Obrigado ao Pedro Vitor, que comentou no blog, logo após Cruzeiro 0 x 3 Atlético-PR:
* “… Gostei mesmo foi da entrevista do Paulo Autuori após a partida para o Galvão Bueno. Ele disse que as partidas as segundas atrapalha ainda mais o já conturbado calendário brasileiro. E mesmo o Galvão insistindo , Autuori não cedeu a pressão e deixou seu ponto de vista no ar.
Entrevistas após o jogo diretamente pra rede Globo no caso a Sport TV no programa Bem Amigos. Os jogadores sem tomar banho bem no clima do jogo, que que o dinheiro não faz hein!?”
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O comentarista de cinema e TV, Odair Brazil, deu detalhes do diálogo no programa:
“…Galvão anunciou a entrada ao vivo de Autuori com empolgação, dizendo que o programa — por também ser na segunda — tinha dado sorte para o Atlético Paranaense. E aí já veio o balde de água fria: “Perdão por eu colocar as coisas. Você me conhece já há algum tempo e são situações conceituais. Acho importante que haja um contraponto, uma divergência de ideias. Não tem nada com o lado pessoal. Mas sou do tempo em que a gente tinha certeza sobre os dias dos jogos e que não existiam jogos segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado e domingo. Minha preocupação com o futebol brasileiro é a vulgarização que está ocorrendo”.
Galvão, que já criticou várias vezes a CBF no ar, dessa vez defendeu a entidade: “A ideia da segunda-feira começa pelo horário das 20h, que todo mundo acha bom. Existe também uma reclamação dos clubes, de que os patrocinadores aparecem pouco e, você sabe que eles pagam seu salário, o meu também e o de todo mundo. Olha que bacana todo mundo aparecendo. Você falou em futebol bem pensado e foi algo bem pensado, mas assim são os debates. Respeito sua forma de pensar”.
Acontece que Autuori não se deu por vencido e retrucou: “A questão não é jogar segunda-feira. É a racionalidade do calendário. Agora outra coisa é jogar na segunda, terça, quarta, quinta. Está provado que você não recupera os jogadores. Na CBF será que alguém estuda isso? Eu como profissional acho que nós temos que ser respeitados”.
Para finalizar a saia justa, Galvão disse que respeita a divergência e o modo de pensar de Autuori…”
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