Blog do Chico Maia

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O histórico de alguns argentinos, uruguaios e outros estrangeiros no Galo e na Raposa

Obrigado ao Engenheiro Raul Otávio da Silva Pereira que nos enviou:

“FALTA DE ASSUNTO ???”

Talvez. Férias de jogadores e clubes de certa forma criam um vazio nos nossos finais de semana. Mesmo que não assistamos e acompanhemos todos os jogos durante o ano, aquela “espiadinha” básica para saber no mínimo o resultado é o algo que os apaixonados pelo velho esporte bretão fazem normalmente. E não me venham falar que “hoje tem Londrina x Cruzeiro”; todo mundo sabe que é um joguinho meia boca, com trezentas substituições, e que nem de longe parece uma partida de futebol.

E aí vou “plantar” algumas abobrinhas, para comentários dos participantes desse blog. Aceito críticas e adendos para algum caso de esquecimento ou discordâncias, claro…

Tenho observado, em algumas décadas acompanhando o Cruzeiro (e logicamente, o Atlético; são irmãos siameses e um não vive sem o outro…) que normalmente – vejam bem, normalmente – jogadores argentinos se dão bem no Cruzeiro, e uruguaios se destacam no Atlético.

Cruzeiro – Perfumo, Sorín (o maior e melhor de todos, inesquecível e até hoje ídolo) e Montillo

Atlético – Cincunegui, Mazurkiwecz e Olivera.

Acho que para os dois times, esses foram os melhores de todos os tempos. Ou não?

Existem exceções, claro. Vamos a elas:

1 – Contrariamente à tese acima, o uruguaio Revetria teve seu momento de glória (e que momento !) no Cruzeiro campeão de 1977, e o argentino Ortiz da mesma forma no Atlético, pelo menos até o momento daquela infelicidade (sacanagem que fizeram com o cara; era um goleiraço).

2 – O argentino Ernesto Faria no Cruzeiro, e o uruguaio Kanapkis no Atlético não deixaram saudades em ninguém absolutamente. Fora os vexames que proporcionaram.

Poderíamos fazer uma lista enorme de equatorianos, colombianos, chilenos, camaroneses, paraguaios e outros que passaram por Minas sem deixar um pingo de saudade. Nomes como Repetto, Tápia, Guerrón, Palácios, Andem, teve um paraguaio no Atlético que só veio aqui quebrar a perna e voltar para o país dele…quem mais ? Me desculpem lembrar mais de ex-cruzeirenses, é uma distorção natural devida à minha preferência clubística…mas deve ter outros nomes de jogadores que jogaram no Atlético também. Aguardo contribuições.

É interessante observar que, fora os argentinos no Cruzeiro e uruguaios no Atlético, apenas um chileno (Maldonado) e um boliviano (Marcelo Moreno) fizeram sucesso e deixaram saudades. Tem o Dátolo também, que não chega a ser ídolo mas é um jogador importante para o Atlético. Dos outros países, nada. Pelo menos não me lembro e aguardo auxílio dos colegas.

Todo esse blá-blá-blá é apenas para concluir que aguardo com muito interesse o desempenho do Lucas Pratto (argentino) no Atlético, e do Arrascaeta (uruguaio), se confirmado, no Cruzeiro. Se minha tese está correta, os dois não vão dar certo. O que seria uma pena. Prefiro que minha teoria esteja furada !!!

(Isso para não falar em Seymour, Mena – se vier – Joel e Cia Ltda.).

Espero estar completamente errado. Foi muito bom ter os melhores times de Minas “nas cabeças” no Brasil nos últimos dois anos. Gostaria muito que isso se repetisse em 2015.

Mas como falei no começo, era apenas falta de assunto num domingo calorento sem futebol de qualidade…

Raul Otávio da Silva Pereira

– – –

Eu era criança, mas me lembro do Ortiz, citado pelo Raul Otávio. Foi um goleiro pioneiro no Brasil em jogar com fita apache na cabeça, bermudões, bater pênaltis, faltas e chamar para a porrada os adversários que batiam nos jogadores habilidosos do Galo.

ORTIZ

Mas tomou gols considerados defensáveis na famosa final do mineiro de 1977 contra o Cruzeiro e ficou sob suspeição. A torcida nunca o perdoou.

ortiz_thumb2

Alguns companheiros mais velhos da imprensa contam que o fim dele foi trágico, mas as informações são desencontradas: uns dizem que foi trocando tiros com a polícia argentina numa estrada perto de Buenos Aires. Seria integrante de uma quadrilha de assaltantes de caminhões. Outros, como o Luiz Carlos Alves, por exemplo, cujas informações eu acredito mais, dizem que não houve isso. Ele teria morrido em decorrência do alcoolismo, já que bebia muito, mesmo quando jogava profissionalmente. Farei contatos para saber detalhes exatos e informarei breve aqui.

– – –

Revétria entrou positivamente para a história do Cruzeiro nesta disputa com o Ortiz. Era um atacante apenas razoável, mas tinha muita garra. Marcou quatro gols na final contra o Atlético; três no segundo jogo e mais um no terceiro. Pouco tempo depois foi negociado.

REVETRIA

Virou lenda já que o Cruzeiro conquistou um título considerado perdido pela maioria. Na sala de trabalho do presidente do Cruzeiro, na Toca da Raposa II, a camisa 9 usada por ele neste jogo histórico está lá, num belo quadro, protegida por um vidro e com a dedicatória dele.

REVET1

Uma grande figura humana!

REVETRIATUAL

Ele em recente visita a Belo Horizonte quando foi homenageado pelo Cruzeiro.

O gols podem ser revistos neste link:

https://www.youtube.com/watch?v=e__veur6d68


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Comentários:
61
  • Marco Túlio Pereira disse:

    Há anos o Galo amarela em semi-finais e finais de torneios importantes no Brasil. Há anos escondo minha verdade que, o Galo aceita muito fácil a condição de timinho mesmo tendo a mais fiel torcida do Brasil. Ficar 47 anos sem ser campeão Brasileiro e já tendo várias oportunidades para ser, Copa do Brasil desde a sua “invenção” sair como vem sendo desclassificado, nem falar de Libertadores…mostra que o Galo não é time de chegada e amarela quando mais precisa mostrar que de fato um time como os grandes do Brasil. Porque só os outros conseguem e o Galo não? Cruzeiro, Grêmio, Flamengo, São Paulo, Corinthians, SANTOS, Palmeiras, Vasco, Internacional…todos esses grandes com mais de três Brasileiros e ATÉ O MUNDIAL ( Flamengo, Internacional, Corinthians e Grêmio). E aí Galo? quando é que vai assumir a condição de time grande, forte e vingador realmente? agradeçam a torcida que tem vocês profissionais que trabalham no Galo. Imaginem se essa torcida tivesse abandonado vocês…!!.

  • Marco Túlio Pereira disse:

    Ortiz não teve culpa alguma nos gols que levou em 77. Reparem bem os lances dos gols…FORAM OS ZAGUEIROS QUE FALHARAM. EU ESTAVA NO MINEIRÃO NESTE ANO e mais uma vez o GALO AMARELAVA NUMA FINAL. Ortiz confiou na zaga e deu no que deu. SOU ATLETICANO e verdade tem que ser dita. Foi um dos raros melhores goleiros que o Galo teve.

  • Raws disse:

    Amigos, permitam-me opinar com as lembranças do período.
    A Libertadores era o objetivo, porém pelas dificuldades da época e a consequente supremacia dos outros países, ela se tornava secundária.
    O campeonato brasileiro, era o êxtase! Talvez por não ter as adversidades do torneio sul americano e ser um sonho mais facil de se concretizar.
    O campeonato mineiro era para nós o “tudo” ou quase tudo, nunca o nada, como ruminou um certo imbecil.
    Os tempos foram mudando, evoluindo ou não, os regionais se desvalorizando e o charme acabou.
    Hoje concordo, o campeonato mineiro é treinamento, porém quem anda de Punto jamais saberá o que foi na época um Maverick V8.

  • edson dias disse:

    Amigos entraram em contato com você?

    Eu lhe sugeri ler a referida reportagem, caro Alisson Sol.

    De fato, há o depoimento do Adair Pinto. Mas não é só isso que tem lá.

    Aliás, o que está lá não é menosprezo à Libertadores, fique claro isso. O que há no teor da reportagem é o valor que se dava ao Campeonato Mineiro na época. Isso que realmente é importante, meu caro. Por isso sugeri: leia a reportagem. O Cruzeiro se preparava para pegar o Boca e não tirava o olho do Clássico contra o Galo, que ia acontecer nas proximidades.

    Havia um valor dado ao campeonato estadual tão grande quanto ao campeonato nacional – seja ele o nome que fosse, ou à Libertadores. O que temos é de entender que essa ideia de desvalorizar a conquista dos outros foi iniciada pelo sr. Zezé Perrela. O rótulo de campeonato rural começou com ele, e foi centenas de vezes repetido pelos senhores Flávio Carvalho e Valdir Barbosa, assumidamente cruzeirenses, quando eram comentaristas do antigo e bom Minas Esporte.

    Por isso sugeri: leia a reportagem. Nada haver com priorizar ou não a Libertadores.

  • Alisson Sol disse:

    Dudu Galomaio,

    Discussão entre pessoas inteligentes termina assim: Você apresentou seus argumentos e opiniões, e eu fiz o mesmo.

    Vamos concordar em discordar… Passe bem!

  • Dudu GALOMAIO BH disse:

    Alisson Sol, você escreveu, escreveu, escreveu… e fugiu do assunto.
    Você afirma que desconhecemos o significado de arrogância.

    Explicitados os sinônimos e significados do termo e sua inegável ligação com o perfil da torcida azul (não me referia estritamente a você, como sugeriu), você, abusando de sofismas e engodos deu voltas e mais voltas a fim de confundir os mais afoitos (confesso que te acho muito eficiente nisso, vide a vibração do amigo Clayton, por um pequeno exemplo).

    Não sei quem disse que 1 título da Copa do Brasil vale mais que 4, eu não fui. Que os adversários do Atlético foram mais difíceis que os do cruzeiro nos outros 4, fica a “critério” de cada um analisar.

    Não sei onde citei a palavra humildade (taí 1 dos seus engodos).
    Não sei onde citei o “Campeonato do Gelo” e shopping center também (Outras claras obsessões de V. Sa.) e o que eles têm a ver com saber ou não significado de arrogância.

    Acho que essas coisas que listou estão mais para o que você pensa da torcida ao Atlético do que atleticano saber ou não o significado de arrogância e a associação do termo com o comportamento da torcida azul.

    Diferente também do que você escreveu, não acusei ninguém de me chamar de “coitado”. Disse sim que os cruzeirenses tam mania de se referir aos atleticanos (de forma geral) como “coitados”. Mas segundo você sou eu quem tem dificuldade de compreensão de texto.

    Só não sei qual o sentido da necessidade de conhecer-me pessoalmente para que eu posse ter uma OPINIÃO SOBRE A TORCIDA DO CRUZEIRO EM GERAL. E muito menos a necessidade de avaliar meus processos acadÊmicos. Prova de títulos pra avaliar se alguém pode ou não notar arrogÂncia?
    Você de certo não deve achar essa idéia tão ridícula da mesma forma que acusa de ridícula a idéia dos outros, não é?

    Sobre esse seu “teorema” do espelho. Considero um direito seu achar-me arrogante. Entretanto, ofereço-me 2 opções:
    1 – Tentar entender o porquê de sua afirmação.
    2 – Analisar se tem fundamento lógico.

    Isto posto, caso não seja possível mudar isso, sua opinião será respeitada e “arquivada”. Mas tecer linhas e linhas cheias de curvas pra disfarçar a realidade eu dispenso.

  • Claytinho do Nova Vista disse:

    Tuuuuummmm… rs

  • Alisson Sol disse:

    Paulo Afonso,

    Incapaz que é de apresentar argumentos, você continuamente parte para ataques pessoais. Idéias não podem ser “arrogantes”. Idéias podem ser ridículas, corretas, geniais, absurdas, fantásticas, incoerentes. Jamais “arrogantes”.

    Ao tentar (tentar!) atacar-me pessoalmente, você mostra o seu limite para o debate sadio. Sem qualquer motivação, você escreveu:
    … ainda para buscar na memória, naquele ano de 1977, o Cruzeiro priorizou o Campeonato Mineiro em detrimento da Libertadores

    Na minha opinião, esta entra para a História com a idéia mais ridícula jamais apresentada neste blog. Mas este é um blog sobre esporte, e o deboche e extremismo é válido. Mas, apontado o ridículo da idéia, você (ou “outros”) quiseram apontar outros “fatos” que indicam que isto era verdade. Dei-me ao trabalho de procurar com amigos e na Internet o que realmente estaria escrito na tal “Revista Placar 385”. O fato é: um torcedor, após o Cruzeiro ter já perdido a final da Libertadores, é citado com tendo dito que “a torcida preferia vencer a final do Rural contra o Atlético-MG do que a final da Libertadores com o Boca”.

    Vamos ignorar que entrevista esportiva geralmente é assim: “Você não concorda que para a torcida é melhor vencer a final do Mineiro contra o Atlético-MG do que a final da Libertadores contra o Boca?“. O sujeito responde…”Bem…”, e já fica como “Sim”. Extrapolar disto para escrever que o Cruzeiro priorizou o Rural, é algo sério? Contextualizar “Campeonato do Gelo”, é coisa séria?

  • Alisson Sol disse:

    E agora a “trinca” está completa…

    Dudu Galomaio,

    Humildade não se demonstra repetindo o mesmo argumento, independente da discussão. Isto sim demonstra não se estar dando o devido respeito e consideração ao interlocutor e aos argumentos. Você pergunta: “…um torcedor que acha que o time dele é melhor em tudo, que só os títulos dele tem valor e que costuma querer tratar os torcedores rivais como “coitados” por acaso não se enquadra nestes termos?

    Só posso concluir, mantendo-me no planos das idéias, que isto é uma “projeção freudiana”. Quem é que está tentando mostrar aqui que os títulos de seu clube tem mais valor? Quem é que está tentando mostrar que 1 título de Copa do Brasil tem mais valor que 4 títulos exatamente da mesma competição? Quem é que tenta continuamente repetir que “a nossa Libertadores vale mais que as suas 2”!

    Vamos tentar realmente discutir a idéia de um clube “priorizar o Campeonato Rural em detrimento da Libertadores”. Esta entra para a História como a mais ridícula idéia jamais apresentada neste blog. Jamais foi apresentada antes de maneira séria (procure e confirmará). Foi apresentada agora por que? Porque alguns atleticanos querem justificar que o título da Copa do Brasil ano passado “vale mais” (pela final contra o Cruzeiro).

    Ora, que pensem isto. Assim como pensam que “existiu campeonato do gelo”, e assim como pensaram, durante 30+ anos, que “Campeonato Brasileiro é que vale”. Assim como pensam agora que time copeiro é aquele que chega ao final de uma em mais de 20 disputas de uma copa e vence uma, ao invés de outro que chega à final de 6 em 18 disputas e vence 4. Assim como pensam que “tem um shopping center” (quero ver quando tentarem vender!). Assim como pensam que “a Libertadores de 2013 foi a mais difícil”. Ninguém está proibindo-os de pensarem e divulgarem tais idéias.

    Mas que não tentem restringir a contestação de tais “fatos”. Cedo faltam-lhes argumentos, e aí partem para ataques pessoais. Incapazes sequer de pensar em “atacar de acordo com a discussão atual”, repetem este infantil argumento do “é arrogante”. Demonstram, além da falta de hábito para um debate sadio, falta de compreensão de texto. Ninguém diz que é humilde. Isto tem de vir do reconhecimento externo!

    Sua opinião de que os torcedores cruzeirenses não são humildes, tendo-me como caso particular, eu também respeito. Mas ela é não mais do que a sua opinião. Não o conheço pessoalmente. Nem sei seu nome verdadeiro, de forma a procurar algum trabalho acadêmico ou profissional que o qualifique de maneira única para estabelecer tal julgamento. Ao contrário de sua afirmação, você não está sendo tratado como “coitado”. Pessoas estão tentando debater com você, e “outros”, sobre idéias, apesar de sua repetida regressão a ataques pessoais. Talvez, por “projeção freudiana”, você veja arrogância em outros, mas ela venha do espelho!

  • Paulo Afonso disse:

    Dudu GALOMAIO BH, veja os conceitos que você apresentou: “ter a convicção que é expert em vários assuntos”; e “O arrogante é classificado como orgulhoso, soberbo, presunçoso e extremamente VAIDOSO”… Quem tem sempre a razão e “vive cheio de vaidade” por estas bandas? Arrogância… Por isto parei de tentar dialogar com algumas pessoas e não rendo (nem leio) certos comentários aqui…

  • Dudu GALOMAIO BH disse:

    Segundo o Alisson Sol, atleticano não sabe e tem que consultar dicionário (o que por si só é uma fala arrogante) para saber o significado de arrogância.

    Atleticanos sempre acusam cruzeirenses de arrogantes (eu por exemplo SEMPRE faço isso, COM UMA CONVICÇÃO GIGANTE por sinal).
    Pois bem, eu não irei colocar palavras minhas, porquê também seria traço de arrogância. Vamos dizer o que o “São Google” (como diz o Chico) nos traz:

    WIKIPÉDIA: Arrogância é o sentimento que caracteriza a falta de humildade. É comum conotar a pessoa que apresenta este sentimento como alguém que não deseja ouvir os outros, aprender algo de que não saiba ou sentir-se ao mesmo nível do seu próximo. São sinônimos, o orgulho excessivo, a soberba, a altivez, o excesso de vaidade pelo próprio saber ou o sucesso.

    SIGNIFICADOS.COM.BR: Arrogante é um adjetivo de dois gêneros que expressa uma característica negativa de um indivíduo que carece de humildade, que se sente superior a todos. Ser arrogante significa ser altivo, prepotente, ter a convicção que é expert em vários assuntos e, por isso, não ter interesse em ouvir outras opiniões. O arrogante é classificado como orgulhoso, soberbo, presunçoso e extremamente vaidoso.

    SINÔNIMOS.COM.BR: Atitude de quem se acha superior aos outros:
    altanaria, altivez, atrevimento, bazófia, convencimento, empáfia, enfatuação, enfatuamento, imodéstia, insolência, jactância, orgulho, ostentação, pedantismo, pesporrência, presunção, soberba, sobranceria, vanglória.

    Agora eu pergunto: um torcedor que acha que o time dele é melhor em tudo, que só os títulos dele tem valor e que costuma querer tratar os torcedores rivais como “coitados” por acaso não se enquadra nestes termos???

    Faz-me rir… rs.

  • Vinícius Bueno disse:

    que pessimismo Chico!

  • Paulo Afonso disse:

    edson dias, continuando no campo da boa discussão, como eu disse, isto mostra a importância da contextualização para entendermos as coisas… A partir de um determinado momento a torcida celeste cresceu e começou a menosprezar as nossas conquistas… Todas elas tiveram a sua importância para a época em que aconteceram… Até mesmo o “Campeão do Gelo” teve, lembrando que na década de 50 clubes brasileiros não enfrentavam clubes europeus na Europa… Se não entender a época, nada tem relevância… Mas algumas pessoas são detentoras da verdade absoluta, aí não cabe discussão…

  • Paulo Afonso disse:

    edson dias, algumas pessoas aqui são o centro do Universo… Não compensa discutir com elas porque elas sempre terão razão e você sempre estará errado… Nada, nem mesmo fatos históricos comprovados através de depoimentos de quem os vivenciou, entrevistas e cobertura jornalística da época conseguirão mudar a “verdade absoluta”… As últimas palavras sempre serão “está tudo errado, só eu que sei de tudo!”…

  • Alisson Sol disse:

    Caro Edson Dias,

    Quem está menosprezando a opinião alheia? Qual o problema dos atleticanos que os impede de consultar o dicionário e aprender o significado da palavra arrogante? Arrogante é quem não escuta os outros. Eu escutei a idéia de que “o Cruzeiro priorizou o Rural em 1977, em detrimento da Libertadores“, e estou levando a informação a sério. Ou só esta “verdade” pode ser levada a sério, e outras não?

    Ironicamente, ninguém está acreditando que quando o Ricardo Goulart disse que “Quarta-feira tem mais!” ele só estava falando que tinha mais um jogo! Qual a dificuldade de se acreditar nisto?

    Amigos entraram em contato comigo e me disseram que houve um torcedor, que seria Aldair Pinto, chefe da charanga do Cruzeiro, que haveria sido citado na revista Placar como tendo afirmado que “Olha, a torcida do Cruzeiro prefere mil vezes ganhar o Campeonato Mineiro em cima do Atlético a ser bicampeão da Libertadores vencendo o Boca“. Desta afirmação de um torcedor, se extrapola para “O Cruzeiro priorizou o campeonato Rural ao invés da Libertadores”. Se um torcedor dita as prioridades do clube, por que não eu?

    Estou inclusive começando amanhã mesmo a campanha para o Cruzeiro priorizar o Rural em 2015! Qual o motivo para você duvidar da minha seriedade?

  • Raws disse:

    Só para relembrar, o primeiro jogo que vi no Mineirão foi um Galo1x1 Santos em 1976. Ortiz era o cara, porém no gol sofrido por ele se fosse o Victor, pegava. Que Deus o tenha, fez parte da nossa história.

  • edson dias disse:

    Outra coisa, cara…

    Acho seu tom nessa discussão completamente desnecessário. Se algum colega mencionou algo aí que não está de acordo com a verdade que só você conhece, até o momento da sua primeira manifestação não houve nada de arrogante, ou de menosprezo à opinião alheia.

    Eu me pergunto: pra que isso?

  • edson dias disse:

    Alisson Sol…

    Leia a placar de número 385, de 1977. Lá você verá o que estou falando. Depois volte a comentar.

  • edson dias disse:

    Raul Otávio da Silva Pereira…

    você e outros colegas azuis parece que se esqueceram de um que encabeça essa lista: o grande Ernesto Farias!!!!

  • Alisson Sol disse:

    Ah bom… Quer dizer que depoimento de jogador depois do fato consumado é que determina a prioridade de um clube em suas competições?

    Algumas outras conclusões que podemos obter a partir da “priorização a posteriori”:
    – O Cruzeiro não venceu a Libertadores em 2014 por estar também priorizando o Campeonato Rural, assim como em 1977. E foi campeão!
    – O Cruzeiro priorizou o Campeonato Mineiro em 2009, ao invés de se dedicar à final da Libertadores (lembre-se: falta de sobreposição das datas decisivas nada tem a ver com priorização, assim como em 1977!)
    – O Cruzeiro priorizou o Campeonato Mineiro também em 1998, após já ter vencido a Libertadores em 1997, e por isto é que se deu tão mal na Libertadores…

    Amigos Cruzeirenses, o que priorizar em 2015? Libertadores ou Rural?
    Vote agora, pois a posteriori, talvez o resultado influa na sua escolha!
    E continuamos nossa busca pela máquina do tempo!

  • audisio disse:

    Acho que ja passou da hora do Guilherme sair do Atletico. O presidente esta vacilante e devagar ao agir!

  • audisio disse:

    Parabéns ao Galo pela classificação na Taça São Paulo.
    Enquanto isso o cruzeiro degusta a espetacular estreia do Damião contra o fortíssimo time do Londrina onde o que menos importa foi o resultado da partida mas a brilhante atuação do time celeste. Esse Julio Batista junto com o Leandro Damião vão dar o que falar nessa temporada!

  • Raul Otávio da Silva Pereira disse:

    Cruzeirão Exportação – prá “jogar fora”, exportar mesmo, e não ter nenhuma saudade:

    Andem
    De la Cruz, Espinoza, Espínola e Samudio;
    Prediguer, Viveros, Sotelo e Palácios;
    Repetto e Ortigoza

    (Arghhhh !!!!!!!!!!……………..)

    Ídolos inesquecíveis:
    – Em primeiríssimo lugar, disparado : Sorín
    – Menções muito, mas muito honrosas: Perfumo, Montillo, Revetria, Aristizabal e Marcelo Moreno.

    Tá bom assim, cruzeirenses ?

  • edson dias disse:

    Alisson Sol, leia os depoimentos de cruzeirenses da revista Placar número 385 de 1977. Depois voltamos a falar sobre a prioridade dada para cada competição à época.

    Meu caro, não confunda alhos com bugalhos.

  • Raul Otávio da Silva Pereira disse:

    Amigos, o Rafael desenterrou uns “defuntos” que eu nem de longe lembrava deles. Além de outros que foram citados ao longo dos comentários de todos. Infelizmente, acho que 90% de todos eles foram verdadeiros “fumos goianos”, dos quais nem cruzeirenses e nem atleticanos tem a menor saudade.

    Me lembrei de outro também, o Forlan (pai do Diego Forlan) lateral direito que fez carreira no São Paulo e veio pro Cruzeiro complementar a aposentadoria. Deu um caldinho…

    Agradeço as referências à minha pessoa e imediatamente às devolvo a todos que estão participando com muita elegância desse bate papo. Sem esquecer do Chico Maia, né, que tá tendo a paciência de ler todas as mensagens, mediar e fazer o filtro (foi necessário, Chico ? Ou “passou” tudo ?).

    Mas considerando tudo que foi falado, a pergunta que não quer calar é: Arrascaeta e Pratto vão dar alegrias ás suas torcidas ou vão engrossar a lista dos “tiros n’água” ?

    Por outro lado, vou aproveitar a memória de várias pessoas que citaram nomes e vou montar um time do Cruzeiro só de estrangeiros. Um verdadeiro time “prá jogar fora” (não são estrangeiros ??? kkkkk…..).

    Assim que eu escalar o time mando para vocês. Se algum atleticano quiser fazer o mesmo vai ser legal.

    Abraços a todos.

  • Dudu GALOMAIO BH disse:

    Sei, sei… aham pra não render!

  • Claytinho ( Nova Vista/BH ) disse:

    Não é por nada não, mas tem uns Cruzeirenses como o Sr. Raul Otávio da Silva Pereira, o Alisson Sol, o Amaury Alkimim e o João Chiabi, que só engrandecem esse espaço. Os caras manjam bem demais ! Falam com propriedade. Explicam com nomes e números. E o mais legal, sempre defendendo o Cruzeiro sem precisar ficar atacando os adversários. Inteligentes, educados e civilizados !

    Parabéns pra essa turma ! Quando eu crescer, eu quero ser “quiném” vocês !!! rsrs

  • Rafael disse:

    Outro jogador que vale citar é o Aristizábal, que jogou bem e foi campeão pelo Cruzeiro. Mas houve outros que não deixaram saudade também lá na toca:

    Maurício Ramos
    Victorino
    Ortigoza
    Quintana
    Espinoza
    Espínola
    Guerrón
    Rincón
    Sotelo
    De La Cruz
    Palacios
    Martinuccio (esse deu azar de jogar numa época em que os titulares não deram muita chance aos reservas)
    Reina
    Prediguer
    Diego Arias

  • Alisson Sol disse:

    Senhoras e Senhores,

    Por favor ajudem-me. Eu preciso localizar a máquina do tempo que o Cruzeiro Esporte Clube teve. Isto é importante para também podermos ter chance de mudar a história, assim como torcedores de clubes rivais querem fazer!

    Apenas com com uma máquina do tempo é que o Cruzeiro, após chegar “só” à final da Libertadores em 1977, e infelizmente perder nas penalistas, pôde continuar fazendo planos para tal competição, apesar de com baixa prioridade. Mesmo tendo a competição já acabado, o Cruzeiro ainda perdeu tempo, esforço, e cansou seus jogadores, provavelmente reservas, enquanto “priorizava o campeonato rural”. Certamente, o Cruzeiro tinha à época uma máquina do tempo, e pretendia fazer algo para mudar o resultado daquela Libertadores, com implicações enormes na linha do tempo. Precisamos pesquisar urgentemente o que ocorreu na linha do tempo alternativa!

  • Jean disse:

    Parabéns Raul Otávio pela “FALTA DE ASSUNTO ???”, pois possibilitou comentários de bom nível e com respeito que há tempos não lia no Blog do Chico! Bem que poderia continuar assim.

  • edson dias disse:

    Raws

    Eu concordo com você, mas o Kanapkis era chegado no whysky mesmo sem as amizades. Era sozinho mesmo que ele virava seu litrão. Em tempo: Excelente a discussão.

  • Dudu GALOMAIO BH disse:

    Parabéns ao Raul Otávio por se mostrar um torcedor cruzeirense sensato e realista. Isso é tão raro como ouro… rs.
    Não à toa, alguns como Amaury Alkimim tem tantos fãs atleticanos neste blog, incluindo a minha pessoa.

    Cruzeirense costuma por natureza ser tão arrogante e presunçoso, que quando aparece um que vive a realidade torcendo pelo seu time logo nos encanta.

    Saudações!!!

  • Cesar disse:

    Ortiz faleceu com apenas 48 anos de idade de Cirrose em 22/07/1995.
    Me lembro dele nos anos 70, jogava muito, me lembro de um jogo contra o vasco no rio em 1976, o galo ganhou de 4×0 com um gol de pênalti dele, um jogador do Vasco acertou um chute fortíssimo da marca do pênalti acima da cabeça do Ortiz ele só levantou o braço e pegou a bola sem dar rebote. O Revetria só jogou aquelas duas partidas e fez aqueles gols, não jogou mais nada esperavam muito dele no campeanado brasileiro e ele não jogou nada. O Raws tem rasão em relação ao Kanapkis, me lembro bem, ele chegou fez grandes partidas, a partir daquele jogo contra o Cruzeiro é que ele caiu em desgraça, a partir do drible do Ronaldinho acho que se sentiu humilhado o Galo perdeu de 3X0, e a partir dali acabou sua carreira.

  • Raws disse:

    Edson Dias, falei no campo da possibilidade. Ele veio bem recomendado e tinha pinta de zagueirão. O caso é que o time jogava sem um objetivo comum e a defesa sofria mais. Naquele time, acho que até o Oliveira sofreria com o mano a mano com Ronaldo. Com relação ao Wisky, até freira começaria a beber com tantos “amigos”.

  • Paulo Afonso disse:

    Não vou citar nomes de jogadores porque muitos já o fizeram… Vou citar os comentários… Em clima amistoso, todo mundo fez uma lista e deu a sua opinião… E ficou muito clara uma situação: a rivalidade tem mais peso do que qualquer coisa… Vejam que os cruzeirenses concordam que o Revetria era fraco e teria uma passagem apagada não fossem os 3 gols que marcou contra o Galo em uma única partida… Nesses depoimentos há a confissão de que o título da Copa do Brasil do Galo foi extremamente importante sim por ter sido sobre o rival… Ainda para buscar na memória, naquele ano de 1977, o Cruzeiro priorizou o Campeonato Mineiro em detrimento da Libertadores… Contextualizado historicamente, isto mostra o quanto o “rural” nunca foi importante, né? Espero que o clima amistoso continua imperando no blog…

  • Julio Cesar disse:

    Bom dia ! E o Guilherme ja vai pras imagens saber se tem lesão. Participou de um treinamento. Caso perdido. Dinheiro jogado no lixo.

  • Claytinho do Nova Vista disse:

    Caro Thiago,

    Deus te ouça ( Leia… rs )

    Abraços

  • edson dias disse:

    Cruzeiro teve também o Viveros, volante, né?

  • edson dias disse:

    Rafael

    Escudero honrou a camisa, cara. Não se esperava muito dele, craque que não era, mas foi um bom cara pro grupo, e chegou a fazer bons jogos em 2012. Acho que o saldo dele é muito positivo.

    Gutierrez, bem… é aquele cara com a velha raça uruguaia, e mais nada né? bola que é bom mesmo, putz grila.

    O Benitez, que aliás hoje está no Cerro Porteño, era bom zagueiro, cara. Pena ter tido poucas oportunidades no primeiro mandato do Kalil. Se ele não tivesse se contundido e o Kalil não tivesse contratado o maldito Jorge Luiz (com o Álvaro dando sopa e acabando indo pro Flamengo pra ser campeão), poderíamos ter outra sorte no brasileirão de 2009. Não era mal zagueiro não.

    Petkovic também não fez muito, mas no time que o Ziza montou em 2008, nem Jesus Cristo, Maomé e Buda conseguiriam operar alguma coisa. Vi quatro jogos dele naquele ano, e vou te falar, viu? o gringo conhecia de bola como poucos. Jogava muito. Mas naquele arremedo de time, era impossível produzir muito.

  • edson dias disse:

    Apenas pra constar: é bom debater e discutir em alto nível com um cruzeirense como o Raul Otávio da Silva Pereira. Obrigado pela consideração e pelo show de história da bola, meu caro!

  • Rafael disse:

    Além dos já citados, vejam outros que não fizeram sucesso no Galo:

    Trípodi, Castillo (BOL), Escudero, Rentería, Augustín Viana, Gutierrez, Benitez, Ricardo Martinez e Carini.

    O Petkovic também não fez muito.

  • Raul Otávio da Silva Pereira disse:

    Me desculpem se me esqueço ou me confundo. Afinal de contas, estamos falando de 38 anos atrás… Embora o amigo Chico Maia diga que “era criança” na época, ele está é de sacanagem comigo. Temos a mesma idade. Se temos a mesma memória é outra história.

    Realmente vocês atleticanos me lembraram de vários nomes. Capria, Galvan e Otamendi fizeram a felicidade de vocês. Talvez dos três, sómente os dois primeiros possam ser alçados à categoria de ídolos eternos. Mas isso é com os atleticanos, não vou dar palpite.

    Quanto ao Cruzeiro de 77 (que inclusive disputou a final da Libertadores naquele ano, perdendo para o Boca), talvez não seja correto dizer que era um time em transição, mas sim um time em decomposição. A administração da época (Furletti ?) não soube perceber isso, e depois ficamos quase 15 anos lambendo embira, e vendo aquela garotada do Galo deitar e rolar. Só o que segurava prá gente não tomar goleada era o brio, a vergonha na cara e a torcida. O fato é que naquele ano a gente ganhava de quase todo mundo, menos do Atlético. É duro admitir mas é verdade.

    Mas as coisas mudaram logo depois disso. Entraram os Masci, e depois os Perrela. Fizeram um monte de merda, mas começaram a ganhar títulos. Duas Supercopas, Copa do Brasil 93 e 96, e por aí foi. Ao mesmo tempo, “do outro lado da lagoa”, o Atlético começou a penar (como já tínhamos penado) com seus presidentes incompetentes. Aí a história começou a mudar um pouco…

  • Jorge Moreira disse:

    Me lembrei do frangueiro goleiro Uruguaio Carine,
    Uma invenção de um Jornalista que gostava de dar o furo

  • Thiago disse:

    Clayton e Alisson, acredito que esse menino uruguaio tem muita bola pra mostrar e ele encaixa igual uma luva no lugar do Rocardo. Motivos:
    1- Marcelo não irá mudar o esquema, pode até treinar outra formação tatica mas a principal ele não muda, portanto vem aí 4-2-3-1.
    2- William, Riascos, Alisson, Marquinhos, e até Éverton são jogadores de flanco, apenas Julio Batista, no auto de sua lentidão joga pelo meio.
    3- Na libertadores ele jogou como o antigo ponta-de-lança, sendo meio campista armador e chegando à frente pra definição, tanto que marcou gols decisivos na libertadores. E cobrador de faltas nato.
    4- no ataque, Damião e mais fixo que Moreno, e não vai sair tanto da área, facilitando o trânsito dos meias.
    5-perde vantagem na bola aérea pela sua estatura em relação ao Goulart, mas ganha-se mais na velocidade e habilidade deste meia.

    Estou confiante neste jogador e tbem no Riascos, algo me diz que aquele pênalti perdido contra o atlético, vai ter vingança. É muita coincidência esse cara vir parar aqui.
    Tbem é muito habilidoso e forte fisicamente. Apesar que vejo William na frente em termos de escalação. Vamo em frente que o tri vem aí !!!!!

  • edson dias disse:

    Raul Otávio Pereira, o Cruzeiro não era uma baba em 1977, meu caro. Era um time que havia acabado de ser campeão da Libertadores, e ido muito bem no Brasileirão. Era sim um time em reformulação, mas os anos de seca ainda estavam longe… a zaga realmente era tenebrosa pelo que papai falava (Darcy Menezes, o que mais bateu no Reinaldo em todos os tempos, era zagueiro do Cruzeiro na época). E era clássico né? com uma mística muito maior do que o que chamamos de clássico hoje em dia.

  • edson dias disse:

    Raws… Kanapkis dado certo aqui, cara? nunca… um dos ex-jogadores em atividade à época era ele próprio. Havia ocasiões em que o cara virava uma garrava de whisky por dia. Ele era um que absolutamente não era profissional.

  • Raul Otavio Pereira disse:

    Agora posso falar. Ja se passou muito tempo, e o time (e a administracao) sao outros. Mas foi um teste de resistencia torcer para o Cruzeiro de 1977 ate 1991 (bendita Supercopa). Muito “fumo” (vou gastar umas 20 linhas pra citar). So Revetria 77 e Seixas 84 pra dar alguma alegria. E o Atletico voando…

  • Raws disse:

    Chico, apesar de kanapkis ter desaparecido, até hoje penso que ele poderia ter dado certo, entrou numa barca furada, um time de ex grandes jogadores, individualistas e de quebra com um dos piores técnicos que por aqui passou. Ficou no mano a mano com Ronaldo, que naquela época já voava. A história é cruel com certos personagens, Revetria se fez por dois jogos, kanapkis e Ortiz foram execrados por um e dois.

  • Raws disse:

    Raul Otavio Pereira, lhe respondendo, foi nessa época mesmo! O que Cerezo tinha de craque, também tinha de cabeça cozida. Penso até que foi essa fala do nosso jogador que reanimou os jogadores do Cruzeiro e consequentemente eternizou o foguete molhado do tal Revetria.

  • Giovanni disse:

    Ao fundo da foto do Revetria vejo a foto do Paulo Roberto Pinto Coelho, excelente repórter ,trabalhou radio Itatiaia, radio capital .
    Bons tempos!

  • Alex Fernandes disse:

    …o Emanuel disse na Itatiaia que o Nepomuceno disse que o Galo além de não ter que pagar o alto salário do Tardelli mais, o investidores que tinham parte na negociação abriram mão e o próprio Tardelli abriu mão de uma boa grana que o Galo o devia…ou seja , no fritar dos ovos, o negócio tá ficando bom…já a dívida que o Galo tem com o Catar parece que vai ser paga com o dinheiro do kléber que o Galo iria receber…

  • Raul Otavio Pereira disse:

    Bom, Revetria realmente foi marcante. Na epoca em que o Cruzeiro era uma “baba”, e o Atletico uma verdadeira selecao. Eta time que jogava bonito !!!!

    Mas foi nessa final (estou perguntando…) que Cerezzo declarou que “enquanto ele, Reinaldo, Paulo Isidoro e Marcelo (ele mesmo, o tecnico do Cruzeiro) jogassem no Atletico, o Cruzeiro nao ia ganhar nada” ???

  • Alisson Sol disse:

    Só é preciso lembrar que até mesmo até 20 anos atrás, o sujeito mudar de país era uma experiência totalmente diferente do que ocorre hoje.

    Você mudava e praticamente perdia o contato com família e amigos por uns bons tempos. TV internacional era uma dificuldade, e vôos bem mais caros (proporcionalmente falando). Sem falar que os salários de jogadores não eram nem perto do que ocorre hoje.

    Atualmente o jogador de futebol muda-se para a China, México ou Europa, e está de volta para batucadas no Brasil todo mês. Acho até pior, pois não faz realmente uma adaptação ao local que o recebe, com raras exceções.

  • edson dias disse:

    Márcio Diaz citou o Galvan e eu não tinha visto.

    Alguns que vieram jogaram muito pouco, ou entraram em times muito zoneados. Leo Perkovic foi um deles. Praticamente não atuou no gol do Galo, e o titular era o Taffarel na época. Edson Mendez é um meia habilidoso, mas no Galo de 2010 não conseguiu se firmar. Jairo Campos chegou bem pra zaga também, depois perdeu espaço e o Luxa perdeu o comando do time, sem saber como escalar ou o que fazer com o time.

    Kanapkis chegou como estrela, pois era titular da seleção uruguaia. Junto com ele chegou um lateral direito também uruguaio, fraquíssimo, chamado Fernando Flores. Eta tempos difíceis, viu??

    Tem um colombiano, volante, que o Galo arrumou anos atrás, sabe-se lá porque, mas parece que veio por pressão de algum empresário pela negociação de outro jogador, chamado Del Toro. Horroroso!!!

    Enfim, sempre há um risco nessas apostas com jogadores da América do Sul. Vejo o risco do Cruzeiro na contratação do De Arrascaeta como pequeno. O jogador é novo, pode não jogar o que sabe nos primeiros meses pela adaptação, mas tem bola pra mostrar.

  • edson dias disse:

    Podemos citar pelo menos mais dois nomes que foram bem pelo Galo, ambos zagueiros, e por sinal argentinos: Galvan (esse virou ídolo) e Cápria, que jogava muito bem, mas teve um azar num treinamento e numa fratura na perna num lance com o Sandro Barbosa.

    A lista dos que não deram em nada é IMENSA. rsrsrsrsrsrsrs

  • J.B.CRUZ disse:

    HEBER CARLOS REVÉTRIA, faz parte da história do CRUZEIRO..
    Apesar de ter jogado apenas 2 anos no clube, o centro-avante uruguaio tem um lugar reservado no coração do torcedor CRUZEIRENSE..
    Tudo isso por causa de 4 gols..
    Pode parecer pouco para um centro-avante, mas os 4 gols foram marcados contra o CLUBE ATLÉTICO MINEIRO (arqui-rival celeste), sendo que 3 dos gols, em uma só partida..
    No dia 2 de Outubro de 1.977; o CRUZEIRO entrou em campo no MIEIRÃO, com a obrigação de vencer seu rival para ainda lutar pelo título da temporada..
    REVÉTRIA, encarnou o espírito guerreiro, típico dos uruguaios e foi o dono do jogo, marcando os 3 gols celeste na vitória de 3 x 2..
    A decisão foi para um te de MONTEVIDÉUrceiro jogo..O ATLÉTICO vencia por 1 x 0 quando REVÉTRIA empatou, no final do jogo..
    Na prorrogação o CRUZEIRO foi o grande como nunca e marcou mais 2 gols(LÍVIO e JOÃOZINHO), conquistando um título que parecia perdido..
    REVÉTRIA começou a jogar futebol no dente-de-leite do NACIONAL de MONTEVIDÉU..
    Yitular absoluto da seleção olímpica uruguaia o atacante era apontado pela imprensa como herdeiro do grande FERNANDO MORENA, ÍDOLO uruguaio na década de 70.
    Quando saiu do CRUZEIRO, ele foi jogar no futebol mexicano e encerrou a carreira no RIVER PLATE, da Argentina aos 33 anos de idade..
    HEBER CARLOS REVÉTRIA, sempre será lembrado pela torcida CRUZEIRENSE, como um dos grandes ÍDOLOS da história do MAIOR BRASILEIRO DAS AMÉRICAS, no SÉCULO XX..
    Menção honrosa também para PERFUMO, SORIN,ARISTIZÁBAL,MALDONADO e MONTILLO..

    CRUZEIRO SEMPRE !!!

  • Célio Batista disse:

    Chico, eu estava la naquela época, e naquelas minha idas e vindas; juniores e reserva do Reinaldo; certa vez numa rodinha, eu ouvi dizer que eles iam fazer uma concentração especial, para mandar o Ortiz embora, já que ele não gostava de concentrar. Coincidência ou não uma semana depois o Ortiz saiu do Galo. Agora realmente ele era chegado num vinho vivia brigando com a balança. Ele era extremamente dedicado, treinava um período a mais que todo mundo. Certa vez, eu então com 17 anos em um jogo em volta redonda, onde viajei com eles, chovia pela manhã, eles não podiam treinar no campo,
    então ele e o João Leite ficaram no hotel subindo e descendo escadas correndo.

  • daniel disse:

    Dos que eu vi jogar de 1992 para cá:

    Capria, Galvan, cáceres paraguaio e otamendi -bons

    fernando rosa leo percovich kanapkis prieto escobar edson mendes jonathan fabbro pablito gimenes – fracos

    a questão é que no galo jogadores de defesa dão mais certo do que os de ataque em se tratando dos estrangeiros, mas….

    dátolo lucas pratto e…. que eu não quero contar pq é surpresa tê m mais raça do que qualquer um e isso fará diferença

  • Julio Avila disse:

    parabens pela materia!
    e o risco que se corre quando geralmente os clubes contrata o jogador por um gol ou uma jogada que ele fez, tem tb o aristizabal que foi mortal no ataque do cruzeiro em 2003 e teve um zagueiro acho q do equador em 2007 ou 2008 mais vai ser ruim la longe e no mais vo ver esses 4 gols ai do
    revetria pq cruzeiro golear rival e rotina

  • Marcio Diaz disse:

    Chico,

    No Galo, ainda vale mencionar dois Argentinos que marcaram, GALVAN e OTAMENDI e o Paraguaio CÁCERES. Jogaram muito.

  • Dudu GALOMAIO BH disse:

    Interessantes observações feitas pelo colega Raul Otávio…
    O paraguaio que quebrou o pé quando veio para o Galo foi Pablo Gimenez (Pablito) em 2005.