Até “ex-empresários” querem se aproveitar da Lei Pelé.
No blog do Perrone informações bem interessantes sobre os altos interesse$ no mundo do futebol. Vejam as senhoras e senhores a força que a Lei Pelé deu aos empresários comerciantes de jogadores, que hoje dominam o futebol brasileiro, tanto na base quanto no profissional. A maioria nunca chutou uma bola, mas ganha muito mais que a maioria dos atletas. Se clubes com corpos jurídicos fortes têm de se virar para não serem lesados, imaginem os pequenos país afora, quase todos morrendo nas mãos dessa turma ou perdendo jovens jogadores, ainda na formação já que a lei favorece mais aos atravessadores do que o próprio jogador ou ao seu formador.
Neste caso contado pelo Perrone, acredito que o Atlético sairá vitorioso, porque tem um corpo jurídico da prateleira de cima, mas, dá trabalho e quando se fala em “justiça”, tudo pode acontecer. É aquela história: o sujeito joga o barro na parede, se colar, colou! E muitas vezes, cola.
* “Empresários tentam na Justiça bloquear pagamento do Corinthians ao Galo”
Os ex-empresários de Giovanni Augusto tentam na Justiça fazer com que o Corinthians deposite em juízo a última parcela da compra do jogador junto ao Atlético-MG. A prestação de 708.750 euros vence no próximo domingo.
Na última quarta, Roberto Mafra Vincentini e a Empenho Consultoria e participações, de propriedade de Marcos Trabulsi Ashcar, entraram com um recurso contra decisão da Justiça de Minas Gerais, em primeira instância. A sentença negou liminar para que o pagamento ou 22,5% dele seja feito em juízo. Agora eles aguardam nova manifestação da Justiça.
Os dois alegam que apresentaram o meia ao Galo e que o clube renovou o contrato do jogador em fevereiro de 2016 sem consultar a dupla. E que, além disso, o clube fez uma nova divisão dos direitos econômicos ignorando os 22,5% que pertenciam a eles. Os autores da ação afirmam que o time mineiro tinha obrigação contratual de consultar os parceiros antes de alterações e de manter seus percentuais.
O Atlético, porém, nega a existência da dívida. “Havia um compromisso de repassar o equivalente à fatia deles se o jogador fosse vendido até maio de 2015. A prorrogação do contrato não alterava esse acordo. Só que a negociação com o Corinthians foi depois desse prazo, então, eles deixaram de ter participação.”, disse ao blog Lásaro Candido da Cunha, diretor jurídico do Atlético.
O Corinthians comprou 50% dos direitos de Giovanni no início de 2016. Vale lembrar que hoje a Fifa veta a venda empresas ou empresários como parceiros nos direitos econômicos de jogadores, mas a operação era permitida quando os empresários selaram o acordo com o Galo.
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