mil pessoas e não houve tantos problemas. Mas hoje infelizmente conforme o pessoal  “especializado em segurança”, o Mineirão cabe mais ou menos uns 55 mil torcedores. Onde foram parar os outros 45 mil lugares?

É tanta gente com má vontade que simplesmente vamos acabar assistindo um jogo entre os dois maiores rivais sentados em um sofá. Todos dão palpites errado, imprensa, jornalistas, bombeiro, policia, Guarda Municipal, BHtrans, as diretorias, mas não vejo ninguém dizendo que dá para fazer. A primeira a pular fora é a PM e se ela pula, puts todos estão fora.

Pior, colocar em um campo ruim, de 5º categoria que é o Independência uma partida deste maype. A CBF que é uma porcaria, tinha que impor os dois jogos no Mineirão e com torcida dividida. Pronto. O resto as “autoridades e seus especialistas” tinham que correr atrás para resolver. Mas não, mostramos ao Brasil o tanto que somos incompetentes.

Para reflexão: No horto, serão 2.000 mil cruzeirenses com um “esquema de segurança máxima” para estes torcedores. Se fosse 9.000 mil pessoas, não seria a mesma coisa, bastando um número maior de policiais. Basta que as torcidas cheguem ao estádio por ruas diferentes.

A Policia não poderá estar em vários lugares ao mesmo tempo, como Barreiro, Venda Nova, Pampulha, Alípio de Melo. O negócio é a segurança em volta do estádio. Com certeza vai acontecer alguns distúrbios, mas até em Londres, Madri, Lisboa, Roma existem quando jogam dois rivais.

No caso do Mineirão, uma torcida entra pela Catalão e outra pela Antônio Abraão Caran. Mas como existe um manual de maldades e de má vontade, vamos assistindo a incompetência de nossas ” autoridades”.

Em 2.029, assistiremos um Galo X Raposa do sofá….será mais fácil para todos.”

Marlon Brant

COAD


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Comentários:
16
  • Marcos José disse:

    Em 1980 eu fui ao Mineirão pela primeira vez. Meu pai que é cruzeirense me levou para ver o jogo na torcida do Cruzeiro. Ao ver a vibração da torcida do Atlético…não tive dúvidas, era ali que eu queria estar. A minha mãe, Atléticana que é, comprou para mim a minha primeira camisa do Galo. O Atlético sagrou-se campeão mineiro de 1980, batendo o Cruzeiro por 2×0.

    Em 1997, agora já pelas minha próprias pernas, eu fui a final da Copa Centenário. O Galo sagrou-se campeão, batendo o Cruzeiro por 2×1.

    Em 2014, irei, novamente a uma final entre Atlético e Cruzeiro.

    Vocês tem alguma dúvida de qual será o resultado ?!?

    Eu não…eu sei que a cada 17 anos a história sempre se repete !!!

  • Kleber BSB disse:

    3 gols para o nosso Galão da Massa!!!!!!

  • Kleber BSB disse:

    Para de chorar mariada segue abaixo post do blog do Rodrigo Matos onde a própria CBF dá o parecer técnico sobre o assunto, kalil está com regulamento debaixo do braço.
    A decisão do Atlético-MG de dar apenas 8% da carga de ingressos para o Cruzeiro na final da Copa do Brasil, nesta quarta-feira, está respaldada pelo Regulamento da CBF. Pelas regras, podem ser cedidos menos bilhetes do que o total de 10% previsto para os visitantes em caso de segurança. Isso também vale para a partida de volta no Mineirão, com mando do time celeste.

    Foi uma determinação da Polícia Militar que o Cruzeiro ocupasse o setor em que há só 1871 ingressos no Independência, menos do que os 10% da capacidade de 23 mil do estádio. O clube mineiro recusou a cota, alegando desrespeito ao regulamento e ao Estatuto do Torcedor, e reclamou do rival em ofício à CBF. A procuradoria do STJD prometeu estudar punição aos atleticanos.

    Só que o texto do artigo 86 do regulamento é claro: “o clube visitante terá o direito de adquirir a quantidade máxima de ingressos correspondente a 10% da capacidade do estádio ou da capacidade permitida pelos órgãos de segurança”. Como a polícia limitou o setor do Cruzeiro por questões de segurança, o Galo não desrespeitou as regras. Esse entendimento foi confirmado por juristas esportivos ao blog. E o diretor de competições da CBF, Virgílio Elíseo, também confirmou que o Galo não descumpriu o regulamento.

    “Bastava colocar o torcedor do Cruzeiro em outro ponto do estádio. Agora, disseram que não tinha outra localização e ai a polícia limitou”, reclamou o diretor de comunicação do clube celeste, Guilherme Mendes. “Ainda não decidimos o que fazer em relação à carga dos outros ingressos. Temos 15 dias para o próximo jogo.”

    Pelo regulamento, o Cruzeiro tem uma brecha também para dar menos de 10% dos ingressos da segunda final para o Galo, dependendo do setor que disponibilizar para o rival no Mineirão. Na verdade, se a Polícia Militar de Minas Gerais quiser, pode até determinar o jogo sem torcida visitante por questões de segurança. O estádio tem capacidade para até 60 mil pessoas.

    Em São Paulo, uma determinação do Ministério Público Estadual permite apenas 5% de carga para visitantes nos clássicos por questões de segurança. No Itaquerão, rivais do Corinthians levam ainda menos do que esse percentual.

    Mas houve de fato um desrespeito do Galo ao Estatuto do Torcedor já que entregaria os ingressos para o Cruzeiro apenas às 13 horas de terça-feira, véspera da final. O prazo para venda de bilhetes é 72 horas antes do jogo. “Só íamos conseguir fazer a venda no final da tarde de terça, pouco mais de 24 horas antes do jogo”, explicou Guilherme Mendes. O blog tentou ouvir os dirigentes do Galo que não atenderam as ligações.

    Sem mais espero que o fato novo nos traga pelo menos 3 gols.

  • Antonio Dias disse:

    Essa história de ingresso é chata. O Kalil fica nessa de defender a besteira que ele fez de ficar com estádio pequeno e acaba atrapalhando tudo. Os jogos deveriam ser no Mineirão com torcida dividida e ponto.

  • Paulo disse:

    Gente,
    esteve no programa bastidores na “rádio de minas” um desembargador que foi entrevistado pelo repórter JVX. O repórter disse para o Desembargador como coibir a violência dessa MEIA -DÚZIA de marginais que aprontam ? O
    desembargador respodeu ao repórter que NÃO é meiz -dúzia não. É a MAIORIA DE INTEGRATES DE FACÇÕES ORGANIZADAS. qUE TAVA NA HORA DE PARAR QUE ESSE NEGÓCIO DE SÓ MEIA -DÚZIA.
    Ele, desembargador já viu tanta violência contra a PM….bandidos jogando latas de cervejas no Ônibus do Galo e na PM também. Ja viu a PM sendo acuada por bandidos das facções Máfia e Pavilhão…etc…
    O problema é não deixam a PM trabalhar!!!!!!!!!!!!!!!!
    Segundo o desembargador, quando ele vê um PM descendo a borracha num bandido ele comemora como se fosse um gol do Galo!
    O desembargador também que saber porque a bandidagem azul que cometeu barbárie durante todo o ano de 2013 e todos esses meses de 2014 ainda ninguém foi: procurado, encontrado, identificado, julgado, processado e condenado??? sendo que existem centenas provas (imagens, audios, testemunhas etc…
    e com mais essa agravante; a bandidagem ignora a justiça, VEJA:

    http://www.hojeemdia.com.br/esportes/torcedores-impedidos-de-ir-ao-estadio-ignoram-punic-o-em-minas-gerais-1.177764

  • Dudu GALOMAIO BH disse:

    O comentário do torcedor “Nostradamus” chorão é também de 5ª categoria, por assim dizer…
    Vale a reclamação. Desnecessário o desmerecimento do estádio onde o rival manda seus jogos. Despeito e temor misturados…

  • edson dias disse:

    A PM só precisou armar esquema de segurança máxima porque, ao longo dos anos, foi LENIENTE juntamente com a sociedade que preferiu não tomar medidas sérias contra a bandidagem infiltrada nas torcidas.

    Clássicos e GRANDES JOGOS sempre foram jogos com esquemas de segurança máxima. Até parece que isso começou agora, de uns dias pra cá. Qual evento que vai aglomerar mais de 20 mil pessoas não vai exigir um grande aparato de segurança?

    Insisto: é mais fácil acabar com o espetáculo do que organizá-lo de maneira adequada, e punir de maneira severa quem vai para tumultuá-lo.

    Mas ao longo dos anos, não pusemos pressão para que nada disso fosse feito. Aliás, pelo contrário: ao invés de adotarmos uma postura crítica e condenarmos as bobagens que nossos dirigentes adoram falar, desde os tempos dos confrontos entre os Perrela e o Kalil, adoramos nos divertir feito bobos com as merdas que os donos do circo gostam de falar. Isso deveria ser veementemente condenado, execrado do futebol. Uma coisa é a zoação saudável, que sempre deve existir. Outra coisa é o mero desrespeito ao rival, o seu completo desmerecimento, como muitos, inclusive aqui nesse fórum adoram fazer, sem perceber que estão fazendo um tremendo mal ao futebol de Minas. Nem no Rio, campeão de índices de violência, há a necessidade de clássicos de torcida única. Será que somos tão piores que no Rio? Eu duvido.

  • Marcos José disse:

    Fique tranquilo meu caro, em 2029 o Cru-Cru não existirá mais…
    O jogo será entre Atlético e Ypriranga, Palestra Itália ou outro timeco qualquer.
    Depois da acachapante derrota de hoje o time azulino irá trocar de nome, mais uma vez, com certeza.

  • João disse:

    Cruzeiro se recusou os ingressos pelo tempo na venda que era menos 72 horas conforme determinação do Estatuto do torcedor…..

  • Pedro Ernesto disse:

    É muita arrogância dizer que o Indepa é estádio de 5ª categoria, principalmente, pra quem disputou a semi na Vila Belmiro.
    Prefiro o Mineirão, mas o kalil foi pelos números, ou seja, o lado técnico, onde dificilmente o Galo perde para o cru cru, embora cada jogo seja uma história diferente e ambos podem vencer. Teoricamente, o Galo tem sucumbido diante do cru cru no Mineirão, o que não o impede de jogar no estádio que atualmente joga. É como se o cru cru fosse decidir contra o Boca em La Bombonera e quisesse vetar o estádio.
    O chororô é o medo do cru cru não vencer no horto, possível, porém mais difícil. Estes problemas surgiram depois da reforma do Mineirão e hoje o Galo tem acordo no Independência.
    Amigos, isto é polêmica em véspera de clássico, o que decide é dentro de campo!

  • edson dias disse:

    Eu concordo com o Marlon até o ponto em que ele diz que o Horto é um estádio de quinta categoria, o que definitivamente, não é. Eu posso elencar outras DEZ ou VINTE razões pelas quais eu prefiro que o jogo seja no Mineirão, menos isso da qualidade do Horto. Ninguém estaria reclamando nada disso se a final fosse no Pacaembu, na Vila Belmiro ou em São Januário, apenas pra ficar em alguns exemplos…

    Sobre os 50%, o único motivo razoável que vi até agora para “não ser possível” é a questão do sócio torcedor. Eu acho que o regulamento do programa de sócio dos dois times deveria ser mudado: tem-se direito ao ingresso ou ao desconto nos ingressos, MENOS nos clássicos. Aqui, é 50% pra cada lado, no Mineirão, como foi construída a história do futebol de Minas. Acho que a leniência que a sociedade teve com a violência nos campos e seus arredores ao longo dos últimos 20 anos tem como principal consequência isso: ficou mais fácil acabar com o espetáculo do que cuidar para que ele seja organizado com zelo. É simplesmente lamentável…

  • Paulo Afosno disse:

    Chico, acho que “abrir mão” dos 10% na verdade não foi questão de decisão da diretoria por clássico com torcida única… Outros fatores sustentaram esta decisão… Primeiro que houve oferta do total que a polícia deixou… Segundo que o pagamento tem que ser antecipado (mais de R$ 700.000,00)… Terceiro, deve ter havido algum termo de ajuste de conduta onde o Cruzeiro seria responsabilizado por danos causados pela sua torcida… Quarto que a torcida visitante deixaria o estádio somente duas horas após a partida, ou seja, entre 2 e 3 horas da manhã… Acho que a decisão foi imposta ao Cruzeiro pelas circunstâncias…

  • Tom Vital disse:

    Eu também acho que o correto seria os dois jogos no Mineirão,com 50% do estádio para cada torcida.

  • Ô Chico! Como você publica um texto em que o autor escreve ofensas contra o Estádio (arena) do América, é brincadeira! Por fim, é agressões atrás de agressões.