Marcão de Varginha, o anti-Cuzeiro disse:

E ainda há babacas, iletrados, débeis mentais (com todo respeito à esses) que se matam por futebol… alienados!

Cesar disse:

Julio Ávila,

Quanto ao comentário do Cadú da Itatiaia é muito fácil responder:

Pois é você não vende o Jogador pela oferta do Clube Chinês. Ele fica no clube. Para que ele não crie problemas você terá que pagar a ele o salário que iria ganhar, como é que fica. Ai começa a gerar insatisfação de outros jogadores, criando mais problemas. Não houve outra proposta maior para que o Atlético, faturasse mais. Então vejamos os jogadores estão com a faca e o queijo nas mãos, recebem propostas milionárias a pressionam o clube que não tem o que fazer, ai chegamos a conclusão que vender é o melhor negócio, diminui a folha de pagamento, entra algum no caixa para pagar dívidas que estão atormentando e não fica com jogadores insatisfeitos criando problemas no elenco.

É muito fácil criticar mas troque de posição com o Presidente do Clube para ver o que você faz. Tenho certeza que como torcedor ele não venderia por esse valor, mas agora ele não pode agir mas como torcedor. O Kalil para mim foi o maior presidente da História do Galo, mas toda vez que agia como torcedor fazia bobagens.

Cesar disse:

Não são só os jogadores de Futebol não Chico, tem jornalista ganhando salário monstruoso par ser chato. Ex. Galvão Bueno 5 milhões por mês, 5 vezes o que o Tardelli vai ganhar.

Se eu tivesse um clube de futebol e uma rede de televisão, poderia até pagar 01 milhão ao Tardelli mas não contrataria o Galvão Bueno nem por um salário mínimo.

Moises Felinto disse:

E o Bernard? Vale mesmo 20 milhões de Euros? Pelo menos o fisco ficou com a maior parte, diminuindo o calote que o Tesouro levou.

Alisson Sol disse:

O José Eduardo Barata apontou um item interessante. Como tudo na vida, tal item não pode ser considerado de maneira isolada. Alguns outros tópicos a considerar. Vou colocar alguns, mas há muitos outros.

1) O problema da “lavagem de dinheiro” no futebol é fato, já documentado em vários livros. Quando se tem muito dinheiro de origem duvidosa para “lavar”, fica mais fácil fazê-lo em poucas grandes operações de que milhares de pequenas operações (menos gente envolvida!).

2) A desigualdade é um problema universal, que ocorre não apenas no futebol. Há algumas estatísticas que dizem que os 1% de maior renda e posses da humanidade tem a mesma riqueza que os outros 99%.

3) É preciso não confundir uns poucos jogadores que chegam ao “topo” com “todos os jogadores”. A maioria dos jogadores de futebol jamais vai ter ganhos de R$1milhão em toda sua vida. Não se pode pegar exemplos como Leandro Damião e Tardelli e querer diminuir suas possibilidade de ganho “porque os outros ganham pouco”. Tais jogadores atraem público, e estão na mesma categoria de artistas de cinema.

4) Profissionais de áreas científicas bem qualificados e, muito importante, bem colocados, tem um ganho médio anual de cerca de U$150mil/ano ao longo da vida (dados que, se bem me lembro, são de Harvard; compatível com os R$300mil/ano citados pelo José Eduardo Barata, dos quais não sei a fonte). Ao contrário de jogadores e artistas, tais profissionais ganham mais com a senioridade, evitando os desperdícios no começo da carreira, e tem uma carreira de pouco mais de 30 anos, com uma projeção de renda em torno de U$5milhões.

5) Mas que negócio é este de que “E a grande imprensa ( o Grande Irmão do Orwell ) está mais viva do que jamais esteve.“? Um comentário como este em um blog? A grande imprensa está morrendo em praticamente todo o mundo. Se ainda existe, é devido ao processo de consolidação, que é o último estágio econômico de qualquer negócio em decadência (vide ferrovias, telefonia fixa, etc.). Depois da consolidação, vem o fim…

O problema que vejo é realmente a visão local demais da maioria da pessoas. Há uma figura interessante, que mostra que metade da população mundial vive em um círculo centrado na Ásia (link). O esporte mais popular neste “círculo” é o críquete, e o esportista mais popular é Sachin Tendulkar. Mas os “ocidentais” tem pouquíssimas notícias do que ocorre no “círculo”, e vivem focados no seu mundo pessoal, sem entender comércio internacional, matéria-prima, como funciona a Internet, etc.

Em breve, com o Brasil sem energia elétrica, talvez as pessoas voltem a ler livros, e se interessem mais por compreender o mundo inteiro, e não apenas sua vizinhança…

WAGNER LEMOS disse:

Outro absurdo é uma rede de televisão querer tornar umas lutas animalescas em grande esporte, grande entretenimento.
Confesso que morando de 1977 a 1985 perto da Vila Olímpica, sou Galo Doente. Mas também com um time daqueles dos anos 70, 80. Porém também questiono meu fanatismo, as brigas com família por querer sempre ir ao campo, alguns porres (só nas derrotas), discussões (violência jamais) e reconheço que minha doença só pode ser controlada, não curada, háhá.
Mas tenho pena dos jovens que hoje são fanáticos por UFC, MMA e outros esportes ultra violentos.
Um abraço

Wagner Lemos

Julio Avila disse:

acho que esse ano os clubes nao fizeram tanta loucura como nos anos anteriores! mas ainda precisamos melhorar a base continua sendo a melhor saida! o dificil e colocar isso na cuca dos dirigentes
http://blog.itatiaia.com.br/ olha ai oque o cadu acha da venda do tardellin

luiz ibirite disse:

o chico peço licença para falar de outro assunto é sobre o veto da presidenta;
http://blogdojuca.uol.com.br/2015/01/vitoria-do-bom-senso-2/
inda ouvi ontem na espn no programa bate-bola 2ª ed que o sindicato dos jogadores era a favor e cobravam a aprovação da lei que foi chamada inteligentemente por um dos participante (gian oddi) lei da irresponsabilidade fiscal.
imagine uma pequena empresa que luta para manter este pais de pe, que paga seus impostos em dia, se ela atrasar ou parar de pagar pode esquecer, pois será penalizada e seus bem serão todos tomados, agora eu lhes pergunto caros amigos do blog vcs sabem de algum dirigente de algum clube quebrado onde o mesmo ex-dirigente esta em situação financeira semelhante?

Renato disse:

Excelente texto. Mas infelizmente o povo brasileiro só pensa em futebol, bebidas alcólicas, carnaval e putaria.
São uns alienados e a maioria dos jornalistas vestem as camisas dos seus times e entram na pilha!!!

Paulo Afonso disse:

A questão dos vencimentos é complicada… Os valores astronômicos pagos a esportistas estão relacionados à exposição da imagem… Quem paga salário é o marketing e não o chute na bola e a corrida para a galera… Acho que no Brasil esta questão é pouco e até mal explorada, mas a justificativa para os altos salários é esta… A não ser no meio acadêmico, seja aqui ou no “1º mundo”, ninguém sabe quem ganhou o Nobel de Química, Física ou Medicina, mas sabe quem venceu a “Bola de Ouro”… Talvez em números seria: dezenas de milhares de pessoas sabem quem venceu o Nobel de Química, enquanto centenas de milhões sabem quem venceu a “Bola de Ouro”… É justo? Acho que sim, pois acontece de maneira moral e legal…

Raul Otávio da Silva Pereira disse:

Concordo com os comentários. Apenas acho que é uma questão de “quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha”.

Se os times brasileiros, que já estão anos-luz atrás dos grandes europeus, não fizerem isso, estarão fadados a se tornar a 4ª divisão do futebol mundial. Experimentem pagar 100 ou 200 mil por mês para um desses jogadores citados – vão embora no dia seguinte, jogar na Ucrânia, China ou até no Iraque.

E mais – nunca todos os times do Brasil farão um movimento desses ao mesmo tempo. Apenas para exemplificar, se Cruzeiro, Atletico, Flamengo, Fluminense, Inter, Grêmio e mais algum outro grande resolverem limitar os salários em um teto, virá por exemplo o São Paulo e contratará todo mundo, pagará altíssimos salários e vai ganhar todos os campeonatos.

A questão é os times terem sustentabilidade financeira. Se tem torcida (e esta vai e lota os estádios frequentemente), se o patrocinador é bom, se a cota de TV é boa, basta apenas faze uma conta de débito/crédito – vou ganhar tantos milhões esse ano, posso gastar tantos milhões.

Ao mesmo tempo, investir em novos valores que aparecem e que em um primeiro momento custam menos. Jogadores da base, jogadores desconhecidos que podem “estourar” a qualquer momento. Esse é o movimento que venho observando no Cruzeiro; embora erre mais do que acerte (o que também é normal), novos valores vem aparecendo. Quem conhecia Bruno Rodrigo, Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart quando chegaram ? Pode acontecer o mesmo com esse Arrascaeta e com Fabiano, Joel, etc. O Atlético também faz isso, mas com outro foco – as “jóias” garimpadas normalmente são da base (Marcos Rocha, Jemerson, Carlos, Marion, Dodô) e são mescladas com alguns veteranos medianos. Nem sempre dá certo nos dois casos, mas acho que é o caminho.

Adalton disse:

Fico lendo e ouvindo sobre as propostas de melhoria do futebol brasileiro, bem como responsabilidade fiscal do clubes, etc… O que eu gostaria de saber(não li e nem ouvi nada a respeito) é que, se nesse novo projeto, já discutido várias vezes em reuniões de clubes, atletas, governo, etc, haveria também responsabilidades para os atletas. Só escutei sobre o que pesaria aos clubes, por isso a minha dúvida. Estou favorável, obviamente a que os clubes sejam mais responsáveis com suas finanças, manter salários e obrigações trabalhistas e fiscais em dia´, etc, Veja, Chico Maia, que hoje em dia, um clube não tem praticamente nenhuma garantia de que seus atletas vão cumprir o contrato; o jogador resolve sair, com contrato em vigor, e quase que invariavelmente consegue sua transferência. Os clubes acabam concordando. Resumindo: penso que o projeto tem que ter pensamento unilateral, ou seja, tanto pra responsabilidade dos clubes, quanto dos atletas e funcionários, como é em todas demais empresas. E que força tem o Bom Senso!