Obrigado ao Marcio Amorim, que enviou este belo texto:
* “Caro Chico!
É tempo de a imprensa esquecer os Marins e sua “prisão” domiciliar; é tempo de esquecer o vandalismo no futebol e o desassossego das família com invasões de vândalos nos lares do entorno do Independência. “Cessem tudo que a musa antiga canta, que outro valor mais alto se alevanta”.
É tempo de Toscano com a sua clássica frieza cirúrgica e suas assistências quase sempre fatais;
É tempo de Richarlisson com sua entrega, entremeada de uma categoria e de uma “experiência” incomuns para a idade;
É tempo de Xavier, arisco, veloz e preciso nos passes;
É tempo de Bryan, dono de um potente chute e de muita consciência no apoio;
É tempo também – por que não dizer? – da liderança do Leandro Guerreiro, que chega à área adversária, ainda que de vez em quando, como se garoto fosse;
É tempo de João Ricardo com suas defesas fantásticas, frutos de muio treino e competência e nada de “milagrosas”;
É tempo de entrega total e de namorar o objetivo maior: a Série A.
Seria também o tempo de contestar a presença de valores de categoria duvidosa em campo, não por 90 minutos, mas até por integrar um grupo sem a mínima condição.
Seria também tempo de criticar a intervenção de empresários que levam jogadores importantes para outros clubes, como foi feito com o Thiago Santos, recentemente, e com o Rodriguinho, em passado recente, com o time brigando nas cabeças, pouco se lixando para o projeto de acesso. E por ninharia, com o campeonato correndo.
Mas não é tempo de desagregar; é tempo de união de forças, de trazer torcedores desacreditados de volta, de aceitar o apoio de outros torcedores que sabem admirar o futebol bonito e bem jogado. Ontem havia muitos deles e, com certeza, estarão de volta na sexta. Sejam bem-vindos ! Contaminem-se! A hora pode estar próxima.
P.S.: O mais importante: é tempo de Givanildo e sua equipe de anônimos!”
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