Com Marcelo Oliveira de contrato renovado o Cruzeiro continua a busca por jogadores que reforcem o elenco em algumas posições e para a substituição de alguns que já cumpriram a missão na Toca da Raposa. Junto com o diretor de futebol Alexandre Matos, o treinador mostrou competência na indicação de jogadores desde quando chegou ao Cruzeiro em fins de 2012. O que se pensava ser impossível no futebol atual, de valores absurdos, tem sido a tônica dessa diretoria comandada por Gilvan de Pinho Tavares: time bom e “barato”! Sim, porque as aquisições mais do atual grupo de jogadores nem titulares são mais: Julio Baptista, Dedé e Dagoberto. Foram contratações para dar satisfação à torcida, incomodada na época com o fato de o Atlético ter um Ronaldinho Gaúcho e o elenco cruzeirense não ter nenhuma estrela de primeira grandeza. Desses três, Dagoberto foi o que deu maior retorno, em 2013, quando foi muito importante para consolidar a personalidade do time que estava sendo montado e gols decisivos, como na estreia contra o Galo, por exemplo. E também acabou com a fama ruim que carregava, de desagregador.
Dedé e Julio Baptista não conseguiram justificar plenamente o alto investimento feito neles, principalmente o meio campista, que nunca conseguiu ser o dono da posição. Mas foram importantes para dar moral ao grupo, composto por jovens do próprio clube e apostas que ainda não tinham se firmado em nenhum outro clube grande ou ainda não tinham sido “oportunizados”, como diria o Celso Roth.
Certamente as prioridades para aquisições se concentrarão na lateral esquerda, já que Samúdio, deverá voltar para o Cerro Porteño; no meio campo, onde haverá dispensas e há possibilidade do Lucas Silva ser negociado, e no ataque, onde Marcelo Moreno tem futuro indefinido, já que o Grêmio quer muito dinheiro para cedê-lo em definitivo, e o Borges também deverá mudar de ares, por ter cumprido a missão em Belo Horizonte.
Alexandre Matos, Dr. Gilvan, Valdir Barbosa e Marcelo Oliveira
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