No apagar das luzes de 2015 o ex-deputado federal Zé Fernando Aparecido, mostrou-me um cartão amarelado pelo tempo, de fins dos anos 1960, escrito de próprio punho pelo ex-presidente Juscelino Kubitschek, que dizia: “Peço a Deus, neste Natal, que o novo ano restabeleça a esperança num Brasil maior e melhor e traga paz à humanidade, tão perseguida e conturbada nesta hora”. O destinatário do cartão era o pai do Zé, o também saudosíssimo José Aparecido de Oliveira. Com isso, ele queria apresentar a mim e demais companheiros numa roda de conversa em Conceição do Mato Dentro, um dos motivos para sermos otimistas quanto a 2016, já que crises e convulsões são cíclicas. Zé Fernando acredita que este ano novo marcará o início de um novo e positivo ciclo mundial. Tomara! Caso ele não acerte na previsão para o mundo, que pelo menos em Minas e no Brasil as coisas melhorem. E se ainda não houver acerto aí, que pelo menos para a nossa Conceição, que está recuperando a autoestima com a grande gestão do prefeito Reinaldinho, que poderá ser sucedido inclusive pelo próprio Zé Fernando, o que será sinônimo de avanço.
É o que espero também em relação a América, Atlético e Cruzeiro na temporada que se avizinha.
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Diferentemente de 2015, o futebol mineiro começa cheio de novidades, que se por um lado devem ser marcadas por expectativas positivas, são completas incógnitas, já que os nossos três principais clubes apresentam nomes diferentes em posições estratégicas de comando, o que significa propostas e ideias diferentes. Galo e Raposa com treinadores imprevisíveis, o Coelho sem um diretor.
Se em janeiro do ano passado Levir Culpi e Marcelo Oliveira davam sequência ao ótimo trabalho que realizaram no Atlético e no Cruzeiro, agora Diego Aguirre e Deivid são caras novas com métodos idem, com outros auxiliares e formas distintas de trabalho. O América perdeu o diretor de futebol, Osvaldo Torres, que mostrou competência na ascensão do time para a Série A.
A torcida geral é para que tenhamos uma temporada semelhante a 2013 e 2014 para Galo e Raposa, e que o América repita a brilhante montagem de times em 2014 e 2015, que lhe garantiu acesso duas vezes consecutivas. Sim, porque dentro de campo, o Coelho teve pontos de sobras para subir em 2014. Perdeu a vaga por erro administrativo.
O Alético arrisca com um técnico estrangeiro, segundo os colegas jornalistas gaúchos, de métodos “heterodoxos”, porém de larga experiência como jogador e comandante. O Cruzeiro arrisca mais, com um principiante, que tem como credenciais a motivação pela primeira grande oportunidade e boas recomendações de antecessores de quem foi auxiliar, como Mano Menezes e Vanderlei Luxemburgo.
No Bar do Kelé, em Conceição do Mato Dentro, Zé Fernando Aparecido entre Geraldo Afonso (esq.), vereador João Marcos, Leo e Kiko.
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