Enquanto o metrô não fica pronto o BRT atende perfeitamente a quem precisa chegar à Barra da Tijuca. Este ponto está a alguns metros dos portões do Parque Olímpico, como deveria ser para quem quisesse ao Mineirão, na Pampulha, por exemplo. Mas isso é sonhar demais em nossa Belzonte!

Tirados os tapumes da maioria das obras o que se vê são novas e belas praças, sistema de transporte público que faz lembrar alguns dos melhores do mundo (mesmo sem ainda estar totalmente concluído), antigos pontos turísticos revitalizados, ruas e avenidas reformadas e milhões de reais, dólares, euros e outras moedas entrando através de turistas e delegações esportivas de países do mundo inteiro. O Rio e o seu povo merecem!

Nós que sonhamos com uma mísera linha de metrô em Belo Horizonte para 2014, ficamos chupando o dedo, mas fazer o quê? Até hoje a BR-381 continua matando e a duplicação dela é prioridade há pelo menos 30 anos. Quando tivermos governantes e parlamentares mais competentes no poder, quem sabe esta obra e a do metrô saem do papel?

O Rio também ganhou equipamentos esportivos de primeiríssima linha. Mas aí é uma outra história, já que estes fantásticos ginásios, piscinas, estádios e pistas têm destinação e futuro incertos a partir de 21 de setembro, quando terminarem os jogos paraolímpicos. Certamente teremos muitos novos “elefantes brancos” e monstrengos de concreto gerando despesas públicas que se juntarão a vários estádios feitos ou reformados para o Mundial de 2014. Menos mal, que a Olimpíada teve menos gastos municipais, estaduais e federais do que a Copa. Números e falcatruas que só ficaremos sabendo daqui há algum tempo, quando uma operação tipo Lava Jato (se houver), puser tudo às claras.